Por Emir Sader, em seu blog:
O correspondente do jornal espanhol El País no Brasil não se conforma. Diz que não entende como aqui não há um movimento dos jovens indignados, como no seu país. Com tanta corrupção, diz ele, certamente leitor assíduo da velha mídia e menos da realidade concreta. Palocci, Ministério dos Transportes, processo do mensalão. Onde está a juventude brasileira? Perdeu a capacidade de se indignar? Está corrompida? Está envelhecida? Não tem os valores morais da juventude do velho continente?
terça-feira, 19 de julho de 2011
“Deus-mercado” exige mais juros
Por Altamiro Borges
O Conselho de Política Monetária (Copom) do Banco Central anuncia amanhã a nova taxa básica de juros, a Selic. Os “especialistas do mercado” – na verdade, representantes dos banqueiros e rentistas – já prevêem um novo aumento. Garantem que os juros subirão de 12,25% para 12,50% ao ano. Será a quarta elevação consecutiva no governo Dilma.
Como nas vezes anteriores, a pressão do “deus-mercado” é violenta. Diariamente, jornalões e redes de TV disparam que a medida amarga é indispensável para conter o fantasma da inflação. Nem mesmo os últimos índices de preços, que confirmam a queda inflacionária, servem para mudar o discurso repetitivo e terrorista dos agiotas financeiros.
O Conselho de Política Monetária (Copom) do Banco Central anuncia amanhã a nova taxa básica de juros, a Selic. Os “especialistas do mercado” – na verdade, representantes dos banqueiros e rentistas – já prevêem um novo aumento. Garantem que os juros subirão de 12,25% para 12,50% ao ano. Será a quarta elevação consecutiva no governo Dilma.
Como nas vezes anteriores, a pressão do “deus-mercado” é violenta. Diariamente, jornalões e redes de TV disparam que a medida amarga é indispensável para conter o fantasma da inflação. Nem mesmo os últimos índices de preços, que confirmam a queda inflacionária, servem para mudar o discurso repetitivo e terrorista dos agiotas financeiros.
Por que não reagimos à mídia demotucana?
Por Altamiro Borges
No artigo intitulado “Por que não reagimos?”, o colunista da FSP (Folha Serra Presidente), Fernando de Barros e Silva, parece que tenta relançar o movimento “Cansei”, articulação que juntou ricaços, barões da mídia e artistas globais, em meados de 2007, e que teve como grito de guerra o “Fora Lula”.
Os “cansados” logo abandonaram o batente e a articulação direitista sumiu do bondoso noticiário. Agora, Fernando clama novamente pela reação dos “indignados”, num texto escrito sob encomenda para os leitores “cansados” da Folha. Como seu xará já disse que não adianta falar para o “povão”, ele tenta incitar a errática classe média.
No artigo intitulado “Por que não reagimos?”, o colunista da FSP (Folha Serra Presidente), Fernando de Barros e Silva, parece que tenta relançar o movimento “Cansei”, articulação que juntou ricaços, barões da mídia e artistas globais, em meados de 2007, e que teve como grito de guerra o “Fora Lula”.
Os “cansados” logo abandonaram o batente e a articulação direitista sumiu do bondoso noticiário. Agora, Fernando clama novamente pela reação dos “indignados”, num texto escrito sob encomenda para os leitores “cansados” da Folha. Como seu xará já disse que não adianta falar para o “povão”, ele tenta incitar a errática classe média.
segunda-feira, 18 de julho de 2011
O início do fim da velha mídia
Por Luis Nassif, em seu blog:
Caso Murdoch, crise europeia, problemas de Obama, todos esses fatos estão interligados e expostos como sinal de fim de ciclo.
As principais características do ciclo anterior foram as seguintes:
Caso Murdoch, crise europeia, problemas de Obama, todos esses fatos estão interligados e expostos como sinal de fim de ciclo.
As principais características do ciclo anterior foram as seguintes:
Escândalo Murdoch e a regulação da mídia
Por Claudio Leal, no sítio Terra Magazine:
O escândalo das escutas telefônicas no Reino Unido, envolvendo o império midiático de Rupert Murdoch, renova o debate sobre a necessidade de regular o setor no Brasil, avalia o professor aposentado de Ciência Política e Comunicação da UnB (Universidade de Brasília), Venício Artur de Lima.
O escândalo das escutas telefônicas no Reino Unido, envolvendo o império midiático de Rupert Murdoch, renova o debate sobre a necessidade de regular o setor no Brasil, avalia o professor aposentado de Ciência Política e Comunicação da UnB (Universidade de Brasília), Venício Artur de Lima.
