Há situações que me causam alguma perplexidade. Durante o governo Lula o empresariado queixava-se dos juros escorchantes, com exceção dos banqueiros, está claro. De sua alegria cuidava o presidente do BC, Henrique Meirelles. Em compensação, o vice-presidente da República, o inesquecível e digníssimo José Alencar, defendia com ardor a demanda dos seus pares.
quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
Dilma Rousseff e o destino
Há situações que me causam alguma perplexidade. Durante o governo Lula o empresariado queixava-se dos juros escorchantes, com exceção dos banqueiros, está claro. De sua alegria cuidava o presidente do BC, Henrique Meirelles. Em compensação, o vice-presidente da República, o inesquecível e digníssimo José Alencar, defendia com ardor a demanda dos seus pares.
Gurgel "investiga" Lula. 2013 promete!
http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/ |
O procurador-geral da República, o sinistro Roberto Gurgel, decidiu "investigar" o ex-presidente Lula com base nas acusações feitas em setembro passado pelo operador do chamado mensalão, Marcos Valério, de que o esquema também bancou as despesas pessoais do líder petista. A informação foi divulgada hoje pelo excitado Estadão. Segundo a reportagem, Gurgel resolveu "remeter o caso à primeira instância, já que o ex-presidente não tem mais foro privilegiado. Isso significa que a denúncia pode ser apurada pelo Ministério Público Federal em São Paulo, em Brasília ou em Minas Gerais".
terça-feira, 8 de janeiro de 2013
A mídia e o sangramento de Dilma
Lembra-se da crise da febre amarela, Eduardo Guimarães?
E a da gripe suína, que afetaria 67 milhões de brasileiros em oito semanas?
Sem falar no caos aéreo, logo depois que Lula derrubou um avião e foi acusado de homicida - por um psicanalista! - na capa da Folha de S. Paulo.
Serra e Freire viram piada no twitter
http://salada-saladadeideias.blogspot.com.br |
Desde que a imprensa veiculou informação sobre a possível fundação de um novo partido de direita no País para lançar a dobradinha José Serra e Roberto Freire à Presidência da República, tuiteiros de esquerda se divertem na rede social para escolher a nova sigla que represente os dois políticos brasileiros.
Veja algumas sugestões:
Veja algumas sugestões:
Galeano e a demonização de Chávez
Hugo Chávez é um demônio. Por quê? Porque alfabetizou 2 milhões de venezuelanos que não sabiam ler nem escrever, mesmo vivendo em um país detentor da riqueza natural mais importante do mundo, o petróleo.
Chávez, Mercosul e o imoral O Globo
O editorial do jornal O Globo de hoje é uma total imoralidade. De forma canhestra, o panfleto da famiglia Marinho afirma que "A Venezuela desmoraliza o Mercosul" e propõe que o país vizinho seja expulso do bloco regional. O argumento usado é que o "regime autoritário" de Hugo Chávez desrespeita a Constituição, ao não efetuar a posse do presidente reeleito nesta quinta-feira (10). É o mesmo pretexto utilizado pelos golpistas venezuelanos - incluindo a reacionária cúpula da Igreja Católica e o grosso da mídia local.
Serra vai abandonar o PSDB?
Por Altamiro Borges
A Folha tucana divulgou hoje que “Serra avalia deixar o PSDB
para disputar a Presidência”. O artigo assinado por Catia Seabra, famosa por
suas intrigas e futricas, pode ser apenas mais um factóide para vender o
decadente jornal. Pode também revelar o desconforto do tucanato paulista com a
ascensão do mineiro Aécio Neves – que agora conta com o “guru” FHC na sua trôpega
candidatura para 2014. Mas é bom ficar atento! Não causaria surpresa se o
acuado José Serra abandonasse o conflagrado ninho tucano.
Genoíno e a carta aos indignados
Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
Senhoras e senhores: antes de tudo, excluo os falsamente indignados, aqueles que usam o episódio com finalidades meramente políticas.
Dirijo-me apenas aos sinceramente indignados.
Dirijo-me apenas aos sinceramente indignados.
A direita sai do armário
Por Alex Solnik, na Revista Brasileiros:
É didático assistir à palestra de Helio Beltrão Filho postada no site do Instituto Mises Brasil, do qual é o presidente. Ele fala em perfeito inglês na sede do Mises americano, em Auburn, Alabama, mostrando entusiasmo e alegria. “Hoje é carnaval no meu País, o Brasil”, diz ele, esbanjando simpatia. “Os brasileiros estão gozando do seu sagrado direito à felicidade… Eu digo no sentido bíblico…” Risos discretos pontuam sua observação. O jovem Helio Beltrão Filho vai em frente: “Com toda a festa que ocorre hoje no meu País, escolhi estar aqui porque a minha festa é aqui”.
