Por Valdemar Figueredo Filho, na revista Fórum:
A linguagem do Arnaldo Jabor é virilidade castiça. Faz lembrar o pastor Silas Malafaia. Em artigo no jornal O Globo de 04/09/2012, o hábil articulista partiu para o escracho geral e no final, enternecido, dedicou afetuosos conselhos para o candidato José Serra. No métrico Segundo Caderno coube exaltação viril ao lado conselhos sentimentais. Só mesmo um gênio das palavras para conseguir tamanha façanha. Por isso, me lembrei do formato de comunicação do Silas Malafaia: cospe fogo contra seus adversários olhando fixo para uma câmara, mas, no final do programa, com música suave ao fundo, olha para outra câmera, muda suas expressões faciais e modula a voz. É claro que no close final Malafaia fala com os seus “amados irmãos”, enquanto nos enquadramentos precedentes ele arde em ira contra toda sorte de perversão dos seus inimigos reais e imaginários.
A linguagem do Arnaldo Jabor é virilidade castiça. Faz lembrar o pastor Silas Malafaia. Em artigo no jornal O Globo de 04/09/2012, o hábil articulista partiu para o escracho geral e no final, enternecido, dedicou afetuosos conselhos para o candidato José Serra. No métrico Segundo Caderno coube exaltação viril ao lado conselhos sentimentais. Só mesmo um gênio das palavras para conseguir tamanha façanha. Por isso, me lembrei do formato de comunicação do Silas Malafaia: cospe fogo contra seus adversários olhando fixo para uma câmara, mas, no final do programa, com música suave ao fundo, olha para outra câmera, muda suas expressões faciais e modula a voz. É claro que no close final Malafaia fala com os seus “amados irmãos”, enquanto nos enquadramentos precedentes ele arde em ira contra toda sorte de perversão dos seus inimigos reais e imaginários.