segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Ultra-capitalismo: do terrorismo ao calote

Por Marcelo Salles, no blog Escrevinhador:

Por que não podemos classificar o terrorista norueguês como ultra-capitalista? Por que temos que nos conformar com o rótulo na capa da revista Veja, que o chama de ultra-nacionalista, ou com as variantes usadas no restante das corporações de mídia (atirador, terrorista, extremista e outros tantos, que confundem muito mais do que explicam)? São confiáveis esses veículos de comunicação que imediatamente após o tiroteio sopravam que se tratava de um “extremista islâmico”? A versão amplamente divulgada não resistiu a 24 horas.

Terceirização: o que fazer?

Por Nivaldo Santana, em seu blog:

Desde que o capitalismo existe, uma lei preside a cabeça dos proprietários dos meios de produção: lutar pelo aumento máximo dos lucros. Para enfrentar a famosa lei da queda tendencial da taxa de lucros, os capitalistas procuram aumentar a massa de lucros pelo aumento da produtividade.

A taxa de lucros diminui com o aumento da composição orgânica do capital (mais máquinas e menos trabalhadores), mas a produtividade crescente funciona como contratendência: cai o lucro sobre a mercadoria individual, mas se eleva a massa de lucros sobre o montante maior de mercadorias produzidas.

PAC e a "urubologia" da TV Globo

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

A reportagem exibida ontem (29) pelo Jornal Nacional é um primor de “urubologia”. Com uma edição digna de programa eleitoral do PSDB, com números negativos exibidos em computação gráfica e imagens de obras supostamente paradas.

Numa tentativa de transformar o sucesso em fracasso, não há uma palavra sobre 89% das obras monitoradas estarem em ritmo adequado, enquanto 8% estão em estado de atenção, 2% têm execução preocupante e 1% já foi concluído, até porque são obras pesadas, que não se fazem com um estalar de dedos. Esse é o número em valor, o critério mais adequado, porque não distorce o quadro, misturando pequenas obras com grandes projetos.

TAM condenada por vender lugar de bebê

Por Renato Rovai, em seu blog:

As companhias aéreas brasileiras são tão, mas tão sacanas, que nem os bebês elas perdoam.

Dê uma olhada nesta matéria do UOL.

Só pra constar, este blogueiro sujo vive perdendo tempo em tribunais de pequena causa por conta dos absurdos que vivencia ao usar o serviço das nossas companhias áreas. Se todos fizessem o mesmo e a ANAC funcionasse, talvez a situação melhorasse.

Leia matéria do Tudo na hora, do UOL:

*****

A rendição de Obama ao Tea Party

Do sítio Carta Maior:

O capitalismo americano não iria acabar, fosse qual fosse o resultado do impasse fiscal no Congresso. Mas o desfecho esboçado nesta noite de domingo é quase uma rendição de Obama ao Tea Party, tendo merecido a repulsa da esquerda do partido Democrata. Formada por cerca de 70 parlamentares ela vocaliza os setores da sociedade que mais se engajaram na eleição de Obama.

Acordo eleva teto da dívida nos EUA

Do sítio Vermelho:

A crise americana está longe de ser resolvida. Contudo, o Congresso dos Estados Unidos votará nesta segunda-feira (1º) um acordo preliminar entre republicanos e democratas que determina cortes nos gastos governamentais e a elevação do teto da dívida pública norte-americana, atualmente em US$ 14,3 trilhões. O governo está ameaçado de ter dificuldades para honrar parte da dívida.

domingo, 31 de julho de 2011

Porque Serra não disputará a prefeitura

Por Luis Nassif, em seu blog:

Há uma razão objetiva para José Serra abrir mão da candidatura a prefeito de São Paulo. Uma, não: duas pesquisas que representam quase seu atestado de óbito político.

As duas foram encomendadas pelo PSDB paulista. Uma delas foi conduzida por Antonio Prado, que trabalha normalmente para o partido. A conclusão foi unânime: a pré-candidatura Serra está desidratando.

O telhado de vidro do Zero Hora

Por Cris Rodrigues, no blog Somos Andando:

Fazia tempo que não me divertia tanto com alguma coisa encontrada num jornal. Juro, estou #rindolitros em casa. Eu já nem chamaria de hipocrisia, uma palavra quase simpática, o que li no editorial da Zero Hora de hoje, intitulado “O limite da notícia”, na verdade, é uma demonstração de absoluta e enorme cara-de-pau.

Pela internet, peruanos rechaçam golpistas

Por Brunna Rosa, na Rede Brasil Atual:

Lima (Peru) - Durante a cerimonia de posse de Ollanta Humala no congresso, parlamentares ligados ao fujimorismo protagonizaram cenas de vaias e gritos durante a sessão solene que empossava Humala a presidência do país. Na ocasião, Humala jurava cumprir a constituição de 1979 e não a Carta Magna oficialmente em vigor, de 1993, promulgada por Alberto Fujirmori.

A sessão foi interrompidas diversas vezes pelas vaias dos parlamentares fujimoristas e também pelo apoio da bancada governista. Martha Chavez, a principal referência fujimorista no congresso peruano, declarou que o país está "sem presidente e vice" uma vez que o juramento foi realizado a partir de uma constituição não vigente.

Livro resgata história do jornal Movimento

Do sítio da Fundação Maurício Grabois:

O livro "Jornal Movimento, uma reportagem", de Carlos Azevedo, com reportagens de Marina Amaral e Natália Viana, revive toda a trajetória de um dos mais importantes jornais da oposição democrática à ditadura militar. Acompanha o livro um DVD contendo todas as 334 edições publicadas, mais os cadernos especiais. Uma oportunidade única para conhecer ou rever o jornal que abriu caminho para a frente democrática que derrotou o regime ditatorial. O lançamento acontece no próximo dia 3 de agosto, em Brasília, no Sebinho Livros (SCLN 406, Bloco C, Loja 44).

