Em sua coluna no jornal O Globo de ontem (15), Merval
Pereira finalmente chegou à conclusão de que não há mais escapatória para o
governador Marconi Perillo (PSDB). No artigo intitulado “O governo paralelo de
Cachoeira em Goiás”, ele quase decreta o fim do tucano. Em seus comentários na Globo
News, o “imortal” é sempre meio enfadonho, lerdo. Desta vez, porém, ele até que foi
mais rapidinho!
quarta-feira, 16 de maio de 2012
Merval abandona Perillo. Fedeu!
Globo esconde Lula para ajudar Serra
Por Altamiro Borges
A TV Globo decidiu não exibir as inserções do PT no horário partidário
obrigatório de rádio e televisão. Segundo alegou, a decisão decorreu do atraso
do partido na entrega da propaganda. A desculpa, porém, é esfarrapada. Todas as
demais emissoras levaram ao ar as peças publicitárias. Na prática, a sabotagem
serve como campanha indireta de José Serra à prefeitura da capital paulista.
terça-feira, 15 de maio de 2012
Datena ataca Kassab e ameaça se demitir
Por Altamiro Borges
Ricardo Feltrin, editor do sítio de entretenimento F5, da
Folha, noticiou hoje mais uma das estripulias do apresentador José Luiz Datena,
da Rede Bandeirantes. Ao vivo, ele garantiu que estaria sendo vítima de perseguição política
e ameaçou pedir demissão da empresa. Não faz muito tempo, o polêmico jornalista
rompeu contrato com a Record, que ingressou com um processo exigindo indenização.
Gurgel, mídia e preconceito de classe
Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:
O Ministério Público, assim como o Judiciário, talvez por não passarem por nenhum tipo de sufrágio, são instituições onde ainda vigora um forte espírito aristocrático. Há um lado positivo nisso: seus membros são orgulhosos, alguns denotam grande coragem pessoal, e a corrupção no MP é algo bem mais raro do que em outras repartições. Valores genuinamente patrícios.
O Ministério Público, assim como o Judiciário, talvez por não passarem por nenhum tipo de sufrágio, são instituições onde ainda vigora um forte espírito aristocrático. Há um lado positivo nisso: seus membros são orgulhosos, alguns denotam grande coragem pessoal, e a corrupção no MP é algo bem mais raro do que em outras repartições. Valores genuinamente patrícios.
FHC comete mais dois deslizes
Por José Dirceu, em seu blog:
Bem ao seu gosto - ele que já confessou uma vez no Programa Jô Soares que não sabe o que é maior nele, se a inteligência ou a vaidade -, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso brilha de novo em entrevista ao jornal El País, de Madrid.
Cachoeira e o corporativismo da mídia
Por Washington Araujo, no Observatório da Imprensa:
A imprensa tem longa experiência na cobertura de Comissões Parlamentares de Inquérito. Em temporada de CPI é patente o manancial (pensei em escrever cachoeira) de informações a preencherem páginas de jornais e revistas, em casos que a imprensa elege como “por demais clamorosos”; cadernos especiais são criados, assim como é inventada uma logomarca.
A imprensa tem longa experiência na cobertura de Comissões Parlamentares de Inquérito. Em temporada de CPI é patente o manancial (pensei em escrever cachoeira) de informações a preencherem páginas de jornais e revistas, em casos que a imprensa elege como “por demais clamorosos”; cadernos especiais são criados, assim como é inventada uma logomarca.
“O Policarpo confia muito em mim”
Por Vinicius Mansur, no sítio Carta Maior:
Uma conversa telefônica entre o contraventor Carlos Cachoeira e do então diretor da construtora Delta no Centro-Oeste, Cláudio Abreu, interceptada às 14:43 do dia 10 de maio de 2011 durante a Operação Monte Carlo da Polícia Federal (PF), fornece mais indícios sobre a proximidade da quadrilha investigada e da revista Veja.
Uma conversa telefônica entre o contraventor Carlos Cachoeira e do então diretor da construtora Delta no Centro-Oeste, Cláudio Abreu, interceptada às 14:43 do dia 10 de maio de 2011 durante a Operação Monte Carlo da Polícia Federal (PF), fornece mais indícios sobre a proximidade da quadrilha investigada e da revista Veja.
