Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
A grande imprensa brasileira lembra a máfia italiana. Comandada com mão de ferro pelas famílias Marinho, Frias, Civita e Mesquita, presta serviços a gangsters travestidos de políticos que se abrigam sob uma sigla partidária, o PSDB, e seus aliados DEM e PPS.
sexta-feira, 8 de julho de 2011
O protesto contra a desindustrialização
Do sítio Vermelho:
Cerca de 30 mil metalúrgicos das cinco grandes montadoras do ABC paulista (Volkswagen, Mercedes Benz, Toyota, Scania e Ford), de outras fábricas da região e da cidade de São Paulo ocuparam as cinco faixas da pista local da Via Anchieta, em São Bernardo, na manhã desta sexta-feira (8). A novidade é que, em vez de cobrar reajustes salariais ou melhores condições de trabalho, a categoria cruzou os braços, de forma pacífica, a fim de alertar para a desindustrialização da economia.
Cerca de 30 mil metalúrgicos das cinco grandes montadoras do ABC paulista (Volkswagen, Mercedes Benz, Toyota, Scania e Ford), de outras fábricas da região e da cidade de São Paulo ocuparam as cinco faixas da pista local da Via Anchieta, em São Bernardo, na manhã desta sexta-feira (8). A novidade é que, em vez de cobrar reajustes salariais ou melhores condições de trabalho, a categoria cruzou os braços, de forma pacífica, a fim de alertar para a desindustrialização da economia.
Serra defende moralidade que não praticou
Por Brizola Neto, no blog Tijolaço:
O senhor José Serra, que não tem conseguido nem espaços na “mídia amiga”, nos brinda hoje com outra peça de hipocrisia em seu blog.
O senhor José Serra, que não tem conseguido nem espaços na “mídia amiga”, nos brinda hoje com outra peça de hipocrisia em seu blog.
Os eixos da política externa brasileira
Por Emir Sader, no sítio Carta Maior:
A nova politica externa brasileira começou com a inviabilização da Alca e o privilégio dos processos de integração regional, que deu início a um movimento de reinserção internacional do Brasil. No novo desenho do mundo depois do fim da bipolaridade da guerra fria, a América Latina tornou-se uma vitima particular do globalização, em que se uniram os países do centro do capitalismo, concentrando ainda mais o poder e a riqueza no mundo. As crises financeiras e a ação do FMI e do Banco Mundial serviram para quebrar o ciclo expansivo que os países do continente tinham tido desde a década de 30 até o término da década de 70 do século passado. O endividamento foi instrumento da consolidação da submissão e do bloqueio das possibilidades de continuidade do desenvolvimento econômico e, principalmente, de politicas redistributivas.
A nova politica externa brasileira começou com a inviabilização da Alca e o privilégio dos processos de integração regional, que deu início a um movimento de reinserção internacional do Brasil. No novo desenho do mundo depois do fim da bipolaridade da guerra fria, a América Latina tornou-se uma vitima particular do globalização, em que se uniram os países do centro do capitalismo, concentrando ainda mais o poder e a riqueza no mundo. As crises financeiras e a ação do FMI e do Banco Mundial serviram para quebrar o ciclo expansivo que os países do continente tinham tido desde a década de 30 até o término da década de 70 do século passado. O endividamento foi instrumento da consolidação da submissão e do bloqueio das possibilidades de continuidade do desenvolvimento econômico e, principalmente, de politicas redistributivas.
Marina e o PV: divórcio consumado
Foto: José Cruz-Abr |
Não estou entre os que se encantaram com a “novidade” representada por Marina Silva na eleição de 2010. Humildemente, acho que ela ajudou os tucanos a levar eleição ao segundo turno, e ainda colaborou para consolidar a agenda conservadora “anti-aborto” que tomou conta da campanha eleitoral.
PT enterra regime público na comunicação
Por Marcos Dantas, no Instituto Telecom:
Nos últimos 15 anos, o campo político-econômico das Comunicações passou por profundas mudanças em todo o mundo, como parte mesmo das transformações operadas no próprio sistema capitalista mundial. Não foram meras reformas “neo-liberais”, respostas superestruturais às transformações em curso. Foram mudanças de natureza econômica e política, por um lado impulsionadas pelo, e, por um lado, impulsionadoras do reordenamento geral de todo o sistema.
Nos últimos 15 anos, o campo político-econômico das Comunicações passou por profundas mudanças em todo o mundo, como parte mesmo das transformações operadas no próprio sistema capitalista mundial. Não foram meras reformas “neo-liberais”, respostas superestruturais às transformações em curso. Foram mudanças de natureza econômica e política, por um lado impulsionadas pelo, e, por um lado, impulsionadoras do reordenamento geral de todo o sistema.
Investimento estrangeiro e desenvolvimento
Por Wladimir Pomar, no sítio Correio da Cidadania:
Reativam-se as notícias de aumento nas entradas de Investimentos Estrangeiros Diretos (IED) na economia brasileira. As projeções mais otimistas para o ano de 2011 apontam a possibilidade desses investimentos chegarem a mais de 70 bilhões de dólares. Seria o melhor dos mundos se tais investimentos fossem direcionados para a infra-estrutura e para a instalação de plantas industriais capazes de adensar as cadeias produtivas do país.
