Charge: Klawe Rzeczy |
Os jornalões passaram o ano disseminando o terror na economia. A redução dos juros somente seria possível com a inflação controlada, e a perspectiva era de inflação acima do teto da meta. É o que diziam.
Pois sabe-se agora que a inflação de 2023, medida pelo IPCA, ficou em 4,62%, abaixo do teto, e só a Folha deu a notícia de manchete na versão online.
Estadão e Globo esconderam a informação nos cantinhos. Como esconderam que PIB e nível de emprego ficaram acima do que pregavam os ‘especialistas’ da direita ouvidos pelos jornalões durante o ano todo.
Como escondem que a bolsa vem batendo recordes, que os investimentos externos voltaram e que a balança comercial teve superávit de US$ 98,8 bilhões em 2013. Um recorde histórico.
E a sabotagem continua. Todas as notícias sobre os bons indicadores de 2023 aparecem agora, na Folha, no Globo e no Estadão, com um mas. Todas as frases têm um mas. O ano de 2023 foi bom, mas em 2024…
As milícias da grande imprensa estão tão ativas quanto as milícias da extrema direita às vésperas das eleições municipais e da disputa pelo espólio de Bolsonaro.
Os jornalões jogam para a claque do fascismo. Apesar da inflação abaixo do teto da meta, de 4,75%, a Folha ainda teve e a petulância de publicar na capa:
“Analistas esperavam IPCA menor, de 4,55%”.
O governo, segundo a Folha, não atendeu totalmente às expectativas do mercado financeiro por um, detalhe de 0,7 ponto percentual. E esse 0,7 está na capa da Folha, como se tivesse alguma relevância.
E continuam batendo no que se mexe, porque as milícias não podem ficar sem pauta. O fascismo tem hoje nos jornalões um time que a direita não tinha na ditadura.
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Os juízes deles
O presidente do Equador, Daniel Noboa, disse que juízes que tomam decisões em favor de chefes do crime organizado serão considerados criminosos e cúmplices das facções. Ainda bem que no Brasil não há juízes acumpliciados com grandes fascistas sonegadores que se dedicam também ao contrabando, à lavagem de dinheiro e à agiotagem.
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Nunca
Nunca, nem na ditadura, o jornalismo brasileiro teve tantos fascistas como agora. Assumidamente fascistas, descaradamente fascistas, orgulhosamente fascistas.
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