sábado, 20 de abril de 2013

Quem teme a regulação da mídia?

Por Jonas Valente, na revista Teoria e Debate:

As comunicações brasileiras são marcadas pela alta concentração dos veículos em poucos grupos, pela presença de políticos no controle rádios, TVs e jornais, pela produção verticalizada a partir do eixo Rio-São Paulo, pelos caros e excludentes serviços de acesso à internet, telefonia celular e TV por assinatura e pela subordinação dos órgãos e autoridades aos interesses do empresariado do setor.

A péssima fama dos jornalistas

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Onde surgiram os jornais? E por quê? E como nós, jornalistas, ficamos tão malafamados?

Bem.

O crédito da inovação é geralmente concedido aos italianos de Veneza, no século XVI. O governo local decidiu publicar um jornal para manter os cidadãos a par dos acontecimentos. Era conhecido como “gazetta”, o nome de uma moeda barata veneziana. O jornal, mensal, custava uma “gazetta”. Os primeiros jornalistas eram chamados, na Itália, de “menanti”, uma derivação da palavra latina “minantis”, que significa “ameaçadores”.

O projeto contra o monopólio da mídia

Por Leonardo Wexell Severo, no sítio da CUT:

Com a presença de lideranças de 26 entidades de todo o país, a plenária nacional da campanha “Para Expressar a Liberdade: uma nova comunicação para um novo tempo”, realizada nesta sexta-feira (18), na sede do Sindicato dos Engenheiros de São Paulo, deu a largada rumo à coleta de 1,3 milhão assinaturas para o Projeto de Lei de Iniciativa Popular de um novo marco regulatório que oxigene o setor.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Este ano teve Dia do Índio

Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:

Fazia séculos que não se via tanto homem branco fugindo de índio. E eles fugiram, diante das câmeras de TV. Fugiram por quê? De medo, de culpa? Do que fugiam os deputados, na terça-feira 16, quando dezenas de cidadãos indígenas indignados invadiram o plenário da Câmara? Acaso os políticos se sentem em falta com as demandas dos povos indígenas? Ou temem que alguma hora o tacape vai se virar em sua direção? Curioso que, se há um lado frágil nesta história, não é o homem branco, muito menos o político engravatado no Congresso Nacional. Mas são eles que, na hora agá, correm. Batem em retirada. Vexaminoso.

O que fazer com a direita?

Por Cadu Amaral, em seu blog:

A direita não toma jeito. Não consegue dialogar com o povo. Pedir para ela fazer isso é como pedir para o escorpião abanar o rabo para alguém. Thatcher morreu no período em que suas teses sobre o Estado estão em ruínas; usa-se imagens de violência militar no Egito como se fossem na Venezuela. Aliás, lá a direita perde a eleição e já começa o clima de golpe. No Brasil, resta apenas a mídia e o discurso pseudomoralista. Invencionices para afagar os egos da classe média e de nossa elite.

Eduardo Campos e a crise do tomate

Por Igor Felippe Santos, no blog Escrevinhador:

O governo Dilma Rousseff cedeu à pressão dos bancos, da mídia e do PSDB e aumentou os juros. O Banco Central elevou em 0,25% a taxa Selic, que chegou a 7,50% ao ano, na última quarta-feira (17).

Em mais uma disputa política, governo se acovardou e optou por atender os interesses do grande capital internacional e da fração da burguesia associada.

Um projeto de lei para a mídia

Por Joanne Mota, no sítio Vermelho:

"Ampliar os mecanismos democráticos e garantir que os meios de comunicação cumpram com o que está previsto na Constituição Federal". É nesse ritmo que as entidades da sociedade civil organizada estão trabalhando para formular uma lei que regulamente a comunicação no Brasil.

Articuladas pela campanha “Para expressar a liberdade”, as organizações discutiram, nesta sexta-feira (19), o texto do Projeto de Lei (PL) de Iniciativa Popular que será debatido com a população e encaminhado ao Congresso Nacional.

Dia do Índio: os donos da terra

Por Thiago Foresti, na revista CartaCapital:

Em janeiro deste ano, um grupo de militares se reuniu no Centro de Operações do Ministério da Defesa, em Brasília, para se debruçar sobre mapas, relatórios e fotografias e traçar a melhor estratégia para a desintrusão da Terra Indígena Marãiwatsédé, no norte de Mato Grosso. A missão não era das mais simples: retirar 200 famílias que se estabeleceram sobre uma Terra Indígena homologada e que não tinham a menor intenção de se retirarem. Entre os homens fardados, uma figura se destaca por sua indumentária civil e alguns adereços indígenas.

Plenária aprova projeto sobre a mídia

Foto: Felipe Bianchi
Por Felipe Bianchi, no sítio do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Em plenária nacional realizada em São Paulo nesta sexta-feira (19), a campanha Para Expressar a Liberdade apresentou o Projeto de Lei de Iniciativa Popular pelo marco regulatório da comunicação e discutiu os rumos da luta pela democratização do setor. 26 entidades participaram da atividade no Sindicato dos Engenheiros e debateram o documento, que será o instrumento de pressão do movimento social frente à inércia do governo e do Ministério das Comunicações.

Selic, Dilma e o medo da mídia

Por Maurício Caleiro, no blog Cinema & Outras Artes:

A retomada do aumento da taxa de juros (Selic) e o anúncio de que o governo vai autorizar que as concessionárias de rodovias e ferrovias aumentem seus lucros em cerca de 30% acima do estipulado em contrato – inclusive com reajuste dos preços dos pedágios – representam um pesaroso retrocesso nas atuais relações entre Estado e economia e mais uma vitória do conservadorismo em uma aliança governamental dita de centro-esquerda.

