quinta-feira, 10 de maio de 2012

Comissão da Verdade e a democracia



Editorial do sítio Vermelho:

A presidente Dilma Rousseff deu, nesta quinta feira (10), o passo necessário e esperado pelo Brasil: indicou os nomes que formarão a Comissão da Verdade, que será integrada pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça Gilson Dipp, o ex-procurador-geral da República Cláudio Fontelles, o ex-ministro da Justiça José Carlos Dias, o embaixador Paulo Sérgio Pinheiro, a psicanalista Maria Rita Kehl e os advogados Rosa Maria Cardoso da Cunha e José Paulo Cavalcanti Filho.

Fim de linha para Gurgel

Por Renato Rovai, na revista Fórum:

O Procurador Geral da República saiu em sua própria defesa na tarde de ontem.

Foi um péssimo advogado de si mesmo. E o conteúdo das frases que disse deixam claro duas coisas.

Noblat enterra o colunista Demóstenes

Por Altamiro Borges

Ricardo Noblat já decretou: “Cassação de Demóstenes será de goleada”. Ele só não sabe se ela será antes ou depois do recesso do Congresso Nacional. “São necessários 41 votos (metade mais um do total) para que se casse um senador. Poucos se espantarão no Senado se Demóstenes acabar cassado por algo em torno de 70 votos”, aposta o jornalista das Organizações Globo.

Chávez e a torcida mórbida dos bancos

Por Altamiro Borges

A oligarquia financeira mundial decidiu investir na desestabilização política da Venezuela. “Bancos apostam em eleição sem Chávez”, afirma o título de artigo publicado hoje na Folha. Na chamada, mais terrorismo: “Barclays Capital e Goldman Sachs dizem a seus clientes que venezuelano não será o próximo presidente do país; ‘otimismo mórbido’ sobre saúde do líder turbina a negociação de títulos da Venezuela e da estatal PDVSA”.

Espanha estatiza banco. Cadê a mídia?

Por Altamiro Borges

O governo espanhol anunciou ontem (9) a estatização do terceiro maior banco do país, o Bankia. O Estado será o maior acionista do grupo financeiro, com 45% do seu capital. Na prática, exercerá o controle sobre a instituição falida. A medida confirma a gravidade da crise econômica europeia, com o definhamento de várias corporações empresariais.

Juventude pede investigação da Veja

Setores da mídia serão investigados

Por Conceição Lemes, no blog Viomundo:

Deu no Painel, da Folha de S. Paulo, dessa quarta-feira, 9 de maio.



O deputado federal Dr. Rosinha (PT-PR), um dos “soldados” citados, estranhou a nota.

Veja pede ajuda pro irmão mais velho

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Não vou perder tempo aqui debatendo os argumento de ”O Globo”. Até porque, dois blogueiros já fizeram a análise minuciosa do editorial em que o jornal da família Marinho tenta fazer a defesa de Bob Civita – o dono da Abril.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Como o crime organizado faz jornalismo

Editorial do jornal Brasil de Fato:

A Operação Monte Carlo, desencadeada pela Policia Federal (PF) para desbaratar a quadrilha comandada pelo bicheiro Carlinhos Cachoeira, já é merecedora de um mérito: publicizou o conluio de setores da grande mídia com o crime organizado para alcançar objetivos econômicos e políticos.

Que morra de sede o capital especulativo

Por Emir Sader, no sítio Carta Maior:

Originalmente o capital financeiro era um apoio do capital produtivo. Os agricultores tomavam dinheiro emprestado para a colheita, depois devolviam uma parte dos seus ganhos para os emprestadores.

O neoliberalismo teve como sua bandeira central a desregulamentação, a partir do diagnóstico de que a economia tinha deixado de crescer porque haveria excessiva quantidade de normas, que dificultariam os investimentos. Por isso o programa neoliberal pode ser resumido em: desregulamentação, liberalização, para a livre circulação dos capitais. Supostamente os capitais investiriam mais e todos terminariam ganhando, com mais produção, mais emprego, etc.

Agripino é acusado de receber propina

Por Leandro Fortes, na CartaCapital:

Há pouco mais de um mês, em 2 de abril, um grupo de seis jovens promotores de Justiça do Ministério Público do Rio Grande do Norte organizou uma sessão secreta para ouvir um lobista de São José do Rio Preto (SP), Alcides Fernandes Barbosa, ansioso por um acordo que o tirasse da cadeia. Ele foi preso com outras nove pessoas, em 24 de novembro de 2011, durante a Operação Sinal Fechado, que teve como alvo a atuação do Consórcio Inspar, montado por empresários e políticos locais com a intenção de dominar o serviço de inspeção veicular no estado por 20 anos. A quadrilha pretendia faturar cerca de 1 bilhão de reais com o negócio. Revelado, agora, em primeira mão, por CartaCapital, o depoimento de Barbosa aponta a participação do senador Agripino Maia, presidente do DEM, acusado de receber 1 milhão de reais do esquema.

