Por Aloisio Morais, no site Jornalistas Livres:
Todo ano acontece a mesma coisa: a Vale trata de colocar fogo na mata junto à Cachoeira da Jangada, entre Córrego do Feijão e Casa Branca, distritos de Brumadinho, segundo os atentos moradores vizinhos. O objetivo já se sabe: destruir a mata para que a empresa possa obter autorização dos órgãos ambientais para expandir a extração de minério de ferro, que ainda há muito por lá. Foi ali perto que estourou a barragem que matou 248 pessoas no fatídico dia 25 de janeiro. Ainda há 22 pessoas desaparecidas. Até quando?
Às 20h desse sábado, 14, um casal garante que viu funcionários terceirizados da Vale tocando fogo na mata, de novo. Na escuridão eles fugiram numa caminhonete refugiando-se no interior da empresa. “Chamamos a polícia, fizemos um boletim de ocorrência exigindo que a Vale forneça a trimetria”, afirmou aos Jornalistas Livres a presidente da Associação Comunitária Jangada, a jornalista Carolina de Moura, que mora nas vizinhanças da mata ameaçada. A trimetria é o vídeo que permite verificar quem entrou ou saiu das instalações da mina da Vale.
Tão logo a notícia correu pelas redes sociais, vários moradores também correram para junto do portão da empresa, na tentativa de intervir contra o fogo. Foram barrados, mas puderam ver, e filmar, por exemplo, um caminhão pipa jogando fora toda a água que poderia ser usada no combate ao fogo. Muito estranho! Os moradores da região continuam atentos e vigilantes, afinal, não interessa a ninguém a expansão da Vale em Brumadinho depois dos crimes que cometeu.
Aliás, além de derrubar mata, há constantes denúncias de que a Vale tenta de várias se apossar das casas das vítimas do crime cometido com a lama derramada por sua barragem em Brumadinho. O objetivo seria ampliar suas fronteiras para a livre exploração de minério de ferro em sua mina junto à Serra dos Dois Irmãos.
É sempre bom lembrar que um documento de autenticidade comprovada pela própria Vale revela que a empresa previu há anos que, em caso de rompimento de sua barragem em Brumadinho, apenas dez pessoas morreriam, causando um “prejuízo” de R$ 2,6 milhões à empresa. Esse é o preço de dez vidas para a Vale. Ela só não previu que o rompimento poderia acontecer na hora do almoço de uma sexta-feira, atingindo muito mais gente, como aconteceu. Ou seja, a Vale brinca com a vida dos outros!
E também é sempre bom lembrar: minério não dá duas safra!
Todo ano acontece a mesma coisa: a Vale trata de colocar fogo na mata junto à Cachoeira da Jangada, entre Córrego do Feijão e Casa Branca, distritos de Brumadinho, segundo os atentos moradores vizinhos. O objetivo já se sabe: destruir a mata para que a empresa possa obter autorização dos órgãos ambientais para expandir a extração de minério de ferro, que ainda há muito por lá. Foi ali perto que estourou a barragem que matou 248 pessoas no fatídico dia 25 de janeiro. Ainda há 22 pessoas desaparecidas. Até quando?
Às 20h desse sábado, 14, um casal garante que viu funcionários terceirizados da Vale tocando fogo na mata, de novo. Na escuridão eles fugiram numa caminhonete refugiando-se no interior da empresa. “Chamamos a polícia, fizemos um boletim de ocorrência exigindo que a Vale forneça a trimetria”, afirmou aos Jornalistas Livres a presidente da Associação Comunitária Jangada, a jornalista Carolina de Moura, que mora nas vizinhanças da mata ameaçada. A trimetria é o vídeo que permite verificar quem entrou ou saiu das instalações da mina da Vale.
Tão logo a notícia correu pelas redes sociais, vários moradores também correram para junto do portão da empresa, na tentativa de intervir contra o fogo. Foram barrados, mas puderam ver, e filmar, por exemplo, um caminhão pipa jogando fora toda a água que poderia ser usada no combate ao fogo. Muito estranho! Os moradores da região continuam atentos e vigilantes, afinal, não interessa a ninguém a expansão da Vale em Brumadinho depois dos crimes que cometeu.
Aliás, além de derrubar mata, há constantes denúncias de que a Vale tenta de várias se apossar das casas das vítimas do crime cometido com a lama derramada por sua barragem em Brumadinho. O objetivo seria ampliar suas fronteiras para a livre exploração de minério de ferro em sua mina junto à Serra dos Dois Irmãos.
É sempre bom lembrar que um documento de autenticidade comprovada pela própria Vale revela que a empresa previu há anos que, em caso de rompimento de sua barragem em Brumadinho, apenas dez pessoas morreriam, causando um “prejuízo” de R$ 2,6 milhões à empresa. Esse é o preço de dez vidas para a Vale. Ela só não previu que o rompimento poderia acontecer na hora do almoço de uma sexta-feira, atingindo muito mais gente, como aconteceu. Ou seja, a Vale brinca com a vida dos outros!
E também é sempre bom lembrar: minério não dá duas safra!
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