Reativam-se as notícias de aumento nas entradas de Investimentos Estrangeiros Diretos (IED) na economia brasileira. As projeções mais otimistas para o ano de 2011 apontam a possibilidade desses investimentos chegarem a mais de 70 bilhões de dólares. Seria o melhor dos mundos se tais investimentos fossem direcionados para a infra-estrutura e para a instalação de plantas industriais capazes de adensar as cadeias produtivas do país.
Hugo Chávez e o inconfessável desejo
Por Max Altman
Por acaso os presidentes não têm direito de adoecer? Afinal, estão mais expostos às enfermidades devido a todas as exigências do cargo. Que compostura e dignidade comportam certos setores da sociedade e seus porta-vozes impressos e eletro-eletrônicos quando um presidente se enferma e festejam, mostram satisfação, sabendo que o fato representa aflição e preocupação ao povo que o elegeu. Que classe de seres humanos são os que desejam, dissimuladamente, a morte de presidentes e políticos que não podem controlar, quando diante das tragédias comuns de nosso dia-a-dia se mostram consternados e piedosos.
Por acaso os presidentes não têm direito de adoecer? Afinal, estão mais expostos às enfermidades devido a todas as exigências do cargo. Que compostura e dignidade comportam certos setores da sociedade e seus porta-vozes impressos e eletro-eletrônicos quando um presidente se enferma e festejam, mostram satisfação, sabendo que o fato representa aflição e preocupação ao povo que o elegeu. Que classe de seres humanos são os que desejam, dissimuladamente, a morte de presidentes e políticos que não podem controlar, quando diante das tragédias comuns de nosso dia-a-dia se mostram consternados e piedosos.
A internet e a rebelião dos homens
Por Mauro Santayana, em seu blog:
Imagine o leitor que em fevereiro de 1848 já houvesse a rede mundial de computadores. Vamos supor que, em lugar de imprimir os primeiros e poucos exemplares do Manifesto Comunista, Marx e Engels tivessem usado a internet, de forma a que todos os trabalhadores europeus e norte-americanos pudessem ler o texto. Qual teria sido o desenvolvimento do processo? Como sabemos, o ano de 1848 foi de rebeliões operárias na Europa, reprimidas com toda a violência.
Imagine o leitor que em fevereiro de 1848 já houvesse a rede mundial de computadores. Vamos supor que, em lugar de imprimir os primeiros e poucos exemplares do Manifesto Comunista, Marx e Engels tivessem usado a internet, de forma a que todos os trabalhadores europeus e norte-americanos pudessem ler o texto. Qual teria sido o desenvolvimento do processo? Como sabemos, o ano de 1848 foi de rebeliões operárias na Europa, reprimidas com toda a violência.
Juventude em pé de guerra no Chile
Por José Dirceu, em seu blog:
Na noite de ontem, estudantes secundaristas tomaram as praças do Chile em defesa do ensino superior gratuito. Organizaram uma criativa maratona de beijos, chamada "besatón" (beijaço), em protesto contra o novo plano educacional anunciado, nesta semana, pelo presidente Sebastián Piñera, de viés privatista. "Precisamos de milhões de beijos por uma educação pública gratuita no país", explicam os jovens nas redes sociais.
Na noite de ontem, estudantes secundaristas tomaram as praças do Chile em defesa do ensino superior gratuito. Organizaram uma criativa maratona de beijos, chamada "besatón" (beijaço), em protesto contra o novo plano educacional anunciado, nesta semana, pelo presidente Sebastián Piñera, de viés privatista. "Precisamos de milhões de beijos por uma educação pública gratuita no país", explicam os jovens nas redes sociais.
quinta-feira, 7 de julho de 2011
Rafinha Bastos é alvo do Ministério Público
Por Altamiro Borges
Numa decisão que irritará os donos da mídia, que se consideram acima das leis e do Estado de Direito, o Ministério Público de São Paulo pediu hoje (7) a abertura de inquérito policial contra o humorista Rafinha Bastos, do programa "CQC" da TV Bandeirantes, para apurar suas recentes declarações machistas sobre o estupro, que caracterizariam incitação e apologia ao crime.
Numa decisão que irritará os donos da mídia, que se consideram acima das leis e do Estado de Direito, o Ministério Público de São Paulo pediu hoje (7) a abertura de inquérito policial contra o humorista Rafinha Bastos, do programa "CQC" da TV Bandeirantes, para apurar suas recentes declarações machistas sobre o estupro, que caracterizariam incitação e apologia ao crime.
A crise européia e a agonia neoliberal
Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:
A longa agonia do arcabouço ideológico neoliberal registrou mais um espasmo pedagógico.
Na terça-feira (5) governantes e autoridades financeiras da União Européia rangeram e rugiram diante da decisão da agencia de risco Moody's, que reduziu a classificação dos títulos da dívida portuguesa para a categoria ‘junk’ (lixo).
A longa agonia do arcabouço ideológico neoliberal registrou mais um espasmo pedagógico.
Na terça-feira (5) governantes e autoridades financeiras da União Européia rangeram e rugiram diante da decisão da agencia de risco Moody's, que reduziu a classificação dos títulos da dívida portuguesa para a categoria ‘junk’ (lixo).
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