Editorial do site Vermelho:
Terminou neste domingo (10), em Salvador (BA), o primeiro grande evento do movimento popular em defesa Brasil, dos direitos do povo e da democracia e contra o governo retrógrado de Jair Bolsonaro. Com a participação de estudantes de todo o Brasil, a 11ª Bienal da UNE, pela primeira vez, foi organizada por uma parceria da União Nacional de Estudantes com a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e a Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG).
"Ninguém solta a mão de ninguém” - este ânimo se refletiu na ‘’Carta de Salvador’’, aprovada no encontro, assinada pelas três grandes organizações do movimento estudantil.
Terminou neste domingo (10), em Salvador (BA), o primeiro grande evento do movimento popular em defesa Brasil, dos direitos do povo e da democracia e contra o governo retrógrado de Jair Bolsonaro. Com a participação de estudantes de todo o Brasil, a 11ª Bienal da UNE, pela primeira vez, foi organizada por uma parceria da União Nacional de Estudantes com a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e a Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG).
"Ninguém solta a mão de ninguém” - este ânimo se refletiu na ‘’Carta de Salvador’’, aprovada no encontro, assinada pelas três grandes organizações do movimento estudantil.
A carta rejeita o autoritarismo e a ameaça fascista que ronda os brasileiros, prega a unidade e resistência contra esta ameaça e clama pela luta contra a política econômica ultraliberal, as privatizações, o Estado mínimo, pela revogação da Emenda Constitucional congela os gastos sociais do governo durante 20 anos, contra a perseguição política e encarceramento do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva e protesta contra os assassinatos de Marielle Franco e Anderson e contra as ameaças que levaram o deputado federal eleito Jean Wyllys ao exílio
A juventude e os estudantes sempre estiveram na vanguarda das lutas pela democracia e pela independência do Brasil. Na década de 1940, tiveram papel de destaque na indignação popular contra os ataques da marinha nazista que, em 1942, afundaram navios de passageiros em águas territoriais brasileiras. E se juntaram ao povo na luta pela formação da Força Expedicionária Brasileira e pela declaração de guerra contra as potências nazi-fascistas.
No final daquela década, os estudantes estiveram na vanguarda da campanha O Petróleo é Nosso que terminou com a criação, por Getúlio Vargas, da Petrobras, em 1953. Mais tarde, durante o governo democrático de João Goulart, assumiram novamente seu protagonismo na epopeia do povo brasileiro. A UNE destacou-se em campanhas de alfabetização e de cultura popular, como o Centro Popular de Cultura (CPC). Após o golpe de estado que depôs o presidente Goulart e iniciou a ditadura militar no Brasil, em 1964, assumiram um papel de destaque na resistência democrática. Pagaram alto preço pela ousadia, enfrentando prisões, perseguições, torturas e o assassinato de dirigentes, como Honestino Guimarães, Helenira Resende, Alexandre Vanucchi, entre tantos outros.
Nos dias atuais, a juventude retoma este papel e convoca as forças democráticas, progressistas e patrióticas para se unirem contra o retrocesso que ameaça novamente o país.
A juventude e os estudantes sempre estiveram na vanguarda das lutas pela democracia e pela independência do Brasil. Na década de 1940, tiveram papel de destaque na indignação popular contra os ataques da marinha nazista que, em 1942, afundaram navios de passageiros em águas territoriais brasileiras. E se juntaram ao povo na luta pela formação da Força Expedicionária Brasileira e pela declaração de guerra contra as potências nazi-fascistas.
No final daquela década, os estudantes estiveram na vanguarda da campanha O Petróleo é Nosso que terminou com a criação, por Getúlio Vargas, da Petrobras, em 1953. Mais tarde, durante o governo democrático de João Goulart, assumiram novamente seu protagonismo na epopeia do povo brasileiro. A UNE destacou-se em campanhas de alfabetização e de cultura popular, como o Centro Popular de Cultura (CPC). Após o golpe de estado que depôs o presidente Goulart e iniciou a ditadura militar no Brasil, em 1964, assumiram um papel de destaque na resistência democrática. Pagaram alto preço pela ousadia, enfrentando prisões, perseguições, torturas e o assassinato de dirigentes, como Honestino Guimarães, Helenira Resende, Alexandre Vanucchi, entre tantos outros.
Nos dias atuais, a juventude retoma este papel e convoca as forças democráticas, progressistas e patrióticas para se unirem contra o retrocesso que ameaça novamente o país.
O documento aprovado neste domingo por mais de cinco mil jovens é fiel a esta tradição democrática e patriótica. Defende a construção de uma ampla frente em defesa do Brasil e em oposição radical ao governo direitista de Jair Bolsonaro, que una todos as forças que percebem a gravidade do momento que o Brasil vive.
A Carta lembra que a UNE atravessou mais de oitenta anos enfrentando as adversidades de cada geração - sobretudo a ditadura militar de 1964 - por unir, em sua organização, a grande diversidade de correntes políticas que atuam nas universidades. Essa diversidade, diz, é uma grande riqueza para os estudantes e faz com que a UNE seja uma grande síntese do Brasil. Ela marcou sua trajetória pela luta democrática e comemora, agora, os 40 anos da reconquista da legalidade, em 1979, que fora cassada pela ditadura militar.
"Vai avançar a unidade popular" - entoava o grande coro de milhares de vozes. "Em unidade, as entidades máximas de representação estudantil do Brasil saem de Salvador desafiadas a organizar uma grande frente para resistir às investidas neoliberais e conservadoras que enfrentamos em tempos tão obscuros. Assim como as mulheres foram o exemplo de luta contra Bolsonaro, vamos todos de mãos dadas ser linha de frente da resistência". (...) "A tarefa da nossa geração é ampliar o diálogo, aparar as divergências e fortalecer a organização em torno da defesa de nossa soberania, os direitos sociais e a democracia", diz a carta da juventude estudantil brasileira.
A Carta lembra que a UNE atravessou mais de oitenta anos enfrentando as adversidades de cada geração - sobretudo a ditadura militar de 1964 - por unir, em sua organização, a grande diversidade de correntes políticas que atuam nas universidades. Essa diversidade, diz, é uma grande riqueza para os estudantes e faz com que a UNE seja uma grande síntese do Brasil. Ela marcou sua trajetória pela luta democrática e comemora, agora, os 40 anos da reconquista da legalidade, em 1979, que fora cassada pela ditadura militar.
"Vai avançar a unidade popular" - entoava o grande coro de milhares de vozes. "Em unidade, as entidades máximas de representação estudantil do Brasil saem de Salvador desafiadas a organizar uma grande frente para resistir às investidas neoliberais e conservadoras que enfrentamos em tempos tão obscuros. Assim como as mulheres foram o exemplo de luta contra Bolsonaro, vamos todos de mãos dadas ser linha de frente da resistência". (...) "A tarefa da nossa geração é ampliar o diálogo, aparar as divergências e fortalecer a organização em torno da defesa de nossa soberania, os direitos sociais e a democracia", diz a carta da juventude estudantil brasileira.
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