A vocação autodestrutiva do PSDB

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por José Dirceu, em seu blog:

A divisão do PSDB na capital paulista, na maior cidade do país, depois de uma derrota histórica para o PT - que elegeu prefeito Fernando Haddad -, só comprova a falta de liderança e a vocação autodestrutiva do tucanato. Pego em flagrante impondo uma derrota humilhante aos serristas, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) faz de conta que não é com ele.

A maturidade política dos venezuelanos

Por Caio Teixeira, no blog Crítica da espécie:

As farsas vão caindo na República Bolivariana. Resta em pé a comprovação da maturidade política do povo e de suas sólidas instituições democráticas. A Venezuela é um pais sério com uma Constituição feita por uma constituinte eleita exclusivamente para este fim e que se dissolveu logo após a promulgação, como os demais poderes. De Chávez, presidente com apenas um ano de mandato, ao último parlamentar, todos encerraram seus mandatos oriundos da velha ordem jurídica, para submeter-se ao voto do povo diante da nova ordem. Passar a ideia de que a Venezuela é uma republiqueta sem lei controlada por um ditador, como criminosamente pinta a mídia golpista internacional e seus colunistas amestrados, é um crime contra a verdade, contra a democracia e contra o jornalismo.

Eduardo Campos engolirá Aécio?

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

A candidatura de Eduardo Campos está se tornando um fato político curiosíssimo. Pra começar, é cercada de névoas ideológicas, partidárias, políticas… Já está ficando claro que Campos caminha para a oposição. Ele mesmo parece não fazer mais questão de ocultar o fato. Seus encontros, públicos e secretos (e depois vazados), tem sido sempre com os elementos mais radicais da oposição ao governo federal: Roberto Freire, José Serra, Jarbas Vasconcelos. No entanto, ainda não se tem certeza de maneira absoluta sobre sua candidatura, como há em relação à Dilma e Aécio.

Síria, Irã e as manipulações da CNN

Por Antônio Mello, em seu blog:

A ex-repórter da CNN Âmbar Lyon revelou que durante seu trabalho para o canal recebeu ordens para enviar notícias falsas e excluir outras que não favoreciam o objetivo do governo dos EUA de criar uma opinião pública favorável a uma agressão ao Irã e à Síria.

Lyon afirmou ainda que os principais meios de comunicação dos Estados Unidos intencionalmente trabalham para criar uma propaganda contra o Irã para angariar o apoio da opinião pública a uma invasão militar.

Achou normal o ato de Gerald Thomas?

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

Tempos atrás uma jornalista levou, sem autorização, um bebê de uma maternidade para provar que o local não tinha segurança. Justificou-se que aquilo era uma reportagem. Não, não era. Era sequestro. Lembro-me dessa história quando li a justificativa do diretor de teatro Gerald Thomas para a cena que protagonizou enfiando a mão sob o vestido de Nicola Bahls sem permissão. "A mulher não é um objeto. Mas não deveria se apresentar como tal", escreveu em sua defesa. Justificou-se que era um alerta à hipocrisia da sociedade, uma performance intimidatória. Não, não era. Era violência.

O balaio de gatos dos partidos

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Enquanto, em Brasília, o rolo compressor da base aliada do governo federal aprova na Câmara projeto para dificultar a criação de novos partidos, em São Paulo, o PSDB velho de guerra promove novas cenas explícitas de disputa fratricida entre serristas e alckmistas, desta vez pela direção do diretório municipal.

O falso debate sobre a PEC 37

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

O debate em torno da PEC 37 ocorre num momento especialmente instrutivo para quem se preocupa com a preservação das instituições democráticas.

A PEC, nós sabemos, pretende garantir exclusividade às forças policiais no trabalho de investigação criminal.

A chance de desmascarar a mídia

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Na noite de quarta-feira (17), o Jornal Nacional começou personalizando as três vítimas fatais do suposto ataque terrorista em Boston, nos Estados Unidos. Deu-lhes nome, história e rostos. A reportagem de cerca de seis minutos gastou mais tempo do que levaria para relatar apenas os fatos.

Lá pelo fim do telejornal, em trinta e sete segundos, o âncora Willian Bonner recitou a seguinte nota sobre quase o triplo de mortes que ocorreram no atentado em solo norte-americano:

Fux vai matar no peito?

Editorial do sítio Carta Maior:

“Sr. Presidente, a colocação topográfica dos embargos de declaração no capítulo de recurso torna absolutamente inequívoca a natureza jurídica desse meio de impugnação. De sorte, que a própria lei estabelece que a interrupção dos embargos de declaração interrompe o prazo para a interposição de qualquer recurso, inclusive dos embargos de declaração”. Luiz Fux, junho de 2006

O Supremo Tribunal Federal resolveu duplicar o prazo para os recursos dos réus na AP 470, conhecida como “mensalão”.

Sem pressão não sai a reforma política

Editorial do jornal Brasil de Fato:

Ao permitir o desmembramento do chamado “mensalão mineiro” protagonizado pelo ex-governador Eduardo Azeredo, do PSDB, o Supremo Tribunal Federal (STF) possibilitou que réus sem foro privilegiado pudessem ser julgados em primeira instância. Tal entendimento foi desprezado quando se julgou o chamado “mensalão do PT”.