quinta-feira, 25 de outubro de 2012
Juíza quer censurar blog do Sakamoto
Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:
Estou sendo processado pela juíza Marli Lopes da Costa de Goes Nogueira, da Justiça do Trabalho do Distrito Federal, por conta de um post publicado em meu blog.
O texto tratava de uma decisão da magistrada, atendendo a um pedido de liminar em mandado de segurança movido pela empresa Infinity Agrícola. Sua decisão suspendeu um resgate de trabalhadores que foram considerados em condição análoga à de escravos pelo Ministério do Trabalho e Emprego e o Ministério Público do Trabalho. As vítimas estavam em uma fazenda de cana no município de Naviraí, Estado do Mato Grosso do Sul e, entre eles, trabalhadores das etnias Guarani Kaiowá, Guarani Nhandeva e Terena. Posteriormente, o Tribunal Regional do Trabalho da 10a Região revisou a decisão da juíza, permitindo que as ações relacionadas à fiscalização continuassem.
O texto tratava de uma decisão da magistrada, atendendo a um pedido de liminar em mandado de segurança movido pela empresa Infinity Agrícola. Sua decisão suspendeu um resgate de trabalhadores que foram considerados em condição análoga à de escravos pelo Ministério do Trabalho e Emprego e o Ministério Público do Trabalho. As vítimas estavam em uma fazenda de cana no município de Naviraí, Estado do Mato Grosso do Sul e, entre eles, trabalhadores das etnias Guarani Kaiowá, Guarani Nhandeva e Terena. Posteriormente, o Tribunal Regional do Trabalho da 10a Região revisou a decisão da juíza, permitindo que as ações relacionadas à fiscalização continuassem.
Ley de Medios e o pensamento único
Por Mário Augusto Jakobskind, no sítio Direto da Redação:
Dezembro se aproxima e no sétimo dia do mês o grupo argentino Clarin terá de se adaptar aos dispositivos da lei dos meios de comunicação, também conhecida como Lei de Serviços de Comunicação Audiovisual. Na data vence o prazo fixado pela Corte Suprema para a medida cautelar com a qual o grupo Clarín paralisou a implementação da lei, durante três anos, após sua aprovação no Congresso.
Dezembro se aproxima e no sétimo dia do mês o grupo argentino Clarin terá de se adaptar aos dispositivos da lei dos meios de comunicação, também conhecida como Lei de Serviços de Comunicação Audiovisual. Na data vence o prazo fixado pela Corte Suprema para a medida cautelar com a qual o grupo Clarín paralisou a implementação da lei, durante três anos, após sua aprovação no Congresso.
Gilmar Mendes e os Guarani Kaiowá
Por Daniela Novais, do Câmara em Pauta, na revista Fórum:
Desde meados de julho, indígenas da etnia Guarani Kaiowá do Mato Grosso do Sul (MS) no Centro-Oeste brasileiro tentam retomar parte do território sagrado “tekoha”, em Guarani, no Arroio Koral, localizado no município de Paranhos.
A terra está em litígio e, em dezembro de 2009, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou um decreto homologando a demarcação da terra, porém a eficácia do decreto foi suspensa logo em seguida pelo então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, em favor das fazendas Polegar, São Judas Tadeu, Porto Domingos e Potreiro-Corá.
Desde meados de julho, indígenas da etnia Guarani Kaiowá do Mato Grosso do Sul (MS) no Centro-Oeste brasileiro tentam retomar parte do território sagrado “tekoha”, em Guarani, no Arroio Koral, localizado no município de Paranhos.
A terra está em litígio e, em dezembro de 2009, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou um decreto homologando a demarcação da terra, porém a eficácia do decreto foi suspensa logo em seguida pelo então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, em favor das fazendas Polegar, São Judas Tadeu, Porto Domingos e Potreiro-Corá.
Como fica o governo após as eleições
Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:
Em agosto, não por acaso, quando começaram ao mesmo tempo a campanha eleitoral e o julgamento do mensalão, a presidente Dilma Rousseff tinha um objetivo principal: manter o governo o mais distante possível das disputas e sair das eleições com a mesma base aliada com que entrou.
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
Lula detona "mentiras" de ACM Neto
Por Altamiro Borges
Nesta segunda-feira (23), o ex-presidente Lula participou de carreata e comício que agitaram Salvador. As atividades serviram para estimular a militância na arrancada final da campanha pela eleição do petista Nelson Pelegrino para a prefeitura da capital baiana. Sem papas na língua, Lula desmascarou o demo ACM Neto, que agora se traveste de santo e afirma que o coronel Antonio Carlos Magalhães foi o mentor do programa Bolsa Família. "É uma mentira sórdida dizer que o avô dele criou o Bolsa Família", disparou Lula.
Datafolha e Ibope aposentam Serra
http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/ |
Dois institutos que não merecem muita confiança da sociedade, Datafolha e Ibope - que o blogueiro Paulo Henrique Amorim sarcasticamente chama de Datafalha e Globope - divulgaram agora à noite pesquisas que apontam uma folgada vantagem de Fernando Haddad (PT) na disputa pela prefeitura de São Paulo. Caso não haja nenhuma sacanagem, o eterno candidato tucano, José Serra, já deve começar a pensar o que fará na sua aposentadoria. Segundo o Datafolha, o petista desponta com 49% da intenções de votos, contra 34% do candidato do PSDB. Já o Ibope registra 49% para Haddad e 36% do tucano.