A mídia e os assaltantes da consciência

Por Mauro Santayana, em seu blog:

Muitos cometemos o engano de atribuir a Goebbels a idéia da manipulação das massas pela propaganda política. Antes que o ministro de Hitler cunhasse expressões fortes, como Deutschland, erwacht!, Edward Bernays começava a construir a sua excitante teoria sobre o tema.

Fatos do PAC que a mídia omite

Por José Dirceu, em seu blog:

Ler os jornais depois do balanço dos seis primeiros meses do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em sua segunda versão, também conhecida por PAC 2, é um exercício interessante.

A Folha de São Paulo, por exemplo, escolheu falar na diminuição do ritmo dos investimentos. Na matéria “Execução de obras do PAC cai 10% no governo Dilma”, ressalta que uma suposta crise nos Transportes estaria prejudicando os projetos classificados como prioritários pelo governo. E cita o trem-bala, e o fracasso de seu leilão.

O terrorista louro de olhos azuis

Por Frei Betto, no sítio da Adital:

Preconceitos, como mentiras, nascem da falta de informação (ignorância) e excesso de repetição. Se pais de uma criança branca se referem em termos pejorativos a negros e indígenas, judeus e homossexuais, dificilmente a criança, quando adulta, escapará do preconceito.

Obama perde 36 mil seguidores no twitter

Do sítio Opera Mundi:

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, perdeu mais de 36 mil seguidores no Twitter em um dia, depois que sua equipe de campanha utilizou seu perfil na rede social para pedir mais pressão aos republicanos por conta da crise da dívida.

O veneno está nas telas

Por Leandro Uchoas, no jornal Brasil de Fato:

O cenário era perfeito. Como palco, o Teatro Casa Grande, no Leblon, onde se deram alguns dos momentos mais importantes da resistência à ditadura. O filme, “O Veneno Está na Mesa”, uma bela síntese do trágico efeito à agricultura brasileira do uso de agrotóxicos. Como diretor, ninguém menos do que Sílvio Tendler, autor de clássicos como “Encontro com Milton Santos ou o Mundo Global Visto do Lado de Cá”. Para completar, o auditório de 500 lugares completamente tomado por um público ávido por fazer soar, em todo o país, as denúncias acachapantes do longa. O lançamento do aguardado filme na segunda-feira (25) teve a pompa que merecia.

sábado, 30 de julho de 2011

O carro mais caro do mundo

Por Joel Leite, no sítio Auto Informe:

O Brasil tem o carro mais caro do mundo. Por quê? Os principais argumentos das montadoras para justificar o alto preço do automóvel vendido no Brasil são a alta carga tributária e a baixa escala de produção. Outro vilão seria o alto valor da mão de obra, mas os fabricantes não revelam quanto os salários - e os benefícios sociais - representam no preço final do carro. Muito menos os custos de produção, um segredo protegido por lei.

As versões espanholas de Murdoch

Por Pascual Serrano, no sítio Carta Maior:

Os ambientes jornalísticos e políticos de todo o mundo, e da Espanha em especial, andam muito alterados com o escândalo Murdoch, sua espionagem telefônica, suas conivências com políticos e suas trapaças financeiras. Todos os meios de comunicação espanhóis apresentam o ocorrido no Reino Unido como algo estranho a nosso país.

Sexto ano da revista "Pobres e Nojentas"

Por Elaine Tavares, no blog Palavras Insurgentes:

A revista de reportagem Pobres e Nojentas entrou, neste 2011, no seu sexto ano de vida. Nascida em maio de 2006 chegou como um espaço onde as vozes caladas dos empobrecidos e das vidas da periferia pudessem se expressar. A mídia “normal” é casa do poder, é lugar onde as gentes não têm vez, onde só aparecem como vítimas ou bandidas. Na Pobres não, é lugar da palavra bendita, do povo que faz a história andar, dos que lutam, dos que assumem suas escolhas, dos que insistem em dizer: “aquilo que é, não pode ser verdade”.

AI-5 digital e o "vigilantismo" na rede

Por Paula Thomaz, na revista CartaCapital:

Em junho deste ano, uma onda de ataques a sites oficiais do governo e estatais ressuscitou nos corredores do Congresso a polêmica “Lei Azeredo”. A proposta, que prevê a punição para crimes digitais, causa arrepio em muitos militantes das redes sociais, que já estão chamando a proposta de “AI-5 Digital”.

O projeto voltou à discussão pelas mãos do agora deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB-MG), que dá nome à proposta, após passar 11 anos adormecida na Câmara; desta vez, o parlamentar tucano pede pressa para a aprovação, já que, segundo ele, os crimes na internet, como fraudes bancárias, seguem sem punição no País. Em uma última audiência sobre o tema, no último dia 13, em Brasília, ele afirmou que não era possível “adiar eternamente as discussões”. “Precisamos ter uma definição”, defendeu.

Trabalhadores: protagonistas das mudanças

Por Cinthia Ribas, no sítio da CTB:

Conjuntura internacional e nacional foi o tema que mobilizou os delegados e delegadas após a abertura 1º Conselho Nacional da CTB. Na mesa, coordenada por Sandra Maria, presidente da Fetagri MS, o jornalista Altamiro Borges (Miro), representante da Fundação Maurício Grabóis; Sérgio Miranda, do Forúm Sindical dos Trabalhadores; e José Carlos Sabóia, diretor da Fundação João Mangabeira e professor da UFERJ, fizeram uma retrospectiva das sucessivas crises econômicas que assolaram o mundo nas últimas décadas.