Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
A vergonha do judiciário chegou a tal ponto que até o reacionaríssimo Merval Pereira, que defende a reforma da Previdência com mais furor que o Paulo Guedes, ficou acanhado com o “oferecido” presidente do Supremo, Dias Toffoli, que andou falando num “pacto” com Jair Bolsonaro para garantir o massacre dos direitos sociais, como escrevi aqui, há três dias.
Em sua coluna de hoje em O Globo, o autoproclamado ministro honorário do Supremo diz:
Até mesmo um esdrúxulo pacto entre os três poderes, Executivo, Legislativo e Judiciário está sendo negociado, em apoio à reforma da Previdência. Estranhável que o Judiciário, através do presidente do Supremo Tribunal Federal Dias Toffoli, faça parte desse pacto, já que o STF certamente receberá várias contestações, seja qual for a reforma aprovada.
Estranho, Merval?
Acho que você, como eu, está ficando velho e pensando ainda que Supremo é lugar de decoro.
Isso já acabou faz tempo, com seus heróis Gilmar Mendes e Joaquim Barbosa. Esqueceu, aliás, que você foi um dos que ajudou a acabar com ele, ditando do alto de sua cátedra como os ministros deveriam julgar?
Quantas vezes você destilou rancor de Celso de Mello que, apesar de conservador, não se curvou às pressões da mídia no caso dos embargos de declaração da Ação Penal 470?
Agora o tempo é outro, é o do churrasquinho na casa do Rodrigo Maia, onde serviram no espeto os direitos do povo brasileiro e nem assim conseguiram a “paz da barriga cheia”, porque todo mundo quer ser o dono da faca, mas ninguém quer os respingos de sangue.
Aliás, dizendo que a Constituição tem “texto demais“, quem sabe Toffoli ajuda a arrancar algumas páginas. Sempre pode servir de guardanapo, para limpar a boca, depois de devorados os direitos do “zé povinho”, não é?
A vergonha do judiciário chegou a tal ponto que até o reacionaríssimo Merval Pereira, que defende a reforma da Previdência com mais furor que o Paulo Guedes, ficou acanhado com o “oferecido” presidente do Supremo, Dias Toffoli, que andou falando num “pacto” com Jair Bolsonaro para garantir o massacre dos direitos sociais, como escrevi aqui, há três dias.
Em sua coluna de hoje em O Globo, o autoproclamado ministro honorário do Supremo diz:
Até mesmo um esdrúxulo pacto entre os três poderes, Executivo, Legislativo e Judiciário está sendo negociado, em apoio à reforma da Previdência. Estranhável que o Judiciário, através do presidente do Supremo Tribunal Federal Dias Toffoli, faça parte desse pacto, já que o STF certamente receberá várias contestações, seja qual for a reforma aprovada.
Estranho, Merval?
Acho que você, como eu, está ficando velho e pensando ainda que Supremo é lugar de decoro.
Isso já acabou faz tempo, com seus heróis Gilmar Mendes e Joaquim Barbosa. Esqueceu, aliás, que você foi um dos que ajudou a acabar com ele, ditando do alto de sua cátedra como os ministros deveriam julgar?
Quantas vezes você destilou rancor de Celso de Mello que, apesar de conservador, não se curvou às pressões da mídia no caso dos embargos de declaração da Ação Penal 470?
Agora o tempo é outro, é o do churrasquinho na casa do Rodrigo Maia, onde serviram no espeto os direitos do povo brasileiro e nem assim conseguiram a “paz da barriga cheia”, porque todo mundo quer ser o dono da faca, mas ninguém quer os respingos de sangue.
Aliás, dizendo que a Constituição tem “texto demais“, quem sabe Toffoli ajuda a arrancar algumas páginas. Sempre pode servir de guardanapo, para limpar a boca, depois de devorados os direitos do “zé povinho”, não é?
0 comentários:
Postar um comentário