Por Altamiro Borges
Em matéria de Carlos Petrocilo e Diego Garcia, a Folha registrou na semana passada que Ronaldinho Gaúcho, “eleito duas vezes o melhor do mundo, está com 57 imóveis bloqueados, quatro deles penhorados, pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul por causa de multa ambiental de R$ 9,5 milhões. Além disso, tem R$ 7,8 milhões em protestos em três cartórios da capital gaúcha. Entre março e abril deste ano, ele teve dois protestos, um de R$ 6,3 milhões e outro de R$ 1 milhão, em razão de dívida ativa de Porto Alegre. No total, ele deve, em IPTU e TCL (Taxa de Coleta Domiciliar de Lixo) exatos R$ 9,91 milhões”.
Ainda segundo a devastadora reportagem, “com dois passaportes – ele tem cidadania espanhola – retidos, Ronaldinho Gaúcho não pode deixar o Brasil. O impedimento foi imposto pela Justiça em decorrência do não pagamento de multa determinada pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul ... A origem do bloqueio dos imóveis e dos passaportes é um inquérito instaurado pela Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente em 2009. O objetivo era averiguar danos ambientais causados por ele, seu irmão Roberto de Assis Moreira e a Reno Construções e Incorporações. Segundo o Ministério Público, a Reno construiu em área de preservação um trapiche de 142 metros, que liga o sítio do ex-jogador ao lago Guaíba, sem licença ambiental”.
Em janeiro de 2012, o juiz Mauro Caum Gonçalves, da 3ª Vara Cível de Porto Alegre, determinou a demolição do trapiche, da plataforma de pesca e da canalização na lagoa Guaíba em 30 dias, sob pena de multa diária de R$ 10 mil e R$ 50 mil por cada obra irregular. O juiz justificou o valor pelo fato do craque “possuir elevado patrimônio financeiro” e “sendo conhecida sua maneira de agir, pouco afeita às regras impostas”. O processo transitou em julgado em fevereiro de 2015, mas os irmãos não foram localizados na fase de cumprimento de ordem judicial. Devido ao “descaso dos réus”, o MP constituiu hipoteca sobre o sítio, mas que este já reunia "robusta dívida tributária". A Justiça determinou, então, o bloqueio dos 57 imóveis do ex-jogador.
A exemplo do craque Neymar, que está metido em agressões, rolos e que também possui imóveis bloqueados, recentemente Ronaldinho Gaúcho visitou o “capetão”. Em uma minúscula notinha, a Folha registrou o ocorrido: “O presidente Jair Bolsonaro recebeu nesta segunda-feira [17 de junho] o ex-jogador em Brasília. A visita foi registrada nas redes sociais de Bolsonaro. Ronaldinho foi um dos atletas ou ex-atletas que mostraram apoio público a Bolsonaro nas eleições presidenciais do ano passado. O ex-jogador publicou em seu Instagram uma foto em que usava camiseta amarela com seu nome e o número 17, o mesmo do então candidato do PSL”.
Será que o ex-craque foi negociar alguma ajudinha do “capetão”, que segue o sagrado lema da “família – dele e dos amigos – acima de tudo”?
Em matéria de Carlos Petrocilo e Diego Garcia, a Folha registrou na semana passada que Ronaldinho Gaúcho, “eleito duas vezes o melhor do mundo, está com 57 imóveis bloqueados, quatro deles penhorados, pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul por causa de multa ambiental de R$ 9,5 milhões. Além disso, tem R$ 7,8 milhões em protestos em três cartórios da capital gaúcha. Entre março e abril deste ano, ele teve dois protestos, um de R$ 6,3 milhões e outro de R$ 1 milhão, em razão de dívida ativa de Porto Alegre. No total, ele deve, em IPTU e TCL (Taxa de Coleta Domiciliar de Lixo) exatos R$ 9,91 milhões”.
Ainda segundo a devastadora reportagem, “com dois passaportes – ele tem cidadania espanhola – retidos, Ronaldinho Gaúcho não pode deixar o Brasil. O impedimento foi imposto pela Justiça em decorrência do não pagamento de multa determinada pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul ... A origem do bloqueio dos imóveis e dos passaportes é um inquérito instaurado pela Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente em 2009. O objetivo era averiguar danos ambientais causados por ele, seu irmão Roberto de Assis Moreira e a Reno Construções e Incorporações. Segundo o Ministério Público, a Reno construiu em área de preservação um trapiche de 142 metros, que liga o sítio do ex-jogador ao lago Guaíba, sem licença ambiental”.
Em janeiro de 2012, o juiz Mauro Caum Gonçalves, da 3ª Vara Cível de Porto Alegre, determinou a demolição do trapiche, da plataforma de pesca e da canalização na lagoa Guaíba em 30 dias, sob pena de multa diária de R$ 10 mil e R$ 50 mil por cada obra irregular. O juiz justificou o valor pelo fato do craque “possuir elevado patrimônio financeiro” e “sendo conhecida sua maneira de agir, pouco afeita às regras impostas”. O processo transitou em julgado em fevereiro de 2015, mas os irmãos não foram localizados na fase de cumprimento de ordem judicial. Devido ao “descaso dos réus”, o MP constituiu hipoteca sobre o sítio, mas que este já reunia "robusta dívida tributária". A Justiça determinou, então, o bloqueio dos 57 imóveis do ex-jogador.
A exemplo do craque Neymar, que está metido em agressões, rolos e que também possui imóveis bloqueados, recentemente Ronaldinho Gaúcho visitou o “capetão”. Em uma minúscula notinha, a Folha registrou o ocorrido: “O presidente Jair Bolsonaro recebeu nesta segunda-feira [17 de junho] o ex-jogador em Brasília. A visita foi registrada nas redes sociais de Bolsonaro. Ronaldinho foi um dos atletas ou ex-atletas que mostraram apoio público a Bolsonaro nas eleições presidenciais do ano passado. O ex-jogador publicou em seu Instagram uma foto em que usava camiseta amarela com seu nome e o número 17, o mesmo do então candidato do PSL”.
Será que o ex-craque foi negociar alguma ajudinha do “capetão”, que segue o sagrado lema da “família – dele e dos amigos – acima de tudo”?
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