sábado, 10 de abril de 2021

A prefeita negacionista e genocida de Bauru

Por Altamiro Borges

A prefeita de Bauru, no interior de São Paulo, está brincando com a morte. A Folha noticiou nesta sexta-feira (9) que "nos dias em que a taxa de ocupação de leitos de UTI na cidade estourou em muito o limite (117%), a prefeita Suéllen Rosim (Patriota) e sua família abriram as portas da igreja que comandam para um culto presencial".

A bolsonarista ficou famosa ao organizar um ato contra as medidas de isolamento social baixadas pelo governo tucano de São Paulo. O protesto negacionista teve as presenças do empresário Luciano Hang – o "veio da Havan", que já perdeu sua mãe para a Covid-19 – e do falecido senador Major Olímpio (PSL). Mesmo assim, a prefeita segue com a sua insanidade.

Segundo a Folha, "o Ministério Produtores de Esperança (Mipe) é uma igreja evangélica que tem a mãe da prefeita, bispa Lúcia Rosim, como líder. No domingo, um dia após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Kassio Nunes Marques, liberar os cultos e missas, a família abriu a igreja para celebração ministrada pela bispa".

Na terça-feira (6), a bispa Lúcia anunciou outro culto presencial na filial do Mipe que sua família comanda em Birigui (SP). Apesar do aumento de infectados, hospitalizados e mortos, a prefeita bolsonarista segue ativa com sua próspera seita religiosa. Bauru, que já foi considerada uma cidade avançada do interior paulista, é vítima da midiática negacionista.

0 comentários: