sexta-feira, 6 de janeiro de 2012
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
O pré-sal em um mundo sem petróleo
Por Mauro Santayana, em seu blog:
Há décadas que a exaustão dos mananciais de petróleo vem sendo anunciada. O assunto foi dos mais discutidos pelo Clube de Roma, que pretendia deter o desenvolvimento econômico do mundo, com o congelamento do progresso e o crescimento zero. Os argumentos eram poderosos: como os recursos do planeta são finitos, infinito não pode ser o seu consumo, e o modelo de vida deve ser mudado. Ocorre que os países ricos – que promoveram o encontro e soaram o alarme – pretendiam congelar o tempo: os que se encontravam à frente, à frente continuariam, enquanto os outros, não podendo desenvolver-se, pelo acordo pretendido, regrediriam. A reação dos países em desenvolvimento, com o apoio então da URSS, tornou o projeto inviável.
Há décadas que a exaustão dos mananciais de petróleo vem sendo anunciada. O assunto foi dos mais discutidos pelo Clube de Roma, que pretendia deter o desenvolvimento econômico do mundo, com o congelamento do progresso e o crescimento zero. Os argumentos eram poderosos: como os recursos do planeta são finitos, infinito não pode ser o seu consumo, e o modelo de vida deve ser mudado. Ocorre que os países ricos – que promoveram o encontro e soaram o alarme – pretendiam congelar o tempo: os que se encontravam à frente, à frente continuariam, enquanto os outros, não podendo desenvolver-se, pelo acordo pretendido, regrediriam. A reação dos países em desenvolvimento, com o apoio então da URSS, tornou o projeto inviável.
Três anos de crise global
Por Marcio Pochmann, na revista Fórum:
Os excessos de desregulamentação nas economias motivados pelo modo como a globalização se generalizou na passagem para o século XXI levaram à crise internacional de 2008. E a enxurrada crescente de capital especulativo, cada vez mais desconectada do sistema produtivo, não contaminou somente o centro dinâmico do capitalismo mundial.
Os excessos de desregulamentação nas economias motivados pelo modo como a globalização se generalizou na passagem para o século XXI levaram à crise internacional de 2008. E a enxurrada crescente de capital especulativo, cada vez mais desconectada do sistema produtivo, não contaminou somente o centro dinâmico do capitalismo mundial.
Como funciona a mídia
Por Georges Bourdoukan, em seu blog:
Um homem passeava tranquilamente no Central Park em Nova York quando, de repente, vê um cachorro raivoso prestes a atacar menina indefesa de sete anos de idade. Os curiosos olham, de longe, mas, atemorizados, nada fazem para defender a criança.
O homem não pensou duas vezes e lançou-se sobre o pescoço do cachorro , tomando-lhe a garganta e após muita luta, matou o raivoso animal e salvou a vida da menina.
Um homem passeava tranquilamente no Central Park em Nova York quando, de repente, vê um cachorro raivoso prestes a atacar menina indefesa de sete anos de idade. Os curiosos olham, de longe, mas, atemorizados, nada fazem para defender a criança.
O homem não pensou duas vezes e lançou-se sobre o pescoço do cachorro , tomando-lhe a garganta e após muita luta, matou o raivoso animal e salvou a vida da menina.
O mundo do dinheiro e seus heróis
Por Emir Sader, no sítio Carta Maior:
Até um certo momento os ricos ou escondiam sua riqueza ou tratavam de passar despercebidos, como se não ficasse bem exibir riqueza em sociedades pobres e desiguais. Ou até também para escapar da Receita.
De repente, o mundo neoliberal - esse em que tudo vale pelo preço que tem, em que tudo tem preço, em que tudo se vende, tudo se compra – passou a exibir a riqueza como atestado de competência. Nos EUA se deixou de falar de pobres, para falar de “fracassados”. Numa sociedade que se jacta de dar oportunidade para todos, numa “sociedade livre, aberta”, quem nao deu certo economicamente, é por incompetência ou por preguiça.
