segunda-feira, 2 de abril de 2012

Operação-abafa já está em curso

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

É compreensível que gente como Reinaldo Azevedo e Ricardo Noblat esteja tentando vender a teoria de que as provas dos crimes do senador Demóstenes Torres não podem ser usadas porque, devido ao cargo que ocupa, só poderia ser investigado pelo Supremo Tribunal Federal ou sob sua autorização.

Chega ao blog informação de que Demóstenes estaria fazendo ameaças à mídia, aos seus pares do DEM e até a pelo menos um membro do STF no sentido de que, caso seja estraçalhado, levará muitos ex-amigos consigo para o cadafalso.

Policarpo-Cachoeira: dupla infernal

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Um dos principais argumentos para dizer que o ex-Presidente Lula tinha conhecimento dos esquemas de depósitos ilegais de dinheiro para parlamentares em seu primeiro governo é o fato de que o governador de Goiás, Marconi Perillo, afirma tê-lo avisado de que estaria ocorrendo o “mensalão”.

Perillo diz ter sido alertado pelo deputado tucano Carlos Leréia. Ambos, como todos sabem, mais do que ligados a Carlinhos Cachoeira.

Demóstenes Torres, ora Veja

Por Jorge Furtado, no blog Casa de Cinema de Porto Alegre:

Demóstenes foi eleito senador por Goiás com o número 251. Se você quiser jogar no bicho, invertido do primeiro ao quinto, lembre-se que 51 é galo.

Todos os jornais de hoje reproduzem trecho das conversas gravadas, com autorização judicial, entre o Senador Demóstenes Torres (DEM) e o contraventor Carlinhos Cachoeira (no momento, preso).

A mídia a serviço das quadrilhas

Por José Carlos de Assis, no sítio Rumos do Brasil:

Décadas atrás li a autobiografia do general Reinhard Gehlen, o chefe da espionagem alemã no Leste europeu durante a Segunda Guerra, o qual, com o fim desta e a derrota de Hitler, salvou a própria cabeça e as cabeças de seus auxiliares mais próximos vendendo aos americanos seus arquivos e sua rede de contatos no coração da União Soviética. Tornou-se uma legenda, pela eficiência com que organizou, nas duas situações – sob Hitler, e sob os americanos -, sua excepcional rede de espionagem contra os soviéticos.

Perillo, Demóstenes e o crime no poder

Por Leandro Fortes, na CartaCapital:

Restritas ao noticiário local de Goiânia, as informações sobre uma “minirreforma” no secretariado do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), são o primeiro sinal de que suas ligações com o esquema conjunto do senador Demóstenes Torres (DEM-GO) e do bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, prometem levar a crise para dentro do governo goiano.

Redes sociais e luta por hegemonia

Por Vito Giannotti, no jornal Brasil de Fato:

Hoje, ao falar em comunicação dos trabalhadores, logo aparece a pergunta sobre o papel das redes sociais. Duas posições se confrontam como sendo contrárias e excludentes. Uns desvalorizam a tradicional comunicação do tio Gutemberg: livro, jornal, revista, cartilha e por aí vai e afirmam que a onda é redes sociais: twitter, facebook, blog e os cambaus. A incompreensão entre os dois blocos aumenta e os trabalhadores ficam a ver navios. A antiga disputa de hegemonia continua a ser ganha pelos inimigos do povo e nossa comunicação, a da classe trabalhadora, não flui.

Cachoeira respinga no PPS

Por Altamiro Borges

A Operação Monte Carlo da Polícia Federal continua respingando nos partidos que posam de arautos da ética. A nova vítima é o PPS de Roberto Freire. Neste final de semana, o deputado federal e ator global Stepan Nercessian admitiu que pediu empréstimo de R$ 175 mil ao mafioso Carlinhos Cachoeira para viabilizar a compra de um apartamento.

Ophir fuzila Demóstenes. Que ironia!

Por Altamiro Borges

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, sugeriu neste domingo a renúncia imediata do senador Demóstenes Torres (DEM-GO). “O teor das conversas telefônicas mantidas com o empresário [sic] Carlos Augusto de Almeida Ramos, divulgadas pela imprensa, evidenciam uma situação mortal para qualquer político”.

DEM já prepara o seu funeral

Por Altamiro Borges

Saiu na coluna Painel de Vera Magalhães, na Folha deste domingo:

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Diáspora


Ninguém vai tocar no assunto até a eleição, porque não é mais possível mudar de partido. Mas a cúpula do DEM já admite que, após outubro, voltará com força a tese da fusão ou da extinção da legenda, abatida por mais um escândalo de repercussão nacional.

Os mercenários que guerreiam na Síria

Por Altamiro Borges

O Conselho Nacional da Síria (CNS), instituição que reúne os grupos contrários ao presidente Bashar Al-Assad, anunciou neste final de semana que os militares que se rebelarem no país serão pagos com ajuda financeira de “nações ocidentais”. A decisão, tomada numa conferência realizada na Turquia, comprova o que todos já sabiam: a interferência estrangeira neste conflito interno.

domingo, 1 de abril de 2012

"Sequestro" da CartaCapital em Goiânia

Por Gabriel Bonis, na CartaCapital:

“A fotocópia da matéria custa cinco reais, quer que eu reserve? Não tenho mais como tirar outra, porque a tinta da máquina acabou”, oferece, por telefone, a vendedora de uma revistaria de Goiânia. CartaCapital ligava para saber se o estabelecimento ainda tinha em estoque a edição 691, que traz em sua capa reportagem sobre os laços dos negócios ilegais do bicheiro Carlinhos Cachoeira, o senador Demóstenes Torres e o governador de Goiás, Marconi Perillo, identificados pela Polícia Federal na Operação Monte Carlo.

