quinta-feira, 7 de março de 2013

“Darle en la madre a los fascistas”

http://aporrea.org/
Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Poucos carros, ruas vazias. Um cenário estranho em uma Caracas sempre tomada por gigantescos congestionamentos. No dia seguinte à morte de Hugo Chávez, escolas não funcionaram. Repartições públicas e lojas também fecharam as portas. Era quase possível escutar o silêncio nas ruas centrais.

Chávez e as carpideiras da mídia

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Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Passadas as primeiras 24 horas da morte de Hugo Chávez, a imprensa brasileira abre suas caixas de ferramentas e começa a expor o que realmente pensam seus dirigentes sobre o controverso líder do movimento bolivariano. Em todos os jornais e nos blogs de revistas semanais de informação, entram em cena os autores do discurso radical que transforma o debate político em uma arena de “vale-tudo”.

50 verdades sobre Hugo Chávez

Por Salim Lamrani, no sítio Opera Mundi:

O presidente Hugo Chávez, que faleceu no dia 5 de março de 2013, vítima de câncer, aos 58 anos, marcou para sempre a história da Venezuela e da América Latina.

1. Jamais, na história da América Latina, um líder político alcançou uma legitimidade democrática tão incontestável. Desde sua chegada ao poder em 1999, houve 16 eleições na Venezuela. Hugo Chávez ganhou 15, entre as quais a última, no dia 7 de outubro de 2012. Sempre derrotou seus rivais com uma diferença de 10 a 20 pontos percentuais.

Hugo Chávez e a falta de espelhos

http://www.rnv.gob.ve/
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Como tantos personagens da América Latina, Hugo Chávez morreu como objeto da história.

Não teve direito a contar sua própria versão dos fatos. Não foi ouvido nem pôde explicar-se. Foi explicado, analisado e julgado – por adversários e inimigos.

Marcha das centrais pressiona governo

Foto: Marcello Casal Jr;/ABrr
Por Márcia Xavier, no sítio Vermelho:

Em uma demonstração de unidade e mobilização, as centrais sindicais e os movimentos sociais reuniram cerca de 40 mil trabalhadores nesta quarta-feira (6), na 7ª Marcha a Brasília. Os manifestantes também demonstraram resistência física ao atravessarem – sob sol forte e calor intenso, por mais de duas horas, o percurso da Marcha até a Esplanada dos Ministérios; e acompanharem, por igual período, os discursos dos líderes sindicais e sociais.

A Venezuela sem Chávez

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Por Leandro Fortes, na revista CartaCapital:

Não tenho dúvidas de que a História irá fazer bom juízo de Hugo Chávez, o comandante de uma revolução pacífica e democrática, a desmembrar e expor em praça pública o complexo e cruel pacto de permanência das elites locais. Antes de Chávez, a Venezuela não existia no mapa geopolítico mundial, parecia ser anexo na América do Sul, um país-satélite dos Estados Unidos, a ponto de amar mais o beisebol que o futebol. Uma elite que tinha Miami como um condomínio de luxo, ao qual voltavam às sextas-feiras, depois do trabalho, empresários, políticos, cidadãos.

Os dois Hugo Chávez

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Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Morreram no final da tarde desta terça-feira os dois Hugo Chávez que entraram para a história da América Latina: o herói do povo venezuelano e o inimigo número um da direita do continente, o líder bolivariano que peitou o império americano para tornar seu país "livre e independente", na perfeita definição do seu sucessor, Nicolás Maduro.

Chávez e o intelectualismo vendido

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Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Tentava falar com meu amigo Theofilo Rodrigues sobre o coquetel que estamos organizando nesta quinta-feira em nome de nossa humilde e ainda informal organização blogueira no estado do Rio (e para o qual todos os leitores estão convidados), quando ele me cortou: Chávez acaba de morrer! Corri para a televisão para confirmar a informação. Mas logo renunciei ao desejo de assistir a qualquer coisa sobre o tema. Só punha os olhos na tv, quando passava pela sala, para ver cenas documentais, e ainda sim esforçando-me em fechar os ouvidos a qualquer comentário dos âncoras. Mesmo assim, ouvi algumas coisas, não necessariamente equivocadas. 

Paulo Bernardo, ministro das teles?