Até um certo momento os ricos ou escondiam sua riqueza ou tratavam de passar despercebidos, como se não ficasse bem exibir riqueza em sociedades pobres e desiguais. Ou até também para escapar da Receita.
De repente, o mundo neoliberal - esse em que tudo vale pelo preço que tem, em que tudo tem preço, em que tudo se vende, tudo se compra – passou a exibir a riqueza como atestado de competência. Nos EUA se deixou de falar de pobres, para falar de “fracassados”. Numa sociedade que se jacta de dar oportunidade para todos, numa “sociedade livre, aberta”, quem nao deu certo economicamente, é por incompetência ou por preguiça.
Argentina avança: mídia desmascarada
Por Juliana Sada, no blog Escrevinhador:
Governo com apoio popular, oposição desacreditada e meios de comunicação perdendo a influência. São esses elementos que possibilitaram ao governo argentino de Cristina Kirchner avançar em questões espinhosas como a democratização dos meios de comunicações e o julgamento de militares envolvidos com a ditadura.
A opinião é do senador Daniel Filmus, do Partido Justicialista, que foi ministro da Educação durante o governo de Néstor Kirchner.
Governo com apoio popular, oposição desacreditada e meios de comunicação perdendo a influência. São esses elementos que possibilitaram ao governo argentino de Cristina Kirchner avançar em questões espinhosas como a democratização dos meios de comunicações e o julgamento de militares envolvidos com a ditadura.
A opinião é do senador Daniel Filmus, do Partido Justicialista, que foi ministro da Educação durante o governo de Néstor Kirchner.
Cresce a tensão contra o Irã
Editorial do sítio Vermelho:
A crescente tensão que opõe, de um lado, Estados Unidos e União Europeia (França e Reino Unido, particularmente) e o Irã, demonstra, mais uma vez, que a real ameaça à paz mundial tem endereço certo e conhecido: Washington, Londres e Paris.
As tais potências ocidentais, em sua decadência, teimam em reafirmar um domínio internacional que se esvai quando a crise econômica aprofunda o enfraquecimento das velhas nações imperialistas. E insistem em tentar acuar o Irã, acusado de manter um programa nuclear para construir uma bomba atômica.
A crescente tensão que opõe, de um lado, Estados Unidos e União Europeia (França e Reino Unido, particularmente) e o Irã, demonstra, mais uma vez, que a real ameaça à paz mundial tem endereço certo e conhecido: Washington, Londres e Paris.
As tais potências ocidentais, em sua decadência, teimam em reafirmar um domínio internacional que se esvai quando a crise econômica aprofunda o enfraquecimento das velhas nações imperialistas. E insistem em tentar acuar o Irã, acusado de manter um programa nuclear para construir uma bomba atômica.
Fundação Roberto Marinho investigada
Por José Augusto, no blog Os amigos do presidente Lula:
A batata da ONG da Rede Globo está assando.
Uma solicitação de informações ao TCU (Tribunal de Contas da União) mostra que o Ministério Público Federal está investigando as relações da Fundação Roberto Marinho com os desvios de dinheiro público no Ministério Turismo, desbaratados na operação Voucher da Polícia Federal.
A batata da ONG da Rede Globo está assando.
Uma solicitação de informações ao TCU (Tribunal de Contas da União) mostra que o Ministério Público Federal está investigando as relações da Fundação Roberto Marinho com os desvios de dinheiro público no Ministério Turismo, desbaratados na operação Voucher da Polícia Federal.
BBB-12: a lista do bacanal do Bial
Do sítio Brasil 247:
Big Brother Brasil. Nenhum programa é tão criticado e tão assistido pela população brasileira. Com algumas das cotas de patrocínio mais caras do Brasil, vendidas com meses de antecedência, o BBB, franquia adquirida pela Globo da Endemol, tem o dom de transformar anônimos em celebridades da noite para o dia. Da casa que Pedro Bial define como “nave louca”, já saíram várias capas da Playboy, a apresentadora Sabrina Sato, que hoje está no Pânico da RedeTV e até um deputado que vem se destacando no Congresso Nacional por suas posições contra a homofobia, que é Jean Wyllys. Nesta quarta-feira, a Globo divulgou a lista dos nomes que participarão da 12ª edição do programa, que premiará o vencedor com R$ 1,5 milhão.
