sábado, 16 de julho de 2011

Pochmann e a centralidade do trabalho

Por Marcio Pochmann, no jornal Valor:

O tema do trabalho voltou ao centro do debate revestido de novas questões e oportunidades após a passagem da grande noite em que predominou o pensamento conservador e as políticas de corte neoliberal no Brasil. Por mais de duas décadas o Brasil se viu constrangido das oportunidades de crescimento do emprego e da renda por decorrência das opções políticas adotadas de regressão do papel do Estado e do enfraquecimento das forças do trabalho.

Memórias, de Gregório Bezerra

Release da Boitempo Editorial:

Mais de trinta anos após a publicação das Memórias (1979), de Gregório Bezerra, o lendário ícone da resistência à ditadura militar é homenageado com o lançamento de sua autobiografia pela Boitempo Editorial, acrescida de fotografias e textos inéditos, em um único volume. O livro agora conta com a contribuição decisiva de Jurandir Bezerra, filho de Gregório, que conservou a memória de seu pai; e também da historiadora Anita Prestes, filha de Olga Benário e Luiz Carlos Prestes, que assina a apresentação da nova edição; de Ferreira Gullar, na quarta capa; e de Roberto Arrais, no texto de orelha. Há também a inclusão de depoimentos de Oscar Niemeyer, Ziraldo, da advogada Mércia Albuquerque e do governador de Pernambuco (e neto de Miguel Arrais) Eduardo Campos, entre muitos outros.

A inflação e a dívida pública

Por Maria Lucia Fattorelli, no sítio do jornal Le Monde Diplomatique:

Em razão da marca negativa deixada pela inflação galopante dos anos 1980 até início dos anos 1990, não foi difícil convencer a população, parlamentares e poderes constituídos de que o país necessitava de um “Regime de Metas de Inflação”.

Dívida e decadência do império

Por Umberto Martins, no sítio Vermelho:

A novela da dívida americana teve um novo e dramático capítulo nesta sexta-feira (15), protagonizado por Barack Obama. Durante entrevista coletiva, a segunda da semana, o presidente dos EUA renovou o apelo ao Congresso para elevar o teto da dívida pública, hoje em US$ 14,3 trilhões, e advertiu que “o tempo está se esgotando”. Se o Parlamento não autorizar a ampliação do endividamento até 2 de agosto, o governo não terá como pagar suas despesas e incorrerá em moratória.

Urgência do controle de capitais externos

Por Paulo Kliass, no sítio Carta Maior:

Ultimamente, a realidade tem dado uma verdadeira chacoalhada nos dogmas da ortodoxia monetária e econômica. A recentíssima tempestade na chamada “zona do euro”, em que a Itália foi elevada à bola da vez dos responsáveis pela especulação das finanças no plano internacional. E os integrantes da Comissão Européia começam a considerar também a adoção medidas de controle de capital, além das já conhecidas práticas de ajuda aos bancos e instituições financeiras.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Brasil: Um país de ricos e miseráveis

Por Raquel Júnia, no sítio da revista Caros Amigos:

O lançamento do programa Brasil sem miséria, na semana passada, pela presidente Dilma Roussef, propõe um exercício de imaginação. "Já pensou quando acabarmos de vez com a miséria?", dizem as peças publicitárias sobre a nova estratégia governamental. As propagandas associam ainda o crescimento do país ao fim da pobreza extrema, meta que o governo pretende cumprir.

A opção da moratória na Europa

Por Antonio Martins, no sítio Outras Palavras:

Ameaçada pela falência financeira e pela desmoralização completa da política institucional, a Grécia continua no centro do palco europeu — mas acaba de haver uma grande mudança no script de seu drama. A União Europeia (UE), que até o fim de semana exigia apenas sacrifícios dos gregos e respeito aos interesses dos credores, passou a trabalhar com outra opção, a partir de segunda-feira (11/7). Ela não está sendo, nem será, chamada por seu nome verdadeiro, mas é uma moratória parcial da dívida do país, seguida de renegociação.

A comunicação argentina começa a mudar

Por Laurindo Lalo Leal Filho, na CartaCapital:

Passou desapercebido por aqui. Não fosse a menção feita pelo jornalista Eric Nepomuceno, na revista Carta Capital, poucos ficariam sabendo que a Ley de Médios argentina está sendo implantada, apesar da oposição feroz dos grandes grupos de comunicação locais.

Na noite de 21 de junho, a presidenta Cristina Kirchner apareceu em rede nacional de televisão para fazer um anúncio capaz de tirar o sono dos controladores monopolistas da radiodifusão. O governo abria, naquela data, uma licitação para a concessão de 220 novas licenças de serviço de audiovisual no país.

Rigoberta Menchú concorre na Guatemala

Por Edgar Rosales, no sítio da Adital:

Rigoberta Menchú, candidata presidencial da Frente Ampla, apresentou na terça-feira (12), seu Plano de Governo, no qual enfatiza o resgate das aspirações plasmadas nos Acordos de Paz como base para encarar a realidade social, política, econômica e cultural que oprime seu país, Guatemala.

Os Otavinhos odeiam o Brasil

Por Emir Sader, em seu blog:

Os otavinhos são personagens típicos do neoliberalismo. Precisam do desencanto da esquerda, para tentar impor a ideia do tango Cambalache: Nada é melhor tudo é igual.

Os otavinhos são jovens de idade, mas envelhecem rapidamente. Passam do ceticismo – todo projeto de transformação deu errado, tudo é ruim, todo tempo passado foi melhor, a política é por natureza corrupta - ao cinismo – quanto menos Estado, melhor, quanto mais mercado, melhor.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Liberdade de imprensa ou do Murdoch?

Por Pedro Pablo Gómez, no blog cubano La Pupila Insomne:

Acabou de estourar um escândalo de grande magnitude na Grã-Bretanha, quando foram descobertos os métodos de gravações ilegais e os subornos a policiais realizados pelos executivos do jornal The News of the World, propriedade do magnata australiano-estadunidense Keith Rupert Murdoch – muito conhecido por suas posições ultra direitistas e um contribuinte ativo das campanhas eleitorais dos presidentes norte-americanos.

Lula na UNE: "invocado" com a mídia

Por Altamiro Borges

O ex-presidente Lula não poupou críticas à mídia golpista em sua palestra nesta quinta-feira (14) no 52º Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), que ocorre em Goiânia (GO). Sem papas na língua, ele afirmou diante das câmeras e gravadores: “Eu tô ficando invocado. Faz seis meses que eu saí da Presidência, mas eles [os veículos da velha imprensa] não saem do meu pé”.