quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Sem mexer com os grandes no campo

Por Pedro Rafael, no jornal Brasil de Fato:

Em uma guinada pragmática, o go­verno Dilma Rousseff (PT) começa a por em marcha uma nova política agrá­ria, centrada na ideia de desenvolvi­mento e eliminação dos focos de misé­ria dos assentamentos rurais. No dis­curso, a redistribuição das terras por meio das desapropriações continua, mas é tratada como um capítulo à parte na estratégia federal.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Lula, Dilma e a próxima novela

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Renato Rovai, em seu blog:

Em breve você vai participar de um encontro de família no final de semana e o papo vai começar pela última convocação do Felipão, vai passar pela porcaria do Big Brother e em algum momento vai chegar no desgaste da relação entre Lula e Dilma. Quando isso acontecer, aquele parente ou amigo reaça da família não vai ter dúvida em dizer: “Tá vendo, nem a Dilma aguenta mais o Lula”. Ao que um outro ainda mais politizado pelo PIG acrescentará: “Mas quem aguenta o PT e o Lula? Só o fulano mesmo..”. E vai apontar, morrendo de rir, pra você. Que terá o direito de ficar calado ou então o de ser chamado de encrenqueiro. Afinal, nesses casos, ser bem educado é fazer de conta que o melhor para o Brasil é ser o que era nos tempos de FHC.

Os equívocos da internação compulsória

Por Maurício Fiore, na revista CartaCapital:

Pouco tempo depois da prefeitura do Rio de Janeiro, agora é a vez do governo paulista adotar uma política de atenção aos dependentes de drogas baseada na internação compulsória.

O “problema do crack” parece ter se tornado um dividendo eleitoral de peso e, assim, motivado as esferas federais, estaduais e municipais a se movimentar, infelizmente, em busca de soluções rápidas que ignoram evidências e afrontam direitos. As ações recentes são, na verdade, focalizadas em grupos específicos de pessoas que ocupam regiões degradadas das cidades e faz uso da forma fumada e barata de cocaína.

A imagem da mulher na mídia


Os negócios milionários do Vaticano

Obama: Um gerente de luxo

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Vivemos num mundo habituado mentalmente a voltar-se para a Casa Branca em busca de referências. O declínio político do império americano é um dado real de nosso tempo, quando países de vários pontos do planeta questionam sua hegemonia e capacidade de liderança.

Mas até críticos da diplomacia norte-americana agem, assim, como se fosse um reflexo condicionado de Pavlov.

Patentes: novo modelo de colonização

Por Dr. Rosinha, no blog Viomundo:

Sobre este tema sou considerado um chato, mas insisto: as patentes são o novo modelo de colonização. As grandes empresas e os países ricos sabem disso e disputam nos tribunais e nos acordos internacionais. Disputam e exigem privilégios.

'Grande imprensa': Obama seja louvado

Por Cadu Amaral, em seu blog:

É lugar comum afirmar que a “grande imprensa” não gosta do Brasil, do seu povo e sua cultura. Se gostasse, não teria tido (e tem!) o papel que de porta-voz da desgraça e ajudou a elite nacional a acentuar nossas desigualdades econômicas, sociais e políticas. O melhor exemplo disso foi seu papel durante a ditadura (civil) militar.

Os autores da enquete contra Lula

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Uma notícia se espalhou pelos mais importantes veículos da grande imprensa brasileira no fim de semana: enquete de um Movimento que se intitula “31 de julho” – segundo o site, o nome vem do dia e mês do primeiro ato público do “movimento”, em 2011 – promoveu no Facebook enquete que resultou em “vitória” de Lula para o “Troféu Algemas de Ouro”.

OIT prevê 202 milhões de desempregados

Por Altamiro Borges

O Relatório Tendências Mundiais de Emprego-2013, divulgado ontem pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), confirma a gravidade da crise capitalista e atesta que este sistema não serve à humanidade. Segundo a entidade, mais 5,1 milhões de pessoas devem ficar desempregados neste ano, totalizando 202,3 milhões de trabalhadores sem trabalho no mundo. Para os próximos cinco anos, a OIT ainda projeta que o contingente de desempregados deve chegar a 210 milhões.

A Venezuela que a mídia esconde

Por Altamiro Borges

O Instituto Nacional de Estatísticas (INE) da Venezuela divulgou nesta semana que a pobreza extrema no país vizinho caiu de 11,36%, em 2001, para 6,97% no ano passado. Já os lares considerados “pobres” – a metodologia utilizada inclui superlotação, crianças fora das escolas, moradia precária e ausência de serviços básicos – caíram de 21,64% para 17,60%. Para Elías Eljuri, presidente do INE, a nova sondagem confirma os significativos avanços sociais nesta nação latino-americana.

A posse de Obama e a mídia colonizada

Por Altamiro Borges

A imprensa nativa parece uma sucursal rastaquera da mídia estadunidense. Ontem, as emissoras “privadas” de televisão deram um show na transmissão da posse de Barack Obama. Comentaristas embasbacados gastaram horas para endeusar a “democracia nos EUA”. Hoje, os principais jornalões deram total destaque para o ritual. O Globo utilizou quase toda a sua capa. “Obama prega igualdade para gays e imigrantes”, foi a sua manchete. Folha e Estadão repetiram a bajulação, num típico pensamento único imperial.

