Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
O destino terminou por unir Aécio Neves e Jair Bolsonaro no noticiário político-policial, cada um à sua maneira, por razões distintas.
A Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão em imóveis de Aécio e da irmã Andréa no Rio de Janeiro e em Minas Gerais. Em 2019, Aécio assume uma vaga na Câmara dos Deputados.
A operação, chamada de Ross, surgiu a partir de delação de executivos da J&F e apura denúncias de compra de apoio político.
Aécio teria adquirido o apoio do Solidariedade por R$ 15 milhões e empresários paulistas ajudaram com doações de campanha e caixa 2 através de notas frias.
O velho Paulinho da Força (SD-SP) também foi alvo em São Paulo. São investigados ainda outras figuras que brilharam no impeachment como Agripino Maia (DEM-RN) e Antonio Anastasia (PSDB-MG), além de Cristiane Brasil (PTB-RJ), filha de Roberto Jefferson.
Aécio hoje é morto vivo político, mas antes de se suicidar embarcando no golpe com sua turma era a grande esperança branca da direita.
Quem acabou assumindo seu papel de antipetista foi Bolsonaro, vendido como “outsider” (apesar dos 30 anos mamando no Estado com os filhos) e incorruptível caçador de comunistas.
Jair e seus “garotos” agora se vêem às voltas com o escândalo da citação do ex-assessor de Flávio no Coaf.
A movimentação suspeita de R$ 1,2 milhão chamou atenção do órgão, que descobriu um repasse de R$ 24 mil para a futura primeira dama Michelle.
Ninguém deu explicação convincente e a enrolação desgraçada em família só piora com as novas revelações.
Fabrício Queiroz ainda vai falar e não cairá sozinho.
Há quatro anos, Bolsonaro deu entrevista à revista InfoMoney em que falou do mineirinho.
“O Eduardo Campos está um pouco tímido em suas propostas e estratégias enquanto o Aécio Neves já se mostra muito mais simpático e agressivo. Eu sou uma oposição muito melhor que qualquer um dos dois, mas, se eu não for candidato, simpatizo muito mais com o Aécio, que é o representante da direita atualmente”, declarou.
“Se eu não conseguir me candidatar, quero ser vice de Aécio Neves. Claro, nada disso nunca entrou em pauta e nunca ninguém falou sobre isso, mas seria uma grande honra para mim”.
Como no caso de Aécio, daqui a menos de um ano você não vai achar ninguém que votou em Bolsonaro para presidente.
A Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão em imóveis de Aécio e da irmã Andréa no Rio de Janeiro e em Minas Gerais. Em 2019, Aécio assume uma vaga na Câmara dos Deputados.
A operação, chamada de Ross, surgiu a partir de delação de executivos da J&F e apura denúncias de compra de apoio político.
Aécio teria adquirido o apoio do Solidariedade por R$ 15 milhões e empresários paulistas ajudaram com doações de campanha e caixa 2 através de notas frias.
O velho Paulinho da Força (SD-SP) também foi alvo em São Paulo. São investigados ainda outras figuras que brilharam no impeachment como Agripino Maia (DEM-RN) e Antonio Anastasia (PSDB-MG), além de Cristiane Brasil (PTB-RJ), filha de Roberto Jefferson.
Aécio hoje é morto vivo político, mas antes de se suicidar embarcando no golpe com sua turma era a grande esperança branca da direita.
Quem acabou assumindo seu papel de antipetista foi Bolsonaro, vendido como “outsider” (apesar dos 30 anos mamando no Estado com os filhos) e incorruptível caçador de comunistas.
Jair e seus “garotos” agora se vêem às voltas com o escândalo da citação do ex-assessor de Flávio no Coaf.
A movimentação suspeita de R$ 1,2 milhão chamou atenção do órgão, que descobriu um repasse de R$ 24 mil para a futura primeira dama Michelle.
Ninguém deu explicação convincente e a enrolação desgraçada em família só piora com as novas revelações.
Fabrício Queiroz ainda vai falar e não cairá sozinho.
Há quatro anos, Bolsonaro deu entrevista à revista InfoMoney em que falou do mineirinho.
“O Eduardo Campos está um pouco tímido em suas propostas e estratégias enquanto o Aécio Neves já se mostra muito mais simpático e agressivo. Eu sou uma oposição muito melhor que qualquer um dos dois, mas, se eu não for candidato, simpatizo muito mais com o Aécio, que é o representante da direita atualmente”, declarou.
“Se eu não conseguir me candidatar, quero ser vice de Aécio Neves. Claro, nada disso nunca entrou em pauta e nunca ninguém falou sobre isso, mas seria uma grande honra para mim”.
Como no caso de Aécio, daqui a menos de um ano você não vai achar ninguém que votou em Bolsonaro para presidente.
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