Big Brother Brasil. Nenhum programa é tão criticado e tão assistido pela população brasileira. Com algumas das cotas de patrocínio mais caras do Brasil, vendidas com meses de antecedência, o BBB, franquia adquirida pela Globo da Endemol, tem o dom de transformar anônimos em celebridades da noite para o dia. Da casa que Pedro Bial define como “nave louca”, já saíram várias capas da Playboy, a apresentadora Sabrina Sato, que hoje está no Pânico da RedeTV e até um deputado que vem se destacando no Congresso Nacional por suas posições contra a homofobia, que é Jean Wyllys. Nesta quarta-feira, a Globo divulgou a lista dos nomes que participarão da 12ª edição do programa, que premiará o vencedor com R$ 1,5 milhão.
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
2011: a barbárie capitalista na Europa
Por Altamiro Borges
A crise capitalista está produzindo cenas chocantes e inimagináveis na Europa. O Estado de Bem-Estar Social (Welfare State), fruto das lutas dos trabalhadores e também do “medo do comunismo”, segundo o historiador Eric Hobsbawm, está sendo desmontado para saciar o apetite da burguesia rentista, maior culpada pelo caos europeu. Abaixo, três cenas deprimentes dos últimos dias:
Crianças entregues à adoção na Grécia
A crise capitalista está produzindo cenas chocantes e inimagináveis na Europa. O Estado de Bem-Estar Social (Welfare State), fruto das lutas dos trabalhadores e também do “medo do comunismo”, segundo o historiador Eric Hobsbawm, está sendo desmontado para saciar o apetite da burguesia rentista, maior culpada pelo caos europeu. Abaixo, três cenas deprimentes dos últimos dias:
Crianças entregues à adoção na Grécia
Economia goleia os adivinhos da mídia
Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:
O início de um novo ano costuma ser saudado com a louvação da modernidade, as previsões sobre assuntos variados e a projeção de estatísticas futuras com base nos números do ano que se encerra. Nesta primeira semana de janeiro, porém, a sombra de uma crise internacional impõe um clima diferente daquele que marcou a inauguração de 2011.
O início de um novo ano costuma ser saudado com a louvação da modernidade, as previsões sobre assuntos variados e a projeção de estatísticas futuras com base nos números do ano que se encerra. Nesta primeira semana de janeiro, porém, a sombra de uma crise internacional impõe um clima diferente daquele que marcou a inauguração de 2011.
O que ‘Privataria’ revela de novo
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
A partir do momento em que o PSDB e a (sua) imprensa descerraram a cortina de silêncio absoluto que num primeiro momento interpuseram entre o livro A Privataria Tucana e a parcela do distinto público que ainda não descobriu a blogosfera, surgiu uma tese curiosa: a obra conteria apenas denúncias “requentadas” por já terem sido publicadas por essa mesma imprensa, tese que ironicamente reconhece que o que já foi publicado sobre o caso não teria consistência, já que não teria produzido consequências àqueles que o livro acusa.
A partir do momento em que o PSDB e a (sua) imprensa descerraram a cortina de silêncio absoluto que num primeiro momento interpuseram entre o livro A Privataria Tucana e a parcela do distinto público que ainda não descobriu a blogosfera, surgiu uma tese curiosa: a obra conteria apenas denúncias “requentadas” por já terem sido publicadas por essa mesma imprensa, tese que ironicamente reconhece que o que já foi publicado sobre o caso não teria consistência, já que não teria produzido consequências àqueles que o livro acusa.