A fortuna de Silas Malafaia

Por Altamiro Borges

A controvertida revista Forbes, destinada ao mundo dos ricaços, divulgou nesta semana um estudo sobre o patrimônio financeiro dos principais pastores brasileiros. Ela aponta Edir Macedo, da Igreja Universal do Reino de Deus, com uma fortuna estimada de US$ 950 milhões. Já o pastor Silas Malafaia, presidente da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, surge com uma riqueza calculada em US$ 150 milhões. O primeiro não se pronunciou sobre a matéria, já o segundo reagiu indignado e disparou: “Vou ferrar estes caras”.

Como o PSDB se tornou irrelevante

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Alguma surpresa com o esfacelamento do prestígio do PSDB dramaticamente exposto numa pesquisa do Ibope?

No sul do Brasil, sua maior base, o número de pessoas que disseram votar no PSDB caiu pela metade entre 1995 e 2012. Situa-se hoje na esquálida faixa de 7%. É uma marcha rumo à insignificância.

A luta pela paz na Colômbia

http://areitoimagen.blogspot.com.br/
Editorial do sítio Vermelho:

A semana começa com uma questão crucial para o avanço dos diálogos de paz em curso na capital cubana, Havana, entre o governo colombiano e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc-EP).

No domingo (20), a força insurgente reiterou o pedido de um cessar-fogo bilateral com o Exército do país. Como se sabe, nesse mesmo dia, venceu o prazo do cessar-fogo unilateral decretado pelos guerrilheiros há dois meses.

Chacina de Unaí. Cadê a Justiça?

Imagens do sitio Notícia Regional
Por Frei Gilvander Luís Moreira, no sítio da Adital:

Era dia 28 de janeiro de 2004, 8h20 da manhã, em uma emboscada, cinco jagunços dispararam rajadas de tiros em quatro fiscais da Delegacia Regional do Ministério do Trabalho, perto da Fazendo Bocaina, município de Unaí, Noroeste de Minas Gerais. Passaram-se 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 anos. Já foi aprovada a Lei 12.064, que criou o dia 28 de janeiro como Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo. Mas e a Justiça? Por onde anda? No dia 28 de janeiro de 2013 completam 9 anos da chacina.

O agravamento da questão prisional

Por Maurício Caleiro, no blog Cinema & Outras Artes:

A crença atávica no encarceramento como punição ao crime, retroalimentada pela mídia, somada à abordagem criminalista da questão das drogas e à criminalização da pobreza tem levado à saturação do ambiente prisional brasileiro, com cadeias não dando conta da demanda por vagas e se transformando em verdadeiros depósitos de presos, comprimidos em um espaço físico planejado para abrigar um número bem menor de indivíduos e sujeitos a toda sorte de violência e violação de direitos – e, pior: sem que se assista à contrapartida de tal processo, na forma de redução dos índices de criminalidade

O Brasil que passa longe da mídia

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Feliz do país cuja imprensa cumpre o papel de ecoar o debate sobre seus avanços, carências, dilemas, dificuldades, potencialidades, urgências, conquistas e gargalos. Claro que não estamos falando do Brasil. Por essas plagas, em nome de um ativismo de oposição movido a ódio, preconceito de classe e compromissos com a Casa Grande, o monopólio midiático abandonou faz tempo seu papel de indutor das discussões sobre os rumos da nação. Aliás, não existe receita melhor para se desinformar sobre o país do que abrir seus jornalões e revistonas, nos quais matérias editorializadas e contaminadas por um moralismo udenista de fancaria tentam desesperadamente passar a sensação de que o país está à beira do caos. Ainda distantes de uma Ley de Medios, que tal, pelo menos de vez em quando, deixarmos de lado o caso perdido que é a mídia brasileira e usarmos nossos espaços alternativos para debater o verdadeiro Brasil ?

Atraso do Brasil na regulação da mídia

Editorial do sítio do Instituto Telecom:

Considerado o principal líder político e econômico da América Latina e a sexta potência mundial, mais uma vez o Brasil fica para trás no debate sobre a regulação das comunicações. Na última semana, o governo mexicano anunciou o envio para o Parlamento de um novo projeto de lei para as telecomunicações como a única forma de combater o difícil acesso à telefonia celular e à radiodifusão, de fortalecer a capacidade do órgão antimonopólio e de estabelecer tribunais para agilizarem as constantes disputas legais.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

A internação compulsória de Alckmin

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Altamiro Borges

Entrou em vigor nesta segunda-feira (21) o programa de internação compulsória de viciados em drogas do governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP). Após o fiasco da desocupação da Cracolândia, no centro da capital, e do aumento da violência no estado, o tucano decidiu endurecer ainda mais na repressão. A medida demagógica e truculenta visa conter a acentuada queda de popularidade do tucano. Mas ela já ocasiona os primeiros protestos das entidades de defesa dos direitos humanos e dos movimentos sociais.