Ato de repúdio ao acordo Minicom-teles
Do sítio do Centro de Estudos Barão de Itararé:
Para o conjunto dos movimentos sociais brasileiros, o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) representa a afirmação de uma democratização do acesso à internet, apontando para a universalização dos serviços – com controle de tarifas, meta de qualidade e continuidade de serviços – dentro de uma concepção de desenvolvimento baseado na geração de renda e na inclusão social.
Para o conjunto dos movimentos sociais brasileiros, o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) representa a afirmação de uma democratização do acesso à internet, apontando para a universalização dos serviços – com controle de tarifas, meta de qualidade e continuidade de serviços – dentro de uma concepção de desenvolvimento baseado na geração de renda e na inclusão social.
Merval, Murdoch e o "contra-poder"
Por José Dirceu, em seu blog:
O jornalista e membro da Academia Brasileira de Letras, Merval Pereira, resolveu colocar a carapuça. Como o seu forte não é a política, para não dizer outra coisa, assumiu abertamente neste final de semana, em seu artigo “Obsessão”, que a mídia - depois de ofender Lula com uma série de adjetivos e tentar me desqualificar, e depois que os jornais perderam a centralidade na formação da opinião pública – continua sendo um “contra poder”, citando um conhecido jornalista espanhol, José Luis Cebrian, diretor do El País.
O jornalista e membro da Academia Brasileira de Letras, Merval Pereira, resolveu colocar a carapuça. Como o seu forte não é a política, para não dizer outra coisa, assumiu abertamente neste final de semana, em seu artigo “Obsessão”, que a mídia - depois de ofender Lula com uma série de adjetivos e tentar me desqualificar, e depois que os jornais perderam a centralidade na formação da opinião pública – continua sendo um “contra poder”, citando um conhecido jornalista espanhol, José Luis Cebrian, diretor do El País.
Murdoch e o submundo do jornalismo
Por Eliakim Araujo, no sítio Direto da Redação:
O escândalo dos grampos telefônicos do jornal londrino News of the World desnuda o submundo do jornalismo sujo e antiético praticado por grandes conglomerados midiáticos e suas ligações com políticos e funcionários dos órgãos de segurança.
O escândalo dos grampos telefônicos do jornal londrino News of the World desnuda o submundo do jornalismo sujo e antiético praticado por grandes conglomerados midiáticos e suas ligações com políticos e funcionários dos órgãos de segurança.
Neoliberal Piñera despenca no Chile
Por Altamiro Borges
Segundo pesquisa da consultoria Adimark divulgada neste sábado, o neoliberal Sebástian Piñera é o presidente mais impopular do Chile dos últimos 40 anos. Sua popularidade despencou rapidamente e hoje ele é aprovado por apenas 31% dos entrevistados. Empossado em março de 2010, o megaempresário e filhote do ditador Augusto Pinochet não consegue mais ludibriar os chilenos – mesmo sendo dono de veículos de comunicação e tendo o apoio da mídia.
Segundo pesquisa da consultoria Adimark divulgada neste sábado, o neoliberal Sebástian Piñera é o presidente mais impopular do Chile dos últimos 40 anos. Sua popularidade despencou rapidamente e hoje ele é aprovado por apenas 31% dos entrevistados. Empossado em março de 2010, o megaempresário e filhote do ditador Augusto Pinochet não consegue mais ludibriar os chilenos – mesmo sendo dono de veículos de comunicação e tendo o apoio da mídia.
Os EUA caminham para o colapso?
Por Altamiro Borges
Os EUA voltam a assustar a burguesia globalizada. Após a quebradeira do final de 2008, que agravou a crise sistêmica que já vinha das décadas anteriores, o país dá novos sinais de alerta para o mundo capitalista. A elite dominante não se entende sobre os remédios para enfrentar a doença e muitos “especialistas” já falam na iminência de um colapso econômico.
Os EUA voltam a assustar a burguesia globalizada. Após a quebradeira do final de 2008, que agravou a crise sistêmica que já vinha das décadas anteriores, o país dá novos sinais de alerta para o mundo capitalista. A elite dominante não se entende sobre os remédios para enfrentar a doença e muitos “especialistas” já falam na iminência de um colapso econômico.
Fruet: mais um tucano abandona o ninho
Foto: Dario Sanches |
Na semana passada, mais um tucano de alta plumagem abandonou o ninho. O ex-deputado paranaense Gustavo Fruet anunciou sua desfiliação do PSDB. Ele justificou a decisão pela falta de espaço no partido. “O PSDB fechou todas as portas para mim”, disse. O ex-tucano informou que decidirá até agosto em qual partido se filiará, mas há boatos de que ingressará no PDT.
Assinar:
Postagens (Atom)