sexta-feira, 18 de maio de 2012

EUA e Wikileaks desmentem a Veja

Por Thaís Romanelli, no sítio Opera Mundi:

No dia 16 de março de 2005, a revista semanal Veja publicou a matéria "Os tentáculos das FARC no Brasil", em que detalhava uma possível relação entre membros do PT (Partido dos Trabalhadores) com a guerrilha colombiana. O caso, porém, foi relatado pela embaixada dos Estados Unidos em Brasília como um exagero, além de uma tentativa de "manobra política". O documento da embaixada com o relato foi divulgado pelo Wikileaks. 

Serra tenta esconder a verdade

Por José Dirceu, em seu blog:

Foi o candidato do PSDB a prefeito de São Paulo, José Serra, quem na condição de prefeito da capital (janeiro de 2005-abril de 2006) nomeou Hussein Aref Saab para o cargo de diretor do órgão da Secretaria Municipal de Habitação responsável pela aprovação de empreendimentos imobiliários na cidade. É feio, mas José nega ter nomeado o diretor que nomeou.

A manipulação da opinião pública

Por Antônio Mesquita Galvão, no sítio da Adital:

O filósofo americano Noam Chomsky fala, em uma de suas obras ("Visões Alternativas”) nas estratégias que o sistema (as elites sociais, políticas, econômicas e até religiosas) utiliza para manipular o pensamento das pessoas e assim conformar a opinião geral às suas ideologias.

FHC, o midiático bailarino

Por Gianni Carta, na revista CartaCapital:

“O poderio do governo (de Dilma Rousseff), sobretudo sobre a pequena mídia, é crescente.” Palavras do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso no Instituto FHC na terça-feira 15. Autor de alguns livros acadêmicos de sociologia lidos por um punhado de gatos pingados há mais de três décadas, FHC continua sendo “a principal referência intelectual” da oposição partidária (leia PSDB) e dos seus simpatizantes (leia elites), escreveu Marcos Coimbra, colunista de CartaCapital.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Metrô tucano põe população em risco

Por Maurício Caleiro, no blog Cinema & Outras Artes:

O Metrô de São Paulo foi, durante anos, modelo de transporte urbano na América do Sul. Tenho um tio que desempenhou um papel de alguma importância na concepção e implementação da primeira linha, inaugurada em 1972, e, embora eu fosse muito pequeno para lembrar, sei que ele viajara anos antes ao México para estudar o metrô da capital daquele país, que teria sido a principal referência para seu similar paulistano.

Civita como editor da Veja. Crise?

Por Luis Nassif, em seu blog:

Só hoje me alertaram para um detalhe significativo na última edição de Veja. Em meio a páginas de puro pânico, há um boxe com um artigo de Roberto Civita, apresentando-se como Editor da Veja.

Por que isso, se tempos atrás ele se afastou de tudo, inclusive da direção editorial, delegando ao sucessor Fábio Barbosa? E no final de uma semana em que houve fortes rumores de pedido de demissão de Barbosa?

Mídia e crise: conselheiros da servidão

Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:

A sociedade grega vive uma das escolhas mais difíceis da história: agarrar-se às migalhas da servidão ou lutar contra ela com o risco de perder? De um lado o abismo conhecido, de outro o escuro sem nome. Seu povo foi levado ao corredor da morte pela endogamia entre uma elite dissociada dos interesses da população e uma matilha de espoliadores financeiros que reduziu o país a um simulacro de Nação soberana.

Os perigos do marketing terrorista

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

Gosto muito das pessoas que dizem o que pensam na cara. Sem muitas mediações. “Sakamoto, você é um idiota.” Sen-sa-cio-nal! O “deixa-disso” do brasileiro cordial, a tentativa de por panos quentes em tudo, me dá nos nervos. Pois ignoramos, dessa forma, a realidade como ela é, enquanto que entendê-la seria peça fundamental para a nossa evolução como indivíduos e sociedade. Meus amigos que passam uma temporada na Europa ou mesmo na vizinha Argentina voltam mais diretos e sinceros. “Japonês, esta sua ideia é péssima. Você gastou todo esse tempo e dinheiro para elaborar isso?” Amo esses tapas na cara.

Marcha nacional contra a homofobia

Por Pablo Amaral, no jornal Brasil de Fato

Com muito bom humor e pela terceira vez consecutiva, o movimento de lésbicas, travestis, transexuais e gays se reunir na manhã desta terça-feira (16), em Brasília (DF), na Marcha Nacional Contra a Homofobia. Ao todo vieram cerca de treze caravanas que partiram de cerca de vinte Estados brasileiros. Organizados pela entidade ABGLT, o intuito do movimento é cobrar do governo da presidenta Dilma Roussef (PT) políticas de combate a homofobia no Brasil, como a aprovação do PLC 122, que criminaliza os casos de homofobia.

Serra nega ter nomeado Hussain Aref

Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual:

Hussain Aref Saab, o diretor responsável pela aprovação de grandes e médias construções na capital paulista durante sete anos, foi nomeado para a prefeitura por José Serra, em janeiro de 2007, como mostra o Diário Oficial da Cidade de São Paulo (DOM). A nomeação foi lembrada pela Folha de S.Paulo hoje (17).