Por Renato Rovai, em seu blog:

Paulo Bernardo esteve ontem em São Paulo para uma audiência com o prefeito Fernando Haddad. Ao sair, afirmou: “O prefeito me disse que tem abertura para discutir (na Câmara Municipal) mudança na legislação. Ele me falou da intenção da prefeitura de estabelecer políticas públicas na área de comunicação, por exemplo, uma rede de wi-fi na cidade”. E acrescentou: “Eu disse ao prefeito: ‘você quer uma rede de wi-fi na cidade, mas se fizer uma rede chinfrim, o pessoal vai fazer uma festa, inaugura, dali a dois meses vai começar a reclamar que a internet é muito lenta. Vão falar mal de quem? Vão falar do Fernando Haddad.”

MST destaca papel de Hugo Chávez

Do sítio do MST:

A morte de Hugo Chávez representa uma perda irreparável para todos os povos da América Latina.

Sua origem humilde, sua trajetória de militar nacionalista e seu compromisso inquebrantável com um projeto de libertação do povo venezuelano, o transformou num líder popular de todo continente.

quarta-feira, 6 de março de 2013

Lula fala sobre Hugo Chávez

Morre Chávez, mas segue a revolução

Por Renato Rabelo, em seu blog:

No início da noite deste dia 5 de março, em Brasília, com sentida emoção e forte impacto recebemos a notícia do falecimento do destacado revolucionário da Venezuela e da América Latina, presidente Hugo Chávez. Acompanhávamos com esperança a última batalha travada por Chávez, desta vez pela própria vida, luta que empreendeu com força de vontade e altivez. Mas, infelizmente, a doença foi mais forte e o levou.

A hora e a vez de Hugo Chávez

Ilustração: Osval
Por Antonio Lassance, no sítio Carta Maior:

A morte do presidente Hugo Chávez, na Venezuela, será chorada por muitos e comemorada por poucos. Neste momento em que grande parte da mídia internacional dedica seu tempo a falar mal do líder morto e torce para que ele permaneça a sete palmos debaixo do chão, seria bem melhor tentar entender Chávez enquanto figura política.

A mídia e a demonização de Chávez

Por Eduardo Galeano, no jornal Brasil de Fato:

Hugo Chávez é um demônio. Por quê? Porque alfabetizou 2 milhões de venezuelanos que não sabiam ler nem escrever, mesmo vivendo em um país detentor da riqueza natural mais importante do mundo, o petróleo. Eu morei nesse país alguns anos e conheci muito bem o que ele era. O chamavam de “Venezuela Saudita” por causa do petróleo. Havia 2 milhões de crianças que não podiam ir à escola porque não tinham documentos…

Hasta siempre, comandante Chávez

Do sítio da União da Juventude Socialista (UJS):

"Por nossos mortos nenhum minuto de silencio, mas uma vida inteira de luta”.

A América Latina, Nuestra America, perde hoje um de seus mais destacados líderes. Em rede de televisão aberta e ao vivo o vice-presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou a morte do Comandante Hugo Chávez.

Rafael Correa para Chávez

Hugo Chávez e o rola-bosta da Veja

http://satiro-hupper.blogspot.com.br/
Por Altamiro Borges

Os fascistas estão em festa! Macabros e patéticos, eles comemoram a morte de Hugo Chávez. Dão vivas aos EUA e à oligarquia racista da Venezuela. Na internet, uma via que aceita tudo, extravasam os piores instintos. Muitos destes seres medíocres se baseiam nos artigos de alguns “calunistas” da mídia colonizada e golpista. Reinaldo Azevedo, o pitbull da revista Veja, volta a ser a referência. Como bem definiu o teólogo Leonardo Boff, o jornalista é um autêntico “rola-bosta”, que empurra excrementos para os mais tacanhos.

terça-feira, 5 de março de 2013

Chávez canta Che Guevara

Venezuela não é mais quintal dos EUA

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

A América Latina foi infestada, a partir dos anos 1950, por militares patrocinados pelos Estados Unidos.

Eles transformaram a região num monumento abjeto da desigualdade social, e impuseram com a força das armas sua tirania selvagem e covarde.

Nasce Hugo Chávez, o mito

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Gostaria de acreditar que enquanto a maioria absoluta dos venezuelanos chora copiosamente a “morte” de Hugo Rafael Chávez Frías não existe quem a esteja comemorando. Entretanto, não me iludo. Apesar de ser um homem de paz que nunca revidou com violência a violência que sofreu nos idos de abril de 2002, Chávez era odiado com fervor por uma minoria.