domingo, 21 de abril de 2019

Racista do Santos pede afastamento

Adilson Durante Filho
Por Altamiro Borges

O jornal ‘A Tribuna’ confirmou neste sábado (20) que “Adilson Durante Filho entrou com pedido de renúncia do cargo de conselheiro do Santos Futebol Clube pelo triênio 2018 a 2020 e afastamento definitivo do quadro associativo do clube... Ele teve um áudio vazado na última quinta-feira, no qual faz comentários com teor racista. Após o áudio circular pelas redes sociais, torcedores do Santos pediram por sua expulsão do clube. Adilson também ocupava o cargo de secretário-adjunto de Turismo da cidade de Santos [no litoral de São Paulo]. Inicialmente, ele pediu licença não remunerada. No entanto, na sexta-feira, a administração municipal confirmou a sua exoneração’.

No áudio que viralizou nas redes sociais, o sujeito elitista rosna seu preconceito racial – típico da cloaca burguesa com sua mentalidade escravocrata e da chamada “classe mérdia” com sua postura egoísta. Entre outros absurdos, ele afirma que não se deve confiar nos pardos:

“Desses caras, tem que desconfiar de todos. Todos que tu conhecer. Essa cor é uma mistura de uma raça que não tem caráter. É verdade, isso é estudo. Todo pardo, todo mulato, tem que tomar cuidado... Estou dizendo mulato brasileiro, entendeu, dos pardos brasileiros. São todos mau caráter. Não tem um que não seja”.

Logo após o vazamento, a diretoria do Santos Futebol Clube divulgou uma nota oficial. Sem citar o caso nominalmente, ela afirma que o time “sempre foi um dos símbolos mais fortes do combate ao racismo" e manifesta “absoluto repúdio a qualquer forma de discriminação”. 

Já o prefeito de Santos, o tucano Paulo Alexandre Barbosa, até vacilou na reação e somente pediu os “esclarecimentos devidos” ao seu secretário-adjunto. Na sequência, temendo maior desgaste de imagem, ele decidiu exonerar o racista. 

Já o diretório municipal do PSD apressou-se em informar que Adilson Durante não integraria mais o partido, que é comandado nacionalmente pelo astuto e camaleônico Gilberto Kassab.

0 comentários: