sexta-feira, 19 de agosto de 2011

A venda ilegal de produtos de amianto

Por Conceição Lemes, no blog Viomundo:

No estado do Rio de Janeiro inteiro, todos os tipos de amianto são proibidos, inclusive a crisotila. Lá, assim como em São Paulo, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Mato Grosso, são ilegais extração, fabricação, comercialização, venda, uso e transporte da fibra in natura e todos os seus manufaturados, entre os quais telhas, canaletas, caixas d’água.

Murdoch e a falta de princípios da mídia

Do sítio Carta Maior:

O comitê parlamentar de Cultura e Mídia britânico publicou uma nota enviada por Clive Goodman, preso em 2007 pela prática de escutas ilegais, ao diretor de Recursos Humanos do grupo News International. Na nota, Goodman afirma que os grampos telefônicos foram “amplamente discutidos” em reuniões de edição do diário e que seu ex-redator chefe Andy Coulson tratou de escondê-los. Além disso, Goodman reclama na carta que recebeu promessas “em muitas ocasiões que poderia voltar a ter um emprego se não envolvesse o jornal”.

“Esta prática foi discutida amplamente na reunião diária de redação até que o redator chefe proibiu toda referência explícita”, afirmou Goodman em referência às escutas ilegais em sua carta dirigida ao diretor de Recursos Humanos da News International, subsidiária do grupo de Rupert Murdoch no Reino Unido.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Homenagem a Federico Garcia Lorca

O ricaço ianque e o “impostômetro” nativo

Por Altamiro Borges

Os ricaços brasileiros adoram dizer que a carga tributária do país é muito alta. O Instituto Millenium, que junta banqueiros, barões da mídia e outros tubarões, até lançou uma campanha contra os impostos. Em São Paulo, uma entidade patronal exibe um painel eletrônico com o “impostômetro”. Os “analistas do mercado”, nome fantasia dos agiotas financeiros, vivem exigindo a redução dos tributos.

Ricardo Teixeira vai se vingar da Globo?

Por Altamiro Borges

A dúvida persiste sobre as razões que levaram o Jornal Nacional a exibir uma reportagem com denúncias de corrupção contra a Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A Rede Globo traiu o seu velho aliado, o cartola Ricardo Teixeira, ou foi puro jogo de cena? A emissora decidiu seguir o seu enfadonho código de “princípios” recém-divulgado ou, mais uma vez, agiu sem princípios?

As trabalhadoras sem direitos da Natura

Por Cida de Oliveira, na Rede Brasil Atual:

Elas fazem o sucesso comercial da maior empresa brasileira de cosméticos, mas não têm qualquer vínculo empregatício ou direito trabalhista e ainda assumem diversos riscos financeiros. Estas são as principais constatações da pesquisa "Make up do trabalho: uma empresa e um milhão de revendedoras de cosméticos", para o doutoramento da socióloga Ludmila Costhek Abílio pelo Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Defender a internet é defender a Palestina

Por Georges Bourdoukan, em seu blog:

Finalmente, e depois de quase um mês, a mídia descobriu as manifestações em Israel.

E quando digo mídia refiro-me a mídia estrangeira, pois a publicada no Brasil está proibida de noticiar qualquer fato “desabonador” sobre o governo de Israel.

Piñera e as vítimas do ditador Pinochet

Do sítio Opera Mundi:

A Comissão da Verdade do Chile, que investiga os crimes do regime militar do general Augusto Pinochet (1973-1990), entregará ao presidente chileno, Sebastián Piñera, até esta quinta-feira (18/08), relatório que pode duplicar o número de vítimas oficiais do período. Atualmente, o número oficialmente reconhecido de casos de detenção ilegal, tortura, execuções e desaparecimentos é 28.459.

Boicote ao apartheid em Israel

Manifesto de solidariedade ao povo palestino:

Há seis anos foi lançada por diversas organizações da sociedade civil palestina a campanha de BDS (boicotes, desinvestimento e sanções) a empresas, produtos e serviços que financiam o apartheid israelense.

Max Altman e o socialismo em Cuba

No sítio do Instituto Humanitas Unisinos:

A análise da realidade econômica impôs a Cuba mudanças na condução da economia nos próximos anos. O preço elevado das commodities no mercado internacional e a precariedade da produção agrícola interna fizeram o governo repensar medidas adotadas há mais de 50 anos. Entre os meses de dezembro de 2010 e fevereiro de 2011, mais de oito milhões de cidadãos cubanos debateram as reformas econômicas e discutiram sobre o futuro da ilha. “Foi um verdadeiro e amplo exercício democrático. O povo manifestou livremente suas opiniões, esclareceu dúvidas, propôs modificações, expressou suas insatisfações e discrepâncias e também sugeriu abordar a solução de outros problemas”, comenta o jornalista Max Altman em entrevista concedida à IHU On-Line por e-mail.

A FCC dos EUA e a regulação da mídia

Por Venício A. de Lima, no Observatório da Imprensa:

A edição nº 604 do Observatório da Imprensa na TV, programa dirigido pelo jornalista Alberto Dines (TV Brasil, terças-feiras, 22h) exibido em 2 de agosto último, dedicou-se a debater a entrevista de Reed Hundt, ex-presidente da Federal Communications Commission (no período 1993-1997) – o órgão regulador das comunicações nos Estados Unidos –, concedida ao correspondente Lucas Mendes, em Washington, no início de julho.

Cenários incertos do governo Dilma

Por Wladimir Pomar, no sítio Correio da Cidadania:

Uma apreciação menos maniqueísta da transição do governo Lula para o governo Dilma pode comprovar que ainda não ocorreu uma reversão completa do caminho trilhado pelos governos neoliberais, mas que ocorreram algumas mudanças importantes.

Via Campesina protesta em Brasília

Foto: Marcello Casal Jr/ABr
Do sítio do MST:

Brasília recebe três mil trabalhadores e trabalhadoras rurais de 23 estados e do Distrito Federal dos movimentos da Via Campesina em um grande Acampamento pela Reforma Agrária, a partir desta segunda-feira (22/08), nos arredores do Ginásio Nilson Nelson.

Exigências da Marcha das Margaridas

Foto: Marcello Casal Jr/ABr
Por Márcia Xavier, no sítio Vermelho


As milhares de mulheres que encheram as ruas de Brasília, nesta quarta-feira (17), na 4º Marcha das Margaridas, demonstraram organização e unidade na luta pelo desenvolvimento sustentável com justiça, autonomia, igualdade e liberdade, contra o modelo de produção rural vigente no País, que favorece o latifúndio, destrói o meio ambiente e expulsa as comunidades rurais. Do alto do carro de som, as oradoras faziam denúncias, apresentavam reivindicações e gritavam palavras de encorajamento.

Serra usou a mídia contra Rossi?

Por André Barrocal, no sítio Carta Maior:

O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, pediu demissão nesta quarta-feira (17/08) dizendo-se vítima de uma “campanha sórdida” empreendida por uma “parte podre da imprensa” e, particularmente, por dois órgãos de comunicação, por trás dos quais estaria “um político brasileiro”.

Trabalho escravo nas roupas da Zara

Por Bianca Pyl* e Maurício Hashizume, no sítio Repórter Brasil:

Nem uma, nem duas. Por três vezes, equipes de fiscalização trabalhista flagraram trabalhadores estrangeiros submetidos a condições análogas à escravidão produzindo peças de roupa da badalada marca internacional Zara, do grupo espanhol Inditex.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

"Volta, Lula" é factóide da Folha

Por José Dirceu, em seu blog:

Essa história de candidatura já e da volta do ex-presidente Lula em 2014, bem como a expressão "sebastianismo" (do rei Sebastião, de Portugal, que mesmo morto os portugueses continuaram esperando a volta) empregada pela Folha de S.Paulo, não passa de mais uma campanha e um factóide desses que a imprensa e a oposição gostam de mover e criar contra o PT e o governo.

A queda do quarto ministro de Dilma

Da redação da Rede Brasil Atual:

O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, divulgou no final da tarde desta quarta-feira (17) sua carta de demissão após um mês de suspeitas de irregularidades levantadas por meio do noticiário. Rossi atribuiu a decisão a um “ultimato” da esposa e dos filhos para que deixasse o cargo a fim de se livrar da “saraivada de falsas acusações”.

“Volta, Lula” é insensatez política

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Pensei em escrever um texto sob o título “Escuta, Dilma”, após ter escrito outro em que pedi que a presidente falasse mais, ou seja, que parasse de fazer pronunciamentos burocráticos e usasse o palanque de quatro anos de duração a que todo presidente da República tem direito para fazer política, pois ocupa o cargo de líder política dos brasileiros.

Dilma e a guerra que se anuncia

Por Leandro Fortes, no blog Brasília, eu vi:

O movimento era previsível e as razões óbvias, mas não deixa de ser perturbadora a investida dos grandes grupos midiáticos ao governo da presidenta Dilma Rousseff, depois de um curto período de risível persistência de elogios e salamaleques cujo único objetivo era o de indispô-la – e a seu eleitorado – com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Digo que era um movimento previsível não apenas por conta do caráter ideologicamente hostil dos blocos de mídia com relação a Dilma, Lula, PT ou qualquer coisa que abrigue, ainda que de forma distante, relações positivas com movimentos sociais, populares e de esquerda. A previsibilidade da onda de fúria contra o governo também se explica pela transição capenga feita depois das eleições, um legado de ministros e partidos de quinta categoria baseado numa composição política tão ampla quanto rasa, e que, agora, se desmancha no ar.