Existe amor em São Paulo?
Por Mazé Leite, em seu blog:
Serra e os jovens "propensos ao crime"
Por Antonio Machado, no blog Viomundo:
Ao responder uma pergunta sobre violência nas escolas, o candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Serra, afirmou ter uma parceria com a Fundação Casa, a antiga Febem, para identificar jovens que tenham “propensão ao crime” e fazer com eles um “trabalho preventivo” de “monitoramento”.
Ao responder uma pergunta sobre violência nas escolas, o candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Serra, afirmou ter uma parceria com a Fundação Casa, a antiga Febem, para identificar jovens que tenham “propensão ao crime” e fazer com eles um “trabalho preventivo” de “monitoramento”.
Jango foi envenenado pela ditadura
Por João Novaes, no sítio Opera Mundi:
O ex-presidente brasileiro João Goulart (1961-1964) morreu, segundo a versão oficial, de um ataque cardíaco em 6 de dezembro de 1976 no município de Corrientes, na Argentina. No entanto, as suspeitas de que Jango, como era popularmente conhecido, tivesse sido morto por agentes da Operação Condor sempre foram levantadas por amigos, familiares e especialistas.
O ex-presidente brasileiro João Goulart (1961-1964) morreu, segundo a versão oficial, de um ataque cardíaco em 6 de dezembro de 1976 no município de Corrientes, na Argentina. No entanto, as suspeitas de que Jango, como era popularmente conhecido, tivesse sido morto por agentes da Operação Condor sempre foram levantadas por amigos, familiares e especialistas.
Julgamento do mensalão mudou o país?
Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:
Em agosto deste ano, o ministro do Supremo Tribunal Federal Celso de Mello concedeu liminar suspendendo o júri popular que finalmente faria Justiça ao “caso Nicole”. O empresário Pablo Russel Rocha é acusado de, em 1998, ter arrastado com sua caminhonete, até a morte, a garota de programa Selma Artigas da Silva, então com 22 anos, em Ribeirão Preto. A jovem era conhecida como Nicole.
Em agosto deste ano, o ministro do Supremo Tribunal Federal Celso de Mello concedeu liminar suspendendo o júri popular que finalmente faria Justiça ao “caso Nicole”. O empresário Pablo Russel Rocha é acusado de, em 1998, ter arrastado com sua caminhonete, até a morte, a garota de programa Selma Artigas da Silva, então com 22 anos, em Ribeirão Preto. A jovem era conhecida como Nicole.
ONG representará contra JN da Globo
Por Eduardo Guimarães, na Blog da Cidadania:
Até a insuspeita Folha de São Paulo notou a cobertura desproporcional, ilegal e até criminosa que o Jornal Nacional fez da sessão de terça-feira (23.10) do julgamento do mensalão. Segundo a matéria em tela, o telejornal gastou 18 dos 32 minutos de sua edição de ontem com esse assunto. Abaixo, o texto da Folha.
O pavor aristocrático na reta final
Por Paulo Moreira Leite, na coluna Vamos combinar:
A iminência de uma derrota histórica na cidade que consideravam sua reserva de mercado têm levado alguns observadores a fazer um trabalho vergonhoso em defesa da candidatura de José Serra à prefeitura de São Paulo.
A iminência de uma derrota histórica na cidade que consideravam sua reserva de mercado têm levado alguns observadores a fazer um trabalho vergonhoso em defesa da candidatura de José Serra à prefeitura de São Paulo.
Barões da mídia: SIP versus ONU
Por João Brant, no jornal Brasil de Fato:
No dia 15 de outubro, ativistas da campanha Para Expressar a Liberdade construíram atividades de contraponto à Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), que realizava sua Assembleia Geral em São Paulo. Um ato público e uma contraconferência online fizeram o debate sobre de qual lado está a SIP na luta por liberdade de expressão na América Latina.
No dia 15 de outubro, ativistas da campanha Para Expressar a Liberdade construíram atividades de contraponto à Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), que realizava sua Assembleia Geral em São Paulo. Um ato público e uma contraconferência online fizeram o debate sobre de qual lado está a SIP na luta por liberdade de expressão na América Latina.
Sujeito vira objeto; objeto, sujeito
Por Frei Betto, no sítio da Adital:
O consumismo neoliberal gera, hoje, uma proeza que deixa os filósofos mais encucados: o sujeito humano passa à condição de objeto e o objeto – a mercadoria – ocupa a condição de sujeito.
O consumo já não é determinado pela necessidade. Depende, sobretudo, do sonho do consumidor de alcançar o status do produto. Isso mesmo: a mercadoria possui grife, status, agrega valor a quem a porta. Ao obtê-la, o consumidor se deixa possuir por ela. O valor que ela contém, criado pela mídia publicitária e pela moda, emana e impregna o consumidor.
O consumismo neoliberal gera, hoje, uma proeza que deixa os filósofos mais encucados: o sujeito humano passa à condição de objeto e o objeto – a mercadoria – ocupa a condição de sujeito.
O consumo já não é determinado pela necessidade. Depende, sobretudo, do sonho do consumidor de alcançar o status do produto. Isso mesmo: a mercadoria possui grife, status, agrega valor a quem a porta. Ao obtê-la, o consumidor se deixa possuir por ela. O valor que ela contém, criado pela mídia publicitária e pela moda, emana e impregna o consumidor.
Serra: de Malafaia a Lombroso
Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:
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