Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Já virou chover no molhado dizer que os lucros dos bancos no Brasil é obsceno.
Nem o “golden shower” de Jair Bolsonaro é tão chocante.
Desta vez, no ano “mixuruca” de 2018, com a economia estagnada, eles passaram de todos os limites.
R$ 98,5 bilhões de lucro em um ano é acima de qualquer limite compreensível.
É suficiente para cobrir todo o R$ 1 trilhão, em dez anos, que Paulo Guedes diz ser necessário para dar ao país “potência fiscal” para resolver todos os seus problemas
E é um lucro que, pela legislação brasileira, não vai pagar um centavo de imposto ao ser transferido para seus acionistas. Exagero ao chamar de pornográfico?
10% de imposto sobre esta montanha de dinheiro daria para cobrir toda a economia que se pretende fazer tirando o benefício de idosos e deficientes.
Mas isso, claro, é heresia e hoje os bancos ganharam ainda “de presente” a autonomia do Banco Central.
A taxa de juros oficial, 6,5% ao ano, é uma ficção, na economia real ela é seis ou sete vezes maior para as empresas e 30 a 40 vezes isso para um crédito ao consumo, essencial para reativar a economia.
Alguém acha que um setor que tem uma “mala” deste tamanho não vai fazer gato e sapato da autoridade monetária?
Já virou chover no molhado dizer que os lucros dos bancos no Brasil é obsceno.
Nem o “golden shower” de Jair Bolsonaro é tão chocante.
Desta vez, no ano “mixuruca” de 2018, com a economia estagnada, eles passaram de todos os limites.
R$ 98,5 bilhões de lucro em um ano é acima de qualquer limite compreensível.
É suficiente para cobrir todo o R$ 1 trilhão, em dez anos, que Paulo Guedes diz ser necessário para dar ao país “potência fiscal” para resolver todos os seus problemas
E é um lucro que, pela legislação brasileira, não vai pagar um centavo de imposto ao ser transferido para seus acionistas. Exagero ao chamar de pornográfico?
10% de imposto sobre esta montanha de dinheiro daria para cobrir toda a economia que se pretende fazer tirando o benefício de idosos e deficientes.
Mas isso, claro, é heresia e hoje os bancos ganharam ainda “de presente” a autonomia do Banco Central.
A taxa de juros oficial, 6,5% ao ano, é uma ficção, na economia real ela é seis ou sete vezes maior para as empresas e 30 a 40 vezes isso para um crédito ao consumo, essencial para reativar a economia.
Alguém acha que um setor que tem uma “mala” deste tamanho não vai fazer gato e sapato da autoridade monetária?
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