É didático assistir à palestra de Helio Beltrão Filho postada no site do Instituto Mises Brasil, do qual é o presidente. Ele fala em perfeito inglês na sede do Mises americano, em Auburn, Alabama, mostrando entusiasmo e alegria. “Hoje é carnaval no meu País, o Brasil”, diz ele, esbanjando simpatia. “Os brasileiros estão gozando do seu sagrado direito à felicidade… Eu digo no sentido bíblico…” Risos discretos pontuam sua observação. O jovem Helio Beltrão Filho vai em frente: “Com toda a festa que ocorre hoje no meu País, escolhi estar aqui porque a minha festa é aqui”.
O discurso extremista da mídia
Por Gilberto de Souza, no jornal Correio do Brasil:
O ano de 2013 tende a ser uma prova de fogo para a democracia brasileira. O governo da presidenta Dilma Rousseff, que ensaia reformas de base como o fim da miséria no país em plena crise na estrutura do sistema capitalista mundial; o Legislativo, no qual os partidos de esquerda vêem as legendas conservadoras submergir em uma série de derrotas históricas nas últimas eleições municipais; e o crescimento da mídia alternativa aos diários conservadores que, dia após dia, perdem mais leitores, assinantes e se debatem com a falta de apoio publicitário dos tradicionais parceiros, ligados a um capital internacional em via falimentar, são fatores que tensionam e tendem a radicalizar o processo político brasileiro.
O ano de 2013 tende a ser uma prova de fogo para a democracia brasileira. O governo da presidenta Dilma Rousseff, que ensaia reformas de base como o fim da miséria no país em plena crise na estrutura do sistema capitalista mundial; o Legislativo, no qual os partidos de esquerda vêem as legendas conservadoras submergir em uma série de derrotas históricas nas últimas eleições municipais; e o crescimento da mídia alternativa aos diários conservadores que, dia após dia, perdem mais leitores, assinantes e se debatem com a falta de apoio publicitário dos tradicionais parceiros, ligados a um capital internacional em via falimentar, são fatores que tensionam e tendem a radicalizar o processo político brasileiro.
FHC, Aécio e o jogo político de 2014
http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/ |
A insistência de Fernando Henrique Cardoso para que Aécio Neves se lance, desde já, como o candidato tucano à Presidência, nas eleições de 2014, suscitou inicialmente suspeitas as mais diversas. Em um partido com um histórico de ataques internos que incluem dossiês e notas plantadas nos jornais, marcado pela rivalidade entre caciques paulistas e mineiros e acostumado a definir seus candidatos em restaurantes da moda, com a cúpula reunida em torno de um vinho caro, o gesto de FHC tanto poderia significar um endosso efetivo quanto uma manobra dissimulatória.
Mídia: Não foi fácil, e nunca será
Por Venício A. de Lima, no Observatório da Imprensa:
Não há como ignorar certa monotonia nos balanços de fim de ano do setor de comunicações. Sem muito esforço, um observador atento constatará que:
1. Os atores e interesses que interferem, de facto, na disputa pela formulação das políticas públicas são poucos: governo, empresários de mídia (inclusive operadores de telefonia e fabricantes de equipamento eletroeletrônico) e parlamentares.
1. Os atores e interesses que interferem, de facto, na disputa pela formulação das políticas públicas são poucos: governo, empresários de mídia (inclusive operadores de telefonia e fabricantes de equipamento eletroeletrônico) e parlamentares.
O "Lulismo" e os meios de comunicação
Por Ariel Goldstein, no sítio Carta Maior:
Num artigo recente, o historiador inglês Perry Anderson estabeleceu as diferenças entre a cobertura feita pela mídia internacional e a brasileira sobre o governo Lula, assim:
“Aquele cujas impressões a respeito de seu governo viessem da imprensa internacional teria um choque ao encontrar o tratamento dado a Lula nos meios de comunicação brasileiros. Praticamente desde o início, a The Economist e o Financial Times ronronaram satisfeitos com as políticas pró-mercado e com a concepção construtiva presidência de Lula (...). O leitor da Folha ou do Estadão, para não falar da Revista Veja, estava vivendo num mundo diferente. Normalmente, em suas colunas, o Brasil estava sendo governado por um grosso aspirante a caudilho, sem a menor compreensão dos princípios econômicos ou respeito pelas liberdades civis, uma ameaça permanente à democracia e à propriedade privada”.
