segunda-feira, 10 de junho de 2013

As demissões e a crise na mídia

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Por José Dirceu, em seu blog:

Na Folha de S.Paulo no fim de semana (ontem), a ombusdman Suzana Singer criticou seu jornal por ter eliminado mais cadernos (agora, o Equilíbrio) ou tê-los encaixado em editorias que sobreviveram e demitido dezenas de jornalistas. Mas ela reconhece que também os grupos Estado e Abril (este iniciou as degolas na segunda-feira passada), mais o jornal Valor Econômico, seguem o mesmo caminho. O Valor, por sinal, é uma sociedade dos grupos Folha e Globo.

A greve dos jornalistas na Argentina

Por Altamiro Borges

Quase que diariamente, a mídia brasileira tem produzido editoriais e matérias contra a presidenta Cristina Kirchner, reproduzindo os raivosos ataques da imprensa argentina. Na sexta-feira passada (7), porém, ela deixou escapar uma notícia importante, por motivos óbvios. Os jornalistas argentinos realizaram uma greve de 24 horas para protestar contra os péssimos salários e a intransigência dos barões da mídia do país vizinho. “Salta, salta, salta, todos os patrões são a mesma bosta”, gritaram os grevistas durante um protesto em Buenos Aires. Os alvos principais dos manifestantes foram os jornais Clarín e La Nación, os dois principais veículos oposicionistas da Argentina.

Ex-técnico da CIA desmascara os EUA

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Por Altamiro Borges

O vazamento de documentos que comprovam que o governo dos EUA espiona ligações telefônicas e dados da internet de milhões de pessoas desmascara de vez a falácia da “pátria da democracia”. O curioso é que as bombásticas informações foram repassadas ao jornal britânico Guardian por um ex-técnico da CIA. O jovem Edward Snowden, de 29 anos, foi assistente da central de inteligência e nos últimos quatro anos trabalhou na empresa Booz Allen Hamilton, que presta serviços à famigerada Agência Nacional de Segurança (NSA). Devido a sua coragem, agora Snowden corre sério perigo – a exemplo do soldado Bradley Manning, que está preso por vazar documentos para o WikiLeaks.

As pesquisas e a torcida da Folha

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Por Altamiro Borges

A Folha não esconde que tem lado nas disputas eleitorais. No domingo, ela estampou a manchete alarmista: “Aprovação de Dilma tem a 1ª queda, de 8 pontos, e vai a 57%”. Com base na pesquisa do seu instituto, o Datafolha, ela tentou animar a oposição tucana, que anda meio cambaleante. Já nesta segunda-feira, o jornal soltou rojões: “Alckmin venceria até Lula na corrida ao governo de SP”. O ex-presidente nem é candidato, mas a Folha vendeu a ideia de que o governador tucano é quase imbatível. Curiosa matemática!

domingo, 9 de junho de 2013

Queda de Dilma servirá de alerta?

Por Maurício Caleiro, no blog Cinema & Outras Artes:

Os índices de aprovação da presidente Dilma Rousseff caíram pela primeira vez desde a posse, assegura o Instituto Datafolha, cujo passado demanda cautela. Não obstante o ineditismo, foi uma queda expressiva: dos 65 pontos em março, Dilma despencou oito e agora 57% dos entrevistados avaliam seu governo como "ótimo" ou "bom" – um tombo percentual de 12,3%, ou seja, em três meses perdeu quase um oitavo dos antigos apoiadores.

A luta contra redução da maioridade

Por Sarah Fernandes, na Rede Brasil Atual:

Vereadores, conselheiros tutelares, representantes de subprefeituras e membros de organizações sociais de São Paulo criaram neste mês o Movimento Contra a Redução da Maioridade Penal. O objetivo é sensibilizar parlamentares a se posicionarem contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 33/2012, do senador Aloysio Nunes (PSDB), que prevê que adolescentes infratores com mais de 16 anos sejam encaminhados para o sistema penitenciário convencional.

Os cyber-talibãs dos EUA

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Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Com a revelação, pelo Wall Street Journal, de que o monitoramento pela Agência Nacional de Segurança das ligações telefônicas atingia todos os aparelhos das três maiores operadoras de telefonia dos EUA e as empresas de cartão de crédito, além do Facebook e do Google, haverá uma mudança na forma da opinião pública americana encarar a espionagem e a violação de privacidade em nome do combate ao terrorismo.

O lado positivo da pesquisa Datafolha

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Como todos os que apoiam o projeto político-administrativo conduzido pela presidente Dilma Rousseff, obviamente que não gostei da pesquisa Datafolha, divulgada no último sábado, que dá conta de queda de sua popularidade. Todavia, essa queda pode - apenas pode - impedir o que este espaço vinha considerando “suicídio político” da presidente.

O transporte e o direito de protestar

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

Acompanhei os protestos contra o aumento na passagem de ônibus no município de São Paulo, ocorridos nesta quinta (6), e o confronto com a polícia militar. Conversei com gente que deles participou e está, até agora, com a lembrança do gás lacrimogênio.

Houve depredação de equipamentos públicos? Sim, você encontra minorias de idiotas em todos os lugares. Mas isso não invalida nem diminui a importância do ato, que chama a atenção a um aumento de R$ 3,00 para R$ 3,20. Ou seja, uma passagem, que já é cara, de um serviço público de transporte urbano ruim ficará mais cara ainda. Jovens revoltados foram às ruas. Queriam protestar, se fazerem ouvidos. O poder público dialogou com bombas de gás.

Datafolha rebaixa nota de Dilma

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Em virtude de minha paixão jornalística por dados e pesquisa, eu sempre respeitei pesquisas eleitorais, apesar de saber que elas não são totalmente confiáveis. Entretanto, é preciso admitir que é um tanto estranho – e arriscado para a democracia – essa conjuntura brasileira: uma mídia extremamente concentrada, e que ainda possui o principal órgão de pesquisa eleitoral do país.

A revolta dos jovens em São Paulo

Por Renato Rovai, em seu blog:

Na quinta-feira (6) presenciei parte do conflito entre os manifestantes do Movimento Passe Livre e a Polícia Militar. Estava no Centro de São Paulo por conta de um debate com o vereador, Ricardo Young, na Faculdade de Direito do Largo São Francisco. O debate, promovido pelo grupo Contraponto, foi sobre se a questão da sustentabilidade será um tema importante na eleição de 2014. Foi uma conversa muito agradável, mas neste texto vou falar do que vi no caminho para a Faculdade e não do debate em si. Vi, como poucas vezes, muitos jovens de periferia naquela manifestação. Garotos e garotas negros ou quase negros e muitos deles com raiva, muita raiva.

sábado, 8 de junho de 2013

A mídia e a cidade conflagrada

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Os jornais de sexta-feira (7/6) descrevem, com imagens fortes, as cenas de violência ocorridas na véspera em São Paulo, onde manifestantes contrários ao aumento do preço das passagens de ônibus provocaram depredações e causaram grandes congestionamentos na região central da