Sob pressão, Cloaca encerra atividades

Do blog Cloaca News:

Foram três anos e meio de muitas noites viradas. Pensando bem, até que foi bom enquanto durou. Neste curto período, conseguimos o que parecia impensável até pouco tempo atrás. Tiramos o sossego dos Al Capones da notícia e revelamos algumas das torpezas da máfia midiática que infesta nosso país.

Índios são vítimas da imprensa

Foto: Carlo Zacquini - www.socioambiental.org
Por Dalmo de Abreu Dallari, no Observatório da Imprensa:

Os índios brasileiros nunca aparecem na grande imprensa com imagem positiva. Quando se publica algo fazendo referência aos índios e às comunidades indígenas o que se tem, num misto de ignorância e má fé, são afirmações e insinuações sobre os inconvenientes e mesmo o risco de serem assegurados aos índios os direitos relacionados com a terra. Essa tem sido a tônica.

Blogueiro da Veja perde no DCE da USP

Por Renato Rovai, em seu blog:

O blogueiro da Veja, Reinaldo Azevedo, era o candidato oculto de uma chapa de direita (o nome já diz tudo, Reação) que disputou o DCE da USP em eleição que se encerrou ontem. A chapa, inflada por seus posts, numa ação que mostra em que nível a Veja chegou, o de ficar disputando eleição em DCE, teve apenas 2.660 votos de um conjunto de 13.134. Todas as outras chapas eram vinculadas a movimentos de esquerda, sendo que a vencedora, “Não vou me adaptar”, recebeu 6.964 votos.

1964 e o golpe da informação

Por Mauro Santayana, na Revista do Brasil:

Há 48 anos, quando o Brasil vislumbrava reformas constitucionais necessárias a seu desenvolvimento, os Estados Unidos financiaram e orientaram o golpe militar. E interromperam uma vez mais um projeto nacional proposto em 1930 por Vargas. Os acadêmicos podem construir teses sofisticadas sobre a superioridade dos países nórdicos para explicar o desenvolvimento cultural e econômico da Europa e dos norte-americanos e as dificuldades dos demais povos em acompanhá-los, mas a razão é outra. Com superioridade bélica, desde sempre, impuseram-se como conquistadores do espaço e saqueadores dos bens alheios, os quais lhes permitiram o grande desenvolvimento científico e militar nos séculos 19 e 20 e sua supremacia sobre o resto do mundo.

O levante popular contra a tortura

Esqueçam Policarpo: o chefe é Civita

Por Luis Nassif, em seu blog:

Veja se antecipou aos críticos e divulgou um dos grampos da Policia Federal em que o bicheiro Carlinhos Cachoeira e o araponga Jairo falam sobre Policarpo. Pinça uma frase – “o Policarpo nunca vai ser nosso” – para mostrar a suposta isenção do diretor da Veja em relação ao grupo.

É uma obviedade que em nada refresca a situação da Veja. Policarpo realmente não era de Carlinhos Cachoeira. Ele respondia ao comando de Roberto Civita. E, nessa condição, estabeleceu o elo de uma associação criminosa entre Cachoeira e a Veja.

Uma infausta data: 48 anos depois

Por Caio Navarro de Toledo:

Aos que partiram sem poder dizer adeus.

Na data em que o imaginário popular consagra como o “dia da mentira,– 48 anos atrás – foi rompida a legalidade democrática instituída no Brasil com a Constituição de 1946. Hoje, a quase totalidade das entidades que conspirou, apoiou e promoveu a derrubada do governo democrático de João Goulart (1961-1964) não festejará o golpe civil-militar de 1964. A observar, por exemplo, que neste 1º. de abril de 2012 nenhum dos três maiores jornais da imprensa brasileira (Folha de S. Paulo, O Globo e O Estado de S. Paulo) – que apoiaram o golpe de 1964 – se referiram, em seus editoriais, ao evento ocorrido 48 anos atrás. Sintomático e revelador silêncio.

Brics: A agenda positiva de Dilma

Editorial do sítio Vermelho:

A viagem de Dilma Rousseff à Índia, onde participou da 4ª reunião de cúpula do Brics – que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – é mais uma demonstração da projeção internacional alcançada pelo Brasil depois que sua política externa abandonou o alinhamento automático e a subserviência aos EUA e países ricos e passou a fortalecer a parceria soberana com nações de idêntico nível de desenvolvimento.

Merval tenta salvar Demóstenes

Por Antônio Mello, em seu blog:

Depois que a casa cai, aparecem os engenheiros de obras fracassadas. É divertido observar o comportamento acuado, quase infantil, da mídia corporativa diante da queda do senador Demóstenes Torres.

Completamente aturdido, Merval, o Imortal, Pereira foi ao psicanalista Joel Birman para tentar entender como aquele homem tão puro, defensor da ética, rolou cachoeira abaixo [o destaque em negrito é meu]: