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| Charge: Aroeira/247 |
O assunto da semana é o estrago que vem sendo feito pelas redes bolsonaristas, sobretudo de Nikolas Ferreira, com a informação falsa sobre a taxação do Pix – o que já foi comprovado que não vai acontecer.
A narrativa falsa se escora numa instrução normativa que obriga instituições financeiras a reportar movimentações acima de R$ 5 mil para pessoas físicas e R$ 15 mil para pessoas jurídicas.
O poder do alcance da fake news e do impacto na realidade preocupou o povo, e alterou até mesmo o número de movimentações em janeiro de 2025. Levantamento do jornal O Globo, com base nos dados do Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI) do BC, entre os dias 4 e 10 de janeiro de 2025, mostra que foram feitas 1,250 bilhão de transações, representando uma retração de 10,9% em comparação ao mesmo período de dezembro.
No seu início na Câmara de Curitiba, do alto dos seus 25 anos, Guilherme Kilter (Novo) pode ser considerado da extrema direita neofascista.
Ex-estagiário de Deltan Dallagnol, liderança jovem religiosa, defensor de Trump, e ao mesmo tempo de um programa ultraliberal, Kilter é mais um que se soma à onda de jovens candidatos eleitos com esse programa, atualizando o bolsonarismo.
Em vídeo, Kilter vê no episódio do Pix e no vídeo fake de Nikolas Ferreira uma chance “de impeachment de Lula”, num nítido movimento de desestabilização e golpismo.
No início dos trabalhos na Câmara, vi um militante de esquerda postando fotos com o bom menino nas redes, numa defesa do “diálogo” com a diferença.
A questão é saber se é possível dialogar com a extrema direita e com o neofascismo? O horizonte é o golpe, a disputa de poder, a destruição da esquerda, e uma pauta de conteúdo antipopular, em que pese a comunicação nas redes ser voltada ao público jovem e trabalhador.
Sobre a comunicação do governo, repleta de falhas e críticas, cabe apenas dizer por ora que caberia a Lula usar as ferramentas do Estado que têm na mão pra informar a população.
O exemplo, neste caso, está no norte do continente. Sim, no México.

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