O Globo ataca a blogosfera

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Não é a primeira nem será a última vez que o jornal Globo ataca frontalmente a blogosfera. Tanto é que já estamos com casco duro e nem damos bola. Vale a pena analisar, porém, detidamente o editorial desta terça-feira do jornal O Globo, onde os platinados tentam matar dois coelhos de uma vez: blindar a revista Veja e desqualificar o pensamento que diverge da mídia corporativa em geral.

O dia em que a Europa encarou a Troika

Por Antonio Martins, no sítio Outras Palavras:

Desde domingo, o novo presidente francês – François Hollande, do Partido Socialista – está nas manchetes. Pergunta-se como este homem de aparência tímida venceu o arrogante Nicolas Sarkozy, seu antecessor; que terá levado os eleitores a escolher um projeto dado há tanto tempo como morto; até onde poderá chegar o chefe de governo, em sua promessa de questionar as políticas impostas pela Troika1. Mas quase não se fala do quadro mais geral.

Revista Veja cavou a própria cova

Por Valmir Assunção

Por diversas vezes, relatei casos de matérias levianas publicadas pela revista Veja, principalmente no que tange ao Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, sindicatos de trabalhadores, com o objetivo de criminalizar a luta pela terra, a luta dos trabalhadores brasileiros em geral.

Eis que, neste momento, a própria imprensa traz denúncias, através de conversas telefônicas interceptadas pela Polícia Federal, de envolvimento de jornalistas desta revista com criminosos, no caso, o bicheiro Carlinhos Cachoeira.

A morte de Tomás Borge

Por Marco Piva

Em julho de 2009, participei das comemorações do 30º aniversário da Revolução Sandinista em Manágua. Um mar de gente inundou a Plaza de la Revolución, um dos únicos nomes de logradouro público que os governos neoliberais que mandaram no país entre 1990 e 2007 não conseguiram mudar. Além de Daniel Ortega, o presidente da República (reeleito em 2011), na tribuna se destacava um homem franzino e popular: era Tomás Borge, o único sobrevivente do grupo de fundadores da Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN), vanguarda político-militar que despachou a ditadura de Anastácio Somoza Debayle, em 19 de julho de 1979.

Banqueiros provocam e Dilma reage

Por Altamiro Borges

Os banqueiros até agora não engoliram a investida do governo federal para reduzir as taxas de juros e para enfrentar a “lógica perversa” da agiotagem financeira, como afirmou a presidente Dilma Rousseff na véspera das comemorações do 1º de Maio. No início desta semana, a prepotente Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) divulgou um relatório com ares de pura provocação.

terça-feira, 8 de maio de 2012

Freire, ridículo, vai pra... Punta

Por Altamiro Borges

No seu oposicionismo doentio, o deputado Roberto Freire deve fazer corar de vergonha até seus liderados mais sensatos no PPS. Ontem, ele estrelou mais uma cena ridícula. Um sítio de humor, o G17, postou que a presidenta Dilma Rousseff exigiu que o Banco Central colocasse em circulação notas do real com a frase “Lula seja louvado” - em substituição a "Deus seja louvado". O presidente do PPS reagiu de cara, patético:

Globo ama a Veja: o pacto mafioso

Por Altamiro Borges

O editorial do jornal O Globo desta terça-feira (8) confirma que os barões da mídia fizeram um pacto, não explícito, em defesa da revista Veja. Como já ensinou o intelectual italiano Antonio Gramsci, apesar da cruel concorrência no mercado, o capital se “funde como aço” quando os seus interesses políticos e ideológicos estão em jogo. O conluio da máfia midiática confirma esta tese.

Veja pode ser a bola da vez na CPI

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br
Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Agora não tem mais jeito, não dá mais para esconder. A CPI, que começou com o nome de Cachoeira (por que não Demóstenes?) e ameaçou virar CPI da Delta, pode tomar um novo rumo, investigando pela primeira vez, além de corruptos e corruptores, atividades nebulosas de setores da imprensa brasileira.

Vídeo pra Veja: Demóstenes é inocente