Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
Chega a ser inacreditável que o ex-juiz Sergio Moro ainda não tenha vindo a público se pronunciar sobre o Laranjão, escândalo envolvendo movimentação suspeitíssima e milionária na conta de ex-motorista, segurança e assessor – tudo junto – do filho de Bolsonaro. Cadê o moralismo fajuto desse sujeito? Cadê a indignação dele com a corrupção. Caiu a máscara!
O primeiro grande escândalo do governo Bolsonaro começa antes mesmo da posse do presidente eleito. E já tem potencial para desmascarar meio mundo, a começar pelo juiz Sergio Moro, desde já o futuro homem-forte do novo governo.
Mas antes de falar de Moro, há que lembrar a cena patética do enroladíssimo ministro-chefe da Casa Civil de Bolsonaro, Onyx Lorenzoni: em vez de responder a uma simples pergunta sobre a origem do 1,2 milhão de reais que transitou pela conta do motorista de Flávio Bolsonaro, Lorenzoni xingou os repórteres, acusou o PT e deixou a entrevista no meio.
Questionado sobre a origem do dinheiro, Lorenzoni se enfureceu.
“Eu lá sou investigador? Qual é a origem do dinheiro? Quando o senhor [repórter que havia feito a pergunta] recebeu este mês? Não tem cabimento essa sua pergunta”, esbravejou o ministro, antes de abandonar a entrevista. "Um milhão eu não recebi”, respondeu o repórter.
Mas ninguém pode se surpreender com esse sujeito. Afinal, ele é criminoso confesso. No primeiro semestre, admitiu ter recebido dinheiro sujo da JBS.
O que deveria chocar – mas não choca quem é bem informado – é a postura do ex-juiz Sergio Moro.
Ele, que disse que virou ministro de Bolsonaro para melhor combater a corrupção, na verdade acaba de mostrar que seu objetivo é bem diferente do que alegou, pois se calou, vergonhosamente, sobre a denúncia do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) que atinge a família Bolsonaro inteira, já que dinheiro suspeito foi parar nas mãos da mulher do presidente eleito.
Na verdade, só por participar do governo Bolsonaro o ex-juiz já deixa ver que combater a corrupção não é – nem nunca foi – seu objetivo, já que defendeu um membro do novo governo que CONFESSOU ter recebido dinheiro de corrupção.
Moro diz ter “confiança” em Lorenzoni, de modo que acha que não há o que questionar, mas não é o que pensa o Supremo Tribunal Federal, que já abriu investigação contra o futuro chefe da Casa Civil de Bolsonaro.
O governo Bolsonaro será bom para o Brasil. Não, eu não estou louco. A corrupção desenfreada e a hipocrisia escancarada do novo governo vão tratar de mostrar ao povo que cometeu essa cretinice de elegê-lo que política é coisa séria e que votar em um picareta como Bolsonaro só por raiva do PT é coisa de idiota.
Confira a matéria em vídeo [aqui].
Chega a ser inacreditável que o ex-juiz Sergio Moro ainda não tenha vindo a público se pronunciar sobre o Laranjão, escândalo envolvendo movimentação suspeitíssima e milionária na conta de ex-motorista, segurança e assessor – tudo junto – do filho de Bolsonaro. Cadê o moralismo fajuto desse sujeito? Cadê a indignação dele com a corrupção. Caiu a máscara!
O primeiro grande escândalo do governo Bolsonaro começa antes mesmo da posse do presidente eleito. E já tem potencial para desmascarar meio mundo, a começar pelo juiz Sergio Moro, desde já o futuro homem-forte do novo governo.
Mas antes de falar de Moro, há que lembrar a cena patética do enroladíssimo ministro-chefe da Casa Civil de Bolsonaro, Onyx Lorenzoni: em vez de responder a uma simples pergunta sobre a origem do 1,2 milhão de reais que transitou pela conta do motorista de Flávio Bolsonaro, Lorenzoni xingou os repórteres, acusou o PT e deixou a entrevista no meio.
Questionado sobre a origem do dinheiro, Lorenzoni se enfureceu.
“Eu lá sou investigador? Qual é a origem do dinheiro? Quando o senhor [repórter que havia feito a pergunta] recebeu este mês? Não tem cabimento essa sua pergunta”, esbravejou o ministro, antes de abandonar a entrevista. "Um milhão eu não recebi”, respondeu o repórter.
Mas ninguém pode se surpreender com esse sujeito. Afinal, ele é criminoso confesso. No primeiro semestre, admitiu ter recebido dinheiro sujo da JBS.
O que deveria chocar – mas não choca quem é bem informado – é a postura do ex-juiz Sergio Moro.
Ele, que disse que virou ministro de Bolsonaro para melhor combater a corrupção, na verdade acaba de mostrar que seu objetivo é bem diferente do que alegou, pois se calou, vergonhosamente, sobre a denúncia do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) que atinge a família Bolsonaro inteira, já que dinheiro suspeito foi parar nas mãos da mulher do presidente eleito.
Na verdade, só por participar do governo Bolsonaro o ex-juiz já deixa ver que combater a corrupção não é – nem nunca foi – seu objetivo, já que defendeu um membro do novo governo que CONFESSOU ter recebido dinheiro de corrupção.
Moro diz ter “confiança” em Lorenzoni, de modo que acha que não há o que questionar, mas não é o que pensa o Supremo Tribunal Federal, que já abriu investigação contra o futuro chefe da Casa Civil de Bolsonaro.
O governo Bolsonaro será bom para o Brasil. Não, eu não estou louco. A corrupção desenfreada e a hipocrisia escancarada do novo governo vão tratar de mostrar ao povo que cometeu essa cretinice de elegê-lo que política é coisa séria e que votar em um picareta como Bolsonaro só por raiva do PT é coisa de idiota.
Confira a matéria em vídeo [aqui].
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