Noticia O Globo que o general Eduardo Pazuello estaria cogitando pedir ao Supremo Tribunal Federal um habeas corpus para que a condição de seu depoimento seja a de investigado – que permite calar-se para não se incriminar – e não a de testemunha, sujeita à prisão por ocultar a verdade.
É seu direito e é provável que o consiga no STF.
Diz ainda o jornal que o general teria pedido para que não se publicasse sua nomeação para um cargo na Secretaria de Governo, já assinada general da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos.
Nomeado para cargo civil, Pazuello voltaria à condição funcional de “agregado”, que retiraria temporariamente sua condição de militar “da ativa”, saindo de sua atual categoria de “adido”, que o mantém no serviço ativo.
Para nós, “paisanos”, é filigrana, para os militares, não.
Porque estes dois movimentos implicam que, no dia 19, data do seu comparecimento à CPI da Covid (se não houver outros subterfúgios), estamos diante de uma provável cena insólita: um general da ativa do Exército Brasileiro recusando-se a responder perguntas feitas por integrantes de um dos poderes da República, o Legislativo.
E isso faz muita diferença para a instituição militar.
“Agregado”, Pazuello estaria na condição, ainda que temporária, de civil; em serviço ativo, é um general em serviço ativo que fica formalmente no banco dos réus, apontado como criminoso.
Há grupos entre os militares (da reserva, ao menos) cujo bolsonarismo leva à defesa da cloroquina para evitar o que eles chamam de Coupd´Cercueil, em tradução livre do francês, “Golpe do Caixão”, cujo objetivo seria alcançar a “meta” de meio milhão de mortos, como forma de desestabilizar o governo Bolsonaro.
Entre os da ativa, porém, há, ao que parece, a visão de Eduardo Pazuello como uma “batata quente” que se está forçando o Exército a “segurar”. A “blindagem” que até agora Jair Bolsonaro tem dado a ele impede, faz tempo, que o general-ministro passe à reserva como era desejo do comando.
O presidente conta, está bem claro, com o “Batalhão do Pijama”, ao seu lado. Não se sabe, porém, se entre os que usam farda prospera este delírio de que se está enfrentando uma guerra subversiva à qual se deve resistir entrincheirado em barricadas de cloroquina, despachando milhares de pessoas, todos os dias, para serem dizimadas pelo “vírus chinês”.
Se houver um mínimo de razão, o silêncio de Pazuello será só o que é: covardia e vergonha.
É seu direito e é provável que o consiga no STF.
Diz ainda o jornal que o general teria pedido para que não se publicasse sua nomeação para um cargo na Secretaria de Governo, já assinada general da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos.
Nomeado para cargo civil, Pazuello voltaria à condição funcional de “agregado”, que retiraria temporariamente sua condição de militar “da ativa”, saindo de sua atual categoria de “adido”, que o mantém no serviço ativo.
Para nós, “paisanos”, é filigrana, para os militares, não.
Porque estes dois movimentos implicam que, no dia 19, data do seu comparecimento à CPI da Covid (se não houver outros subterfúgios), estamos diante de uma provável cena insólita: um general da ativa do Exército Brasileiro recusando-se a responder perguntas feitas por integrantes de um dos poderes da República, o Legislativo.
E isso faz muita diferença para a instituição militar.
“Agregado”, Pazuello estaria na condição, ainda que temporária, de civil; em serviço ativo, é um general em serviço ativo que fica formalmente no banco dos réus, apontado como criminoso.
Há grupos entre os militares (da reserva, ao menos) cujo bolsonarismo leva à defesa da cloroquina para evitar o que eles chamam de Coupd´Cercueil, em tradução livre do francês, “Golpe do Caixão”, cujo objetivo seria alcançar a “meta” de meio milhão de mortos, como forma de desestabilizar o governo Bolsonaro.
Entre os da ativa, porém, há, ao que parece, a visão de Eduardo Pazuello como uma “batata quente” que se está forçando o Exército a “segurar”. A “blindagem” que até agora Jair Bolsonaro tem dado a ele impede, faz tempo, que o general-ministro passe à reserva como era desejo do comando.
O presidente conta, está bem claro, com o “Batalhão do Pijama”, ao seu lado. Não se sabe, porém, se entre os que usam farda prospera este delírio de que se está enfrentando uma guerra subversiva à qual se deve resistir entrincheirado em barricadas de cloroquina, despachando milhares de pessoas, todos os dias, para serem dizimadas pelo “vírus chinês”.
Se houver um mínimo de razão, o silêncio de Pazuello será só o que é: covardia e vergonha.
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