A hashtag #ForaSantosCruz foi um dos assuntos mais comentados no Twitter neste fim de semana. O movimento reflete a crise entre olavistas e militares que se acentua desde o mês passado, depois que o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Alberto dos Santos Cruz, criticou o uso das redes sociais por parte do governo, pedindo mais cuidado com seu uso.
Santos Cruz, responsável pela Secretaria de Governo, que engloba a Secretaria de Comunicação, dona de um orçamento de 150 milhões de reais, quer manter a diretriz e o controle de gastos com publicidade do governo. Defende “responsabilidade” com dinheiro público e é crítico ao uso das redes sociais por integrantes do governo. “Essa possibilidade de hoje todo mundo se comunicar com todo mundo pode ajudar, mas também pode tumultuar. O que eu tenho a dizer é que as pessoas tenham muito cuidado com a utilização dessas mídias sociais, que não ataquem outras pessoas, que não façam disso uma arma para a discórdia”, disse.
As mídias sociais foram, sem dúvida, importantes no momento da eleição para propagar as ideias de Bolsonaro, mas, passado o período eleitoral, o governo deveria estar mais preocupado com sua articulação política, cuja responsabilidade é da Secretaria do Governo, que vê risco no uso das redes sociais.
De olho nas verbas de publicidade governamental, que estão sob a responsabilidade do general Santos Cruz, e para ampliar sua influência na Esplanada dos Ministérios, Olavo de Carvalho, o chamado “guru” dos bolsonaristas, insiste nas provocações, com duras críticas ao núcleo militar pelas redes sociais. Elegeu como alvo da vez Santos Cruz, sobre quem diz que “está no governo para impedir que o presidente cumpra suas promessas de campanha”. O ministro tornou-se alvo não só de Olavo, mas também dos filhos de Bolsonaro, e o próprio presidente usou o Twitter para dizer que não haveria controle das redes, desautorizando publicamente seu ministro.
Bolsonaro minimizou a disputa e afirmou na tarde de ontem (06) que “Não existe grupo de militares e de Olavo aqui. Somos um time só”. Enquanto Jair Bolsonaro fazia essa afirmação, seu filho Eduardo Bolsonaro disse que quem não estiver “alinhado” a Jair Bolsonaro vai ser alvo de ataques nas redes sociais.
O vice-presidente Hamilton Mourão reagiu aos ataques de Olavo de Carvalho contra a cúpula militar. Para Mourão, as críticas de Olavo de Carvalho a Santos Cruz são "totalmente sem nexo" e disse que o melhor a fazer é ignorá-las. O ex-comandante do Exército, general da reserva Eduardo Villas Bôas, representante da insatisfação dos militares no governo, também respondeu nessa terça-feira às críticas de Olavo de Carvalho dizendo que ele precisa “deixar o governo” e que Olavo “presta enorme desserviço ao país”.
Em resposta, Olavo disse que os militares, sem argumentos para rebater suas críticas, se escondem atrás de “um doente preso a uma cadeira de rodas”, referindo-se ao estado de saúde de Villas Boas. Em ação coordenada, com o chefe da Secretaria de Comunicação, Fábio Wajngarten, assessores e os filhos do presidente, Olavo disse não se importar com a opinião de integrantes do Executivo, que o criticam por desencadear crises no governo.
Na prática, Olavo de Carvalho aposta na permanência do conflito, desviando o foco do fracasso econômico do governo e da ausência de propostas políticas que possam manter unida a base que o elegeu.
Santos Cruz, responsável pela Secretaria de Governo, que engloba a Secretaria de Comunicação, dona de um orçamento de 150 milhões de reais, quer manter a diretriz e o controle de gastos com publicidade do governo. Defende “responsabilidade” com dinheiro público e é crítico ao uso das redes sociais por integrantes do governo. “Essa possibilidade de hoje todo mundo se comunicar com todo mundo pode ajudar, mas também pode tumultuar. O que eu tenho a dizer é que as pessoas tenham muito cuidado com a utilização dessas mídias sociais, que não ataquem outras pessoas, que não façam disso uma arma para a discórdia”, disse.
As mídias sociais foram, sem dúvida, importantes no momento da eleição para propagar as ideias de Bolsonaro, mas, passado o período eleitoral, o governo deveria estar mais preocupado com sua articulação política, cuja responsabilidade é da Secretaria do Governo, que vê risco no uso das redes sociais.
De olho nas verbas de publicidade governamental, que estão sob a responsabilidade do general Santos Cruz, e para ampliar sua influência na Esplanada dos Ministérios, Olavo de Carvalho, o chamado “guru” dos bolsonaristas, insiste nas provocações, com duras críticas ao núcleo militar pelas redes sociais. Elegeu como alvo da vez Santos Cruz, sobre quem diz que “está no governo para impedir que o presidente cumpra suas promessas de campanha”. O ministro tornou-se alvo não só de Olavo, mas também dos filhos de Bolsonaro, e o próprio presidente usou o Twitter para dizer que não haveria controle das redes, desautorizando publicamente seu ministro.
Bolsonaro minimizou a disputa e afirmou na tarde de ontem (06) que “Não existe grupo de militares e de Olavo aqui. Somos um time só”. Enquanto Jair Bolsonaro fazia essa afirmação, seu filho Eduardo Bolsonaro disse que quem não estiver “alinhado” a Jair Bolsonaro vai ser alvo de ataques nas redes sociais.
O vice-presidente Hamilton Mourão reagiu aos ataques de Olavo de Carvalho contra a cúpula militar. Para Mourão, as críticas de Olavo de Carvalho a Santos Cruz são "totalmente sem nexo" e disse que o melhor a fazer é ignorá-las. O ex-comandante do Exército, general da reserva Eduardo Villas Bôas, representante da insatisfação dos militares no governo, também respondeu nessa terça-feira às críticas de Olavo de Carvalho dizendo que ele precisa “deixar o governo” e que Olavo “presta enorme desserviço ao país”.
Em resposta, Olavo disse que os militares, sem argumentos para rebater suas críticas, se escondem atrás de “um doente preso a uma cadeira de rodas”, referindo-se ao estado de saúde de Villas Boas. Em ação coordenada, com o chefe da Secretaria de Comunicação, Fábio Wajngarten, assessores e os filhos do presidente, Olavo disse não se importar com a opinião de integrantes do Executivo, que o criticam por desencadear crises no governo.
Na prática, Olavo de Carvalho aposta na permanência do conflito, desviando o foco do fracasso econômico do governo e da ausência de propostas políticas que possam manter unida a base que o elegeu.
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