A força da comunicação popular
Por Elaine Tavares, no sítio da Adital:
O Primeiro Curso Estadual de Comunicação Popular do Paraná, realizado nos dias 10 e 11 de maio em Curitiba, mostrou uma juventude ávida de conhecimento e de transformação. Muitos estudantes de jornalismo, muitos jornalistas e um bom número de sindicalistas anunciaram que o tema da comunicação popular e comunitária re-começa a povoar o imaginário de uma geração disposta a provocar mudanças. Organizado pelas entidades Jornal Brasil Fato, Cefuria - Centro de Formação Urbano Rural Irmã Araújo, Central Única dos Trabalhadores (CUT), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Sindicato dos Bancários de Curitiba, Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba (SISMUC) e produtora QuemTV, o curso apresentou os mais variados temas, todos voltados para a necessidade de uma nova práxis no campo comunicacional.
Neiva Moreira, jornalismo e política
Por Mauro Santayana, em seu blog:
A morte de Neiva Moreira reclama algumas reflexões sobre o jornalismo e a política. A imprensa nunca foi inocente. Os donos de jornais – mas, da mesma forma, os jornalistas – atuam de acordo com seus interesses e suas idéias, e dessa atuação não se ausenta a questão fundamental do homem, a do poder.
A morte de Neiva Moreira reclama algumas reflexões sobre o jornalismo e a política. A imprensa nunca foi inocente. Os donos de jornais – mas, da mesma forma, os jornalistas – atuam de acordo com seus interesses e suas idéias, e dessa atuação não se ausenta a questão fundamental do homem, a do poder.
Fator previdenciário retorna à pauta
Por Letícia Cruz, na Rede Brasil Atual:
As opiniões sobre a extinção ou alternativas para o fator previdenciário ainda são divididas. O tema pode entrar na pauta na Câmara dos Deputados ainda nesta semana. Parlamentares, sindicalistas e associações de aposentados discutirão o fator amanhã (15), em audiência pública na Comissão de Seguridade Social e Família, na tentativa de consolidar acordo para a votação em plenário de uma emenda ao Projeto de Lei 3299/08, do Senado, que tramita em regime de urgência.
As opiniões sobre a extinção ou alternativas para o fator previdenciário ainda são divididas. O tema pode entrar na pauta na Câmara dos Deputados ainda nesta semana. Parlamentares, sindicalistas e associações de aposentados discutirão o fator amanhã (15), em audiência pública na Comissão de Seguridade Social e Família, na tentativa de consolidar acordo para a votação em plenário de uma emenda ao Projeto de Lei 3299/08, do Senado, que tramita em regime de urgência.
Internet apavora a velha mídia
Por Altamiro Borges
Não é apenas a revista Veja, denunciada por suas ligações
com a quadrilha de Carlinhos Cachoeira, que está desesperada com os “insetos”, “robôs”
e “petralhas amestrados” das redes sociais. Toda a velha mídia, no Brasil e no mundo, teme o vertiginoso crescimento da internet. Um estudo recente
confirma que o seu modelo de negócios está em declínio acelerado.
De @demostenes para Bob Civita
Bob Civita, dono do Grupo Abril, tem se apresentado como
vítima dos inimigos da liberdade de imprensa. Sua revista faz apelos à unidade dos barões da mídia contra as redes sociais, que acusam a Veja de ligação com o
crime organizado. Civita teme ser chamado para depor na CPI do Cachoeira. Diante
destes cruéis ataques, uma singela sugestão ao capo da Veja. Por que ele não adere ao
twitter?
Brasil e Inglaterra diante da mídia
Por Venício A. de Lima, na revista Teoria e Debate:
A Inglaterra do século 17 constitui a referência moderna obrigatória para o entendimento da liberdade de expressão republicana centrada navita activa e no autogoverno. A terra de John Milton e Tom Paine tem sido um dos palcos fundamentais do debate entre republicanos e liberais em torno da ideia de liberdade, ao mesmo tempo em que lá se constituíram modelos importantes de prestação do serviço público de radiodifusão (BBC), de regulamentação (OfCom) e de autorregulamentação (PCC) das atividades da mídia.
A Inglaterra do século 17 constitui a referência moderna obrigatória para o entendimento da liberdade de expressão republicana centrada navita activa e no autogoverno. A terra de John Milton e Tom Paine tem sido um dos palcos fundamentais do debate entre republicanos e liberais em torno da ideia de liberdade, ao mesmo tempo em que lá se constituíram modelos importantes de prestação do serviço público de radiodifusão (BBC), de regulamentação (OfCom) e de autorregulamentação (PCC) das atividades da mídia.
segunda-feira, 14 de maio de 2012
Nota da PF deixa Gurgel em apuros
Por Luciana Lima, na Agência Brasil:
A Polícia Federal (PF) informou hoje (14), por meio de nota, que não houve qualquer pedido feito à subprocuradora da República, Cláudia Sampaio, a respeito da Operação Vegas, que investigou as atividades ilegais do empresário Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira. No documento, a PF contestou as informações prestadas pela subprocuradora de que o inquérito teria sido arquivado a pedido do delegado Raul Alexandre Marque de Sousa, que conduziu as investigações.
