quarta-feira, 25 de novembro de 2020

Pandemia da Covid-19 agrava a fome nos EUA

Por Altamiro Borges


O "paraíso" do capitalismo é um inferno. A pandemia da Covid-19 agravou a fome nos EUA, uma chaga que já vitima 50 milhões de pessoas. Isto é o que revela a coluna de Kennedy Alencar no UOL - para tristeza dos bolsonaristas que amam o império e batem continência para a bandeira ianque.

Segundo o correspondente, "quase um sexto dos 330 milhões de americanos está sofrendo insegurança alimentar. Nos Estados Unidos, há 50 milhões de pessoas nessa condição. Desse total, 17 milhões são crianças. A insegurança alimentar cresceu 50% com a pandemia de coronavírus".

Antes da Covid-19, a fome já atingia mais de 10% da população dos EUA. Havia 35 milhões de pessoas (11 milhões de crianças) sem acesso a uma alimentação diária necessária em termos de qualidade e quantidade. Com o vírus e o verme ianque, o genocida Donald Trump, a situação se agravou ainda mais.

Filas enormes em busca de comida

"Estados como Califórnia, Texas e Wisconsin têm filas enormes de pessoas nas ruas ou em carros para buscar comida. Segundo pesquisa do instituto OnePoll, 40% dos americanos disseram que experimentaram na pandemia algum tipo de insegurança alimentar pela primeira vez em suas vidas", afirma o jornalista.

Nesse percentual, afirma Kennedy Alencar, estão "pessoas que vivem a rotina de falta de alimentos necessários para viver de forma minimamente adequada, mas também quem passou algum tipo de sufoco, como comprar menos comida ou se preocupar se poderia bancar a alimentação da família".

A reportagem mostra que "a demanda por comida tem estressado os estoques dos bancos de alimentos no país. Na imprensa americana, há cenas de filas de pessoas dando volta em quarteirões e também carros enfileirados em estacionamentos. Todos em busca de comida". O império capitalista é, de fato, um inferno”.

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