Até FHC defende “regulação da mídia”

Por Altamiro Borges

Os barões da mídia devem estar irritados com o ingrato FHC. Durante seminário realizado por seu instituto nesta terça-feira (15), o ex-presidente se disse favorável à adoção de “mecanismos” para a regular os meios de comunicação. A declaração inusitada e surpreendente foi publicada, numa notinha, pelo jornal O Globo e reproduzida pelo sítio Comunique-se. Vale registrar e guardar:

Mayara condenada por racismo. Só ela?

Por Altamiro Borges

A estudante de direito Mayara Petruso, que postou várias mensagens preconceituosas no twitter em 2010 – entre elas, uma que pregava: “Nordestino não é gente. Faça um favor a SP: mate um nordestino afogado” –, finalmente foi punida. A Justiça Federal de São Paulo a condenou por crime de discriminação. A pena é de um ano, cinco meses e 15 dias de reclusão, mas foi convertida em prestação de serviços comunitários e pagamento de multa – de apenas R$ 500,00.

II Fórum Mundial de Mídia Livre

Do sítio do Fórum Mundial de Mídia Livre:

Programação:

Dia 16 de Junho:

9h: Abertura – Auditório Pedro Calmon (campus da UFRJ – Urca)
O II Fórum Mundial de Mídia Livre e a Rio+20: A luta da comunicação e da cultura como bens comuns

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Collor e Veja: cenas de amor e ódio



Por Altamiro Borges

Fernando Collor de Mello foi eleito presidente da República em 1989 com o apoio "embasbacado" de Bob Civita. No vídeo acima, o capo da Veja se jacta de ter fabricado a imagem do "caçador de marajás". Ele era encarado pela revista como o único candidato capaz de derrotar o líder operário Luiz Inácio Lula da Silva. Civita explicita que a Veja fez a campanha para o ex-governador de Alagoas e que apoiou, de forma entusiástica, as primeiras medidas neoliberais de Collor de desmonte do estado, da nação e do trabalho.

Veja na CPI, por que não?

Por Emiliano José, na revista Teoria e Debate:

O Estado democrático não confere privilégios a ninguém. Não deveria. Digo isso a propósito dessa discussão sobre a eventual convocação do jornalista Policarpo Júnior à CPI do Cachoeira – e a depender das averiguações, do próprio Roberto Civita, o todo-poderoso da Editora Abril, a mão que balança o berço da revista Veja. Do meu ponto de vista, se houver, como há, claros indícios de participação da publicação nos propósitos criminosos de Carlinhos Cachoeira, não há atalhos possíveis para evitar a convocação de um deles, ou de ambos. O jornalista Luís Nassif tem insistido que se esqueça Policarpo Júnior porque o mandante de tudo é Roberto Civita.

Tragédia no metrô de SP era previsível

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:


Ontem, 15 de maio, este blogueiro “sujo”, “primário” e “robótico” teve que fazer algo que tenta evitar a todo custo: usar o metrô de São Paulo. Por volta das 19 horas, na plataforma, no sentido Jabaquara, havia milhares de pessoas se espremendo.

Silas Malafaia faz apologia ao ódio

Do sítio da CartaCapital:

Imagine o pastor Silas Malafaia acusando alguém de ser preconceituoso. Soa tão irreal quanto o senador Demóstenes Torres reclamar da corrupção no País. Mas, convenhamos, o Brasil é uma terra peculiar e os dois casos acontecem, e muito. Malafaia parou por alguns minutos a sua contínua pregação contra homossexuais (uma de suas principais estratégias para arrebanhar fiéis, frisa-se) para enviar um e-mail à redação. Os endereçados eram a repórter Beatriz Mendes, do site de CartaCapital, e os editores da revista.

Comissão da Verdade: "outro lado"!?

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Raymond Aubrac morreu no mês passado. Tinha 97 anos, viúvo. Na França, era tratado como herói. Lutou de armas na mão contra os nazistas e contra os franceses colaboracionistas, que aceitaram manter um regime fantoche em apoio a Hitler.

O mundo pós-neoliberal

Por Marcio Pochmann, na revista Fórum:

Na segunda metade do século XVIII, o aparecimento da primeira Revolução Industrial deu início à transição da sociedade agrária. As bases da nova sociedade urbano-industrial impuseram significativos ganhos de produtividade no trabalho, decorrentes da emergência do novo padrão de produção e do consumo associado ao uso intensivo de carbono. Com isso, a expansão da base material da economia foi tornando possível elevar o padrão de bem-estar social por meio de grandes lutas sociais e políticas, como no caso de modalidades emancipatórias na condição de trabalho pela sobrevivência. Diante da elevação da expectativa média de vida para mais de 50 anos de idade, houve importante redução da carga horária de trabalho dos segmentos sociais ativos e proteção aos riscos do trabalho penoso.

O impasse político na Europa

Editorial do sítio Vermelho:

Entre janeiro de 2009 e o último dia 6 de maio, nove governos cúmplices dos programas de arrocho salarial, cortes em aposentadorias e direitos sociais, e diminuição dos gastos públicos para garantir o pagamento de dívidas e juros, foram derrotados na Europa, uma derrubada que parece se acelerar: um em 2009, um em 2010; quatro em 2011 e três apenas nos primeiros cinco meses de 2012. Isto é, um terço dos 27 estados que formam a União Europeia tiveram seus governos colhidos pelo turbilhão da crise e foram afastados da direção de seus países justamente por jogar sobre os ombros dos trabalhadores e do povo o alto custo da crise econômica vivida pela Europa.