Num artigo recente, o historiador inglês Perry Anderson estabeleceu as diferenças entre a cobertura feita pela mídia internacional e a brasileira sobre o governo Lula, assim:
“Aquele cujas impressões a respeito de seu governo viessem da imprensa internacional teria um choque ao encontrar o tratamento dado a Lula nos meios de comunicação brasileiros. Praticamente desde o início, a The Economist e o Financial Times ronronaram satisfeitos com as políticas pró-mercado e com a concepção construtiva presidência de Lula (...). O leitor da Folha ou do Estadão, para não falar da Revista Veja, estava vivendo num mundo diferente. Normalmente, em suas colunas, o Brasil estava sendo governado por um grosso aspirante a caudilho, sem a menor compreensão dos princípios econômicos ou respeito pelas liberdades civis, uma ameaça permanente à democracia e à propriedade privada”.
Venezuela: incerteza e fortaleza
Do jornal mexicano La Jornada, no sítio da Adital:
Em meio à incerteza pela saúde e pela prolongada ausência do presidente venezuelano, Hugo Chávez, convalescente em Havana após uma nova cirurgia devido ao câncer que o aflige, a Assebleia Nacional da Venezuela (Parlamento) reelegeu ontem a Diosdado Cabello como seu presidente. Imediatamente, a nomeação do militar garante ao chavismo o controle da situação política do país em caso de que Hugo Chávez não tome posse no próximo dia 10 de janeiro, segundo o prazo estabelecido pela Constituição desse país.
Em meio à incerteza pela saúde e pela prolongada ausência do presidente venezuelano, Hugo Chávez, convalescente em Havana após uma nova cirurgia devido ao câncer que o aflige, a Assebleia Nacional da Venezuela (Parlamento) reelegeu ontem a Diosdado Cabello como seu presidente. Imediatamente, a nomeação do militar garante ao chavismo o controle da situação política do país em caso de que Hugo Chávez não tome posse no próximo dia 10 de janeiro, segundo o prazo estabelecido pela Constituição desse país.
Os boatos sobre o apagão de energia
Por Luis Nassif, em seu blog:
Na Folha de ontem, a jornalista Eliana Cantanhede forneceu a manchete, ao anunciar uma reunião de emergência do setor elétrico. Segundo a matéria, “a reunião foi acertada entre Dilma, durante suas férias no Nordeste, e o Ministro das Minas e Energia Edison Lobão”.
Na Folha de ontem, a jornalista Eliana Cantanhede forneceu a manchete, ao anunciar uma reunião de emergência do setor elétrico. Segundo a matéria, “a reunião foi acertada entre Dilma, durante suas férias no Nordeste, e o Ministro das Minas e Energia Edison Lobão”.
Bom ano para a informação
Por João Peres, na Revista do Brasil:
As eleições dos últimos anos têm sido fundamentais para fazer a sociedade atentar para o surgimento de novas vozes no jornalismo. À medida que a internet alcança mais brasileiros, torna-se mais fácil para o cidadão acessar diversas visões sobre um mesmo tema. O último pleito, em outubro, não teve bolinha de papel a sacudir cocurutos, mas claramente se dividiu entre os meios de comunicação que evocaram o bate-boca político e os que se prestaram a destacar temas de fato relevantes para os cidadãos.
As eleições dos últimos anos têm sido fundamentais para fazer a sociedade atentar para o surgimento de novas vozes no jornalismo. À medida que a internet alcança mais brasileiros, torna-se mais fácil para o cidadão acessar diversas visões sobre um mesmo tema. O último pleito, em outubro, não teve bolinha de papel a sacudir cocurutos, mas claramente se dividiu entre os meios de comunicação que evocaram o bate-boca político e os que se prestaram a destacar temas de fato relevantes para os cidadãos.
Venezuela e o respeito à Constituição
http://aporrea.org/ |
O esforço da direita, venezuelana e continental, para criar um impasse ante a posse do presidente Hugo Chávez para o mandato presidencial para o qual foi reeleito em outubro passado, é ilustrativo do caráter fundamentalmente reacionário das pugnas mantidas pelos conservadores e sua mídia golpista a respeito de questões para as quais tentam dar um caráter constitucional.
segunda-feira, 7 de janeiro de 2013
FHC vira “guru” de Aécio. Coitado!
Por Altamiro Borges
Foi destaque ontem no Estadão: “FHC vira ‘guru’ da campanha
de Aécio”. A reportagem assinada por Julia Duailibi e Bruno Boghossian dá detalhes
sobre a operação para “moldar” a cambaleante candidatura. “O ex-presidente FHC
tornou-se o principal operador político da pré-campanha do senador Aécio Neves
à Presidência da República pelo PSDB em 2014. Desde o segundo semestre de 2012,
FHC e Aécio cumprem juntos agenda de almoços e cafés com empresários e
integrantes do mercado financeiro no eixo Rio-São Paulo”.
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