Os últimos dias foram de inferno astral para o presidente Jair Bolsonaro. CPI do Genocídio, escândalos de corrupção na compra de vacinas, abertura de inquérito pela Procuradoria-Geral da República (PGR)... O “capetão” sentiu o baque até no terreno em que mais domina, o das mídias digitais. A milícia bolsonarista encolheu na internet.
Segundo matéria da Folha publicada no sábado (3) – antes de estourar a denúncia de “rachadinhas” da ex-cunhada –, "o turbilhão de acontecimentos atingiu Jair Bolsonaro em seu ponto mais sensível, as redes sociais. O entorno do presidente detectou que, de fácil compreensão, o caso da propina de US$ 1 colou no governo".
A queda da confiança digital no presidente
Monitoramentos apontam queda de prestígio digital do genocida. Estudo do Banco Modalmais e da AP Exata, empresa de análise de dado, indica que o bombardeio derrubou a confiança no presidente aos níveis mais baixos do seu mandato. "Durante a semana houve momentos em que apenas 9% dos posts que mencionavam Bolsonaro despertavam confiança".
"O estudo apontou que a perda de credibilidade teve reflexo também em grupos de direita que estranharam a inação do presidente em relação às denúncias de corrupção que se abateram sobre o governo", relata a Folha. Acuada e abatida, a milícia digital bolsonarista até tentou reagir, mas não obteve pleno sucesso.
Houve uma nova investida dos "robozinhos" fascistas em antigas estratégias, "como a reprodução massiva de narrativas favoráveis ao governo durante a madrugada, de forma a tentar pautar as redes sociais já no início do dia". Jair Bolsonaro até quebrou o silêncio e voltou a radicalizar o discurso, atacando senadores da CPI e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Fascista leva surra nos protestos de sábado
No sábado, com a realização dos atos pelo “Fora Bolsonaro” em 312 cidades do Brasil e em 35 cidades de 16 países – que reuniram, segundo balanço da Central de Mídia das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, cerca de 800 mil pessoas –, o “capetão” voltou a levar uma surra nas redes sociais.
Monitoramento do professor Fabio Malini, da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), mostra que no Twitter foram contabilizadas mais de 500 mil postagens até às 18 horas com a hashtag #3JForaBolsonaro. A tag dominou a rede social no dia dos protestos contra 9% das postagens feitas pela milícia digital bolsonarista.
"O estudo apontou que a perda de credibilidade teve reflexo também em grupos de direita que estranharam a inação do presidente em relação às denúncias de corrupção que se abateram sobre o governo", relata a Folha. Acuada e abatida, a milícia digital bolsonarista até tentou reagir, mas não obteve pleno sucesso.
Houve uma nova investida dos "robozinhos" fascistas em antigas estratégias, "como a reprodução massiva de narrativas favoráveis ao governo durante a madrugada, de forma a tentar pautar as redes sociais já no início do dia". Jair Bolsonaro até quebrou o silêncio e voltou a radicalizar o discurso, atacando senadores da CPI e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Fascista leva surra nos protestos de sábado
No sábado, com a realização dos atos pelo “Fora Bolsonaro” em 312 cidades do Brasil e em 35 cidades de 16 países – que reuniram, segundo balanço da Central de Mídia das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, cerca de 800 mil pessoas –, o “capetão” voltou a levar uma surra nas redes sociais.
Monitoramento do professor Fabio Malini, da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), mostra que no Twitter foram contabilizadas mais de 500 mil postagens até às 18 horas com a hashtag #3JForaBolsonaro. A tag dominou a rede social no dia dos protestos contra 9% das postagens feitas pela milícia digital bolsonarista.
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