quinta-feira, 9 de junho de 2022

Bolsonaro teme sua prisão e dos filhotes

Charge: Zepa
Por Altamiro Borges


O colunista Vinicius Torres Freire especula em texto publicado na Folha nesta quarta-feira (8) que “Jair Bolsonaro acredita que o Tribunal Superior Eleitoral pode cassar sua recandidatura. Ele está muito nervoso porque governo e aliados no Congresso não conseguem implementar medidas que diminuam sua impopularidade (combustíveis, salários, redução do Imposto de Renda, etc.) –, não o ajudam a governar e o enrolam”.

Ainda segundo o artigo apocalíptico, o presidente “teme ser ‘traído’ em breve se o risco de derrota eleitoral permanecer alto. Abandonado, acha que aumentaria também o risco de que ele, filhos, próximos e até Michelle Bolsonaro caiam na mão da Justiça ou polícia. Bolsonaro está com mais medo”. Segundo articulistas, esses sentimentos foram repassados por “um assessor palaciano e um parlamentar que costuma fazer ‘pontes’ entre governo, Congresso e o Supremo”. Será?

Milicianos fardados e civis

Difícil saber. Mas nos últimos dias, o “capetão” está visivelmente descontrolado, com olheiras e muito tenso. Rejeitando os conselhos do deputado Arthur Lira, presidente da Câmara Federal, e de outros comparsas do Centrão, o fascista voltou a rosnar contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). E retomou as bravatas golpistas sobre o desrespeito à decisão das urnas em outubro. Jair Bolsonaro está endemoniado! Nem Micheque exorciza!

Como lembra o jornalista da Folha, o presidente está “espumando”. Em público, ele esbravejou que não vai cumprir “as ordens absurdas” do STF e insistiu que é “chefe” das Forças Armadas. “O novo surto pode ter sido detonado porque o Supremo reafirmou a cassação do ex-deputado estadual Fernando Francischini (União Brasil do Paraná), que perdeu o mandato por ‘fake news’ de fraude na eleição de 2018”.

Tudo pode parecer apenas mais uma bravata do “vagabundo” que ocupa a presidência da República. Mas é bom ficar esperto com estes “surtos” do neofascista e dos seus milicianos – fardados e civis.

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