A Polícia Federal (PF) informou hoje (14), por meio de nota, que não houve qualquer pedido feito à subprocuradora da República, Cláudia Sampaio, a respeito da Operação Vegas, que investigou as atividades ilegais do empresário Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira. No documento, a PF contestou as informações prestadas pela subprocuradora de que o inquérito teria sido arquivado a pedido do delegado Raul Alexandre Marque de Sousa, que conduziu as investigações.
Veja e o robô que não era robô
Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:
A revista “Veja”, antes da curiosa parceria com o bicheiro Cachoeira, era conhecida pela criatividade. Não deixa de ser uma boa qualidade no jornalismo: textos, títulos, ilustrações criativas são sempre benvindos. Desde que se baseiem em fatos.
Fatos não são o forte de “Veja”: dólares para o PT trazidos em caixas de whisky (que ninguém nunca viu), contas no exterior de gente ligada ao lulismo (jamais encontradas, mas noticiadas como verdadeiras), queda de Hugo Chavez em 2002 (comemorada antes da hora, com uma capa vergonhosa), grampo sem áudio (hoje, graças a outros grampos com áudio do esquema cachoeira, sabe-se porque o grampo sem áudio virou notícia na “Veja”)…
A revista “Veja”, antes da curiosa parceria com o bicheiro Cachoeira, era conhecida pela criatividade. Não deixa de ser uma boa qualidade no jornalismo: textos, títulos, ilustrações criativas são sempre benvindos. Desde que se baseiem em fatos.
Fatos não são o forte de “Veja”: dólares para o PT trazidos em caixas de whisky (que ninguém nunca viu), contas no exterior de gente ligada ao lulismo (jamais encontradas, mas noticiadas como verdadeiras), queda de Hugo Chavez em 2002 (comemorada antes da hora, com uma capa vergonhosa), grampo sem áudio (hoje, graças a outros grampos com áudio do esquema cachoeira, sabe-se porque o grampo sem áudio virou notícia na “Veja”)…
A Veja quer censurar a internet
Do sítio da CartaCapital:
A revista Veja tem medo do jogo da velha. O jogo da velha, no caso, são as hashtags, antecedidas pelo sinal #, para destacar vozes numa multidão de internautas – bobagens em alguns casos, mobilizações, em outros.
A revista Veja tem medo do jogo da velha. O jogo da velha, no caso, são as hashtags, antecedidas pelo sinal #, para destacar vozes numa multidão de internautas – bobagens em alguns casos, mobilizações, em outros.
Gurgel deve explicações ao país
Por Luis Nassif, em seu blog:
O Procurador Geral da República Roberto Gurgel deve explicações ao país. Mais do que nunca, deve explicações. Duas explicações, aliás.
A primeira sobre os motivos que o levaram, em 2009, a abortar a Operação Las Vegas, da Polícia Federal.
A mentira da Veja sobre os "robôs"
A edição da Veja desta semana traz matéria que constitui uma das mais grosseiras tentativas de manipulação do público entre tantas outras que a revista vem praticando ao longo dos anos. Sob chamada de capa que cita “Táticas de guerrilha para manipular as redes sociais”, a matéria acusa o PT de fraudar a rede social Twitter através do uso de “robôs” que enviariam mensagens contra Veja.
Alexandre Pires, mídia e racismo
Por Dennis de Oliveira, na revista Fórum:
“Sinto-me profundamente chocado com qualquer leitura racista ou sexista num clipe protagonizado por mim, negro com orgulho da minha cor, autor e intérprete de música romântica, sem que isso nunca tenha sido confundido com sexismo. Devemos tratar toda e qualquer brincadeira com macacos e gorilas como uma referência a ser apagada da nossa memória? King Kong, Chita, Monga, eram todos personagens com alguma leitura que não a do genuíno entretenimento? Não me consta que meu histórico deixe alguma dúvida sobre o meu respeito à mulher ou ao negro, e a edição deste filme em nenhum momento faz brotar qualquer insinuação similar.”
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