O partido único da mídia
Por Laurindo Lalo Leal Filho, no sítio Carta Maior:
A superficialidade e o descrédito a que chegaram os meios de comunicação tradicionais no Brasil é incontestável. Posicionamento político-partidário explícito e "reengenharias" administrativas estão na raiz desse processo.
Dispensas em massa de profissionais qualificados explicam, em parte, a baixa qualidade editorial. Foi-se o tempo em que ler jornal dava prazer. Mas fiquemos, por aqui, apenas na orientação política.
A superficialidade e o descrédito a que chegaram os meios de comunicação tradicionais no Brasil é incontestável. Posicionamento político-partidário explícito e "reengenharias" administrativas estão na raiz desse processo.
Dispensas em massa de profissionais qualificados explicam, em parte, a baixa qualidade editorial. Foi-se o tempo em que ler jornal dava prazer. Mas fiquemos, por aqui, apenas na orientação política.
Vem aí o “Privataria Tucana” - II
Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:
O programa Entrevista Record desta terça-feira, às 22h15, logo após o Heródoto Barbeiro, mostrou entrevista que Luiz Fernando Emediato, dono da Geração Editorial, que lançou o “Privataria Tucana”, concedeu a este ansioso blogueiro.
Emediato tratava da possibilidade de sofrer alguma ação na Justiça e contou que nesta terça-feira mesmo conversou com Amaury Ribeiro Junior que lhe disse:
Quero acabar o livro.
Acabar, como?, perguntou Emediato. O livro está pronto.
Não, respondeu Amaury.
Vou começar a escrever o Privataria II!
O programa Entrevista Record desta terça-feira, às 22h15, logo após o Heródoto Barbeiro, mostrou entrevista que Luiz Fernando Emediato, dono da Geração Editorial, que lançou o “Privataria Tucana”, concedeu a este ansioso blogueiro.
Emediato tratava da possibilidade de sofrer alguma ação na Justiça e contou que nesta terça-feira mesmo conversou com Amaury Ribeiro Junior que lhe disse:
Quero acabar o livro.
Acabar, como?, perguntou Emediato. O livro está pronto.
Não, respondeu Amaury.
Vou começar a escrever o Privataria II!
Privataria: a guerra dos emboabas
Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:
A “Privataria Tucana” chegou a Minas. E dessa vez não foi pelos blogs nem pelas redes sociais. Amaury Ribeiro Jr – autor do livro que conta os caminhos e descaminhos do dinheiro das privatizações, com foco na atuação de gente muito próxima a José Serra - passou uma hora no estúdio da Radio Itatiaia, de Belo Horizonte. Foi entrevistado, nesses primeiros dias de 2012, no programa de Eduardo Costa – um apresentador muito popular.
A “Privataria Tucana” chegou a Minas. E dessa vez não foi pelos blogs nem pelas redes sociais. Amaury Ribeiro Jr – autor do livro que conta os caminhos e descaminhos do dinheiro das privatizações, com foco na atuação de gente muito próxima a José Serra - passou uma hora no estúdio da Radio Itatiaia, de Belo Horizonte. Foi entrevistado, nesses primeiros dias de 2012, no programa de Eduardo Costa – um apresentador muito popular.
O jornalismo hipócrita da Rede Globo
Do sítio Vermelho:
No primeiro dia útil de 2012 a Rede Globo e a mídia brasileira noticiaram – de forma hipócrita – que o Irã, mais uma vez, desafiava o mundo ao fazer testes com mísseis de médio e longo alcance no Estreito de Ormuz, por onde passa a maior parte do petróleo consumido no Ocidente, fornecido por monarquias árabes corruptas e subservientes ao imperialismo e ao sionismo.
No primeiro dia útil de 2012 a Rede Globo e a mídia brasileira noticiaram – de forma hipócrita – que o Irã, mais uma vez, desafiava o mundo ao fazer testes com mísseis de médio e longo alcance no Estreito de Ormuz, por onde passa a maior parte do petróleo consumido no Ocidente, fornecido por monarquias árabes corruptas e subservientes ao imperialismo e ao sionismo.
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