quarta-feira, 17 de abril de 2013

Maioridade penal e a velha história

Por Sylvia Debossan Moretzsohn, no Observatório da Imprensa:

Um jovem está prestes a chegar em casa quando é abordado por outro jovem que, armado, lhe exige o celular e faz menção de lhe retirar a mochila. Logo depois, dispara e foge. O tiro atinge a cabeça do jovem assaltado diante do prédio gradeado que supostamente lhe garantiria segurança. O rapaz morre ao dar entrada no hospital.

Há censura no Brasil, sim

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

No último sábado, fui um dos palestrantes em um encontro de blogueiros em Curitiba. A “mesa” de debates de que participei teve como tema “Comunicação e Democracia”. Como disse na oportunidade, aqui no Brasil uma sempre foi usada contra a outra.

Há quase sessenta anos, um presidente da República deu um tiro no peito por causa da comunicação. Dez anos depois, a comunicação pediu, tramou, ajudou a instalar e, depois, a sustentar uma ditadura sangrenta que durou duas décadas.

Os trabalhadores e a política monetária

Por Vagner Freitas, no sítio da CUT:

Promover o desenvolvimento do Brasil deve ser um objetivo permanente. Para isso, não há mágica e, sim, muita competência técnica e alta capacidade política para superar os obstáculos e desafios. É tarefa de todos reunir forças sociais que apostam no desenvolvimento produtivo, na inovação e incremento da produtividade, na distribuição de renda, na qualidade do emprego e na superação das desigualdades.

O pacto do latifúndio com o Judiciário

Por João Pedro Stedile, no jornal Brasil de Fato:

Uma marcha pacífica com mais de mil trabalhadores rurais organizados pelo MST percorria uma rodovia de Parauapebas a Marabá em 17 de abril de 1996. Foram encurralados por dois batalhões da Policia Militar, em uma no localidade conhecida como Curva do S, no município de Eldorado de Carajás. Um batalhão saíra de Parauapebas e outro de Marabá, apoiados por caminhões boiadeiros, que trancaram a estrada dos dois lados.

A violência e a impunidade no campo

Por Iris Pacheco, no sítio do MST:

A tensão causada pela disputa por terras tem se agravado e elevado o número de mortos em conflitos fundiários no Brasil. Na maioria dos casos o poder judiciário omite sua responsabilidade em solucionar de assegurar aos trabalhadores e trabalhadoras rurais a garantia do direito à terra.

Em 2012, o número de assassinatos no campo cresceu 10,3% em relação a 2011, subindo de 29 para 32. As mortes aconteceram, em sua maioria, no Pará e em Rondônia, estados onde os conflitos por terras e as disputas em torno da exploração ilegal de madeira têm recrudescido nos últimos anos. No país, de 2000 a 2012, os conflitos agrários provocaram 458 mortes.

Verdades sobre a eleição na Venezuela

Por Salim Lamrani, no sítio Opera Mundi:

1. Nicolás Maduro conseguiu 7.505.338 votos, ou seja, 50,66% dos sufrágios.

2. Henrique Capriles conseguiu 7.270.404 votos, ou seja, 49,07%.

3. 38.756 eleitores votaram em branco ou anularam, ou seja, 0,36%.

4. A participação eleitoral foi de 78,71%.

A irresponsabilidade de Capriles

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Capriles está confirmando a lendária má fama da direita venezuelana com suas palavras e ações irresponsáveis.

Na confusão que ele está armando por não aceitar a derrota nas urnas, venezuelanos estão morrendo.

Capriles chegou perto, mas perdeu. Seu adversário na recente disputa pelo governo do estado de Miranda não teve o mesmo comportamento destrutivo ao ser batido por apenas 45.000 votos.

O significado da vitória de Maduro

Editorial do sítio Vermelho:

Com uma participação acima dos 78% do eleitorado, a Venezuela viveu neste domingo (14) mais uma festa democrática, culminando uma campanha eleitoral que só ocorreu devido a uma fatalidade – a morte do comandante-presidente Hugo Chávez, em 5 de março último. A participação maciça, a mobilização popular, o vigor democrático das massas, o ambiente de tranquilidade e paz, o perfeito funcionamento do sistema de votação e apuração – atestado por observadores internacionais – são fatos reveladores do amadurecimento da democracia na Venezuela, um dos resultados mais significativos da colossal Revolução Bolivariana iniciada e dirigida pelo ex-presidente.

Joaquim Barbosa e o estilo MMA

Por Wálter Maierovitch, na revista CartaCapital:

Ao tomar posse no Supremo Tribunal Federal (STF), o novo ministro fica a saber quando ocupará a presidência. Isso é assim porque no Pretório excelso vigora, por tradição, o critério do rodízio no cargo. Nenhum ministro, em eleição presidencial, foi reprovado por faltar inadequação à função presidencial, que, além de jurisdicional, é administrativa e de representação: o presidente do STF representa o Poder Judiciário.

MST intensifica jornada de luta

Por Altamiro Borges

Na sua jornada de luta pela reforma agrária, que ocorre sempre no mês de abril, o MST intensificou nesta semana os protestos em todo o país. Já ocorreram manifestações no Rio Grande do Sul, Ceará, Pernambuco, Distrito Federal, Rio de Janeiro e Pará e estão agendados para hoje os bloqueios de rodovias e estradas vicinais nos 1.800 municípios em que o movimento está organizado. Segundo o sítio do MST, os sem-terra cobram da presidenta Dilma a apresentação de um plano emergencial para o assentamento das 150 mil famílias no Brasil, entre outras reivindicações.

Dilma vai recuar na política de juros?

Por Altamiro Borges

O ringue já está montado. De um lado, banqueiros, agiotas financeiros e a mídia rentista exigem o aumento da taxa básica dos juros e esbravejam que o governo perdeu o controle da inflação e que o país ruma para o caos. Do outro, as centrais sindicais rejeitam a alta dos juros, afirmando que esta receita amarga trava o desenvolvimento e resulta em queda no ritmo de geração de emprego e renda. A data do confronto também está marcada. É hoje, dia 17, na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.

Serra sofre nova derrota no PSDB

Por Altamiro Borges

O eterno candidato José Serra é conhecido por seus métodos truculentos - dossiês, rasteiras e golpes - contra os seus rivais no  próprio PSDB. Agora, porém, ele é alvo da vingança maligna e perde espaço no ninho tucano. Ontem, após votação tumultuada, o vereador serrista Andrea Matarazzo retirou sua candidatura à presidência da legenda em São Paulo. Ele acusou três secretários estaduais de terem usado a máquina do governo Geraldo Alckmin para influenciar o resultado da disputa e derrotá-lo. Com esse resultado, José Serra sofre nova derrota no PSDB e pode até abandonar a legenda.

terça-feira, 16 de abril de 2013

Amaury Ribeiro para a ABL

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Altamiro Borges

Já está tudo certo para o ato de lançamento da candidatura do jornalista Amaury Ribeiro Júnior, autor do livro "A privataria tucana", para a Academia Brasileira de Letras (ABL). Ele ocorrerá no dia 26 de abril, sexta-feira, às 15 horas, na sede do Sindicato dos Jornalistas do Rio de Janeiro (Rua Evaristo da Veiga, nº 16, 17º andar, Centro). Na sequência, os apoiadores sairão em passeata, acompanhados por um animado bloco carnavalesco, para registrar a candidatura na ABL. Por último, como ninguém é de ferro, haverá uma confraternização etílica na Cinelândia. Todos estão convidados para o ritual dos "imortais".

Últimas vagas para o curso do Barão

Por Altamiro Borges

Até o final da tarde desta terça-feira, 103 pessoas de 18 estados já tinham se inscrito para o 1º Curso Nacional de Comunicação do Centro de Estudos de Mìdia Barão de Itararé. São jornalistas, ativistas digitais, dirigentes sindicais e lutadores dos movimentos sociais, num leque bastante ampla e plural de concepções e entidades. O curso ocorrerá de 8 a 12 de maio e o número de vagas é limitado - 120. Quem estiver interessado precisa correr para garantir a sua vaga.

A intromissão descabida dos EUA

Por José Dirceu, em seu blog:

Após os resultados mostrando a vitória de Nicolás Maduro para a Presidência da Venezuela, os Estados Unidos resolveram pedir a recontagem manual dos votos, assim como fez o candidato oposicionista, Henrique Capriles.

Venezuela, EUA e as eleições

Por Cadu Amaral, em seu blog:

Encerrou-se a votação da eleição presidencial da Venezuela. Sem surpresas quanto ao resultado final, Nicolás Maduro venceu a disputa. Surpresa houve na margem apertada de votos entre ele e o segundo colocado, Henrique Capriles. Perto de 2%. O oposicionista pediu recontagem dos votos, que teve a concordância de Maduro. Natural, pela pouca diferença. Mas não dá para falar em ilegitimidade, como afirma o queridinho de Washington.

Mídia e EUA articulam novo golpe

Por Caio Teixeira, no blog Crítica da espécie:

A mesma mídia corrupta, como chama Rafael Correa, que se diz defensora da “liberdade de imprensa”, se apressa em usar a liberdade que tem para semear a violencia e insuflar golpes de Estado.

Ontem, grupos ligados ao ex-candidato presidencial antichavista Henrique Capriles cercaram a sede do canal de televisão teleSUR e ameaçaram seus trabalhadores. Segundo a presidente do canal, Patricia Villegas: “Ameaçaram nosso pessoal, os trabalhadores do canal estão em seus locais de trabalho (…) ameaçaram de maneira permanente”.

O avanço do pensamento conservador

Por Roberto Amaral, em seu blog:

Retomo à questão das reformas estruturais, esfinge a desafiar nossos governos de centro-esquerda (por que não as fazemos?) e desafio ideológico a provocar as esquerdas brasileiras. Quanto a estas, a evidência é que, afogadas pela necessidade de vitória eleitoral, terminamos renunciando ao debate, abrindo, assim, caminho para o avanço solitário do pensamento/ideário conservador.

A valiosa teimosia dos venezuelanos

Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:

A Venezuela está longe de ser a sucursal do paraíso na terra. Mesmo assim, ainda que por uma diferença pequena de votos, seu povo insiste em avançar na contracorrente das advertências oferecidas, entre outros, pela mídia brasileira e por seu colunismo isento, arguto e atilado.

Regulação da mídia: um passo à frente

Por Venício A. de Lima, no Observatório da Imprensa:

Chegou a hora de dar um passo à frente na questão da regulamentação das comunicações no Brasil. Certamente atingimos um ponto de esgotamento no que se refere ao diagnóstico básico da situação e à identificação de atores e de suas posições. As preliminares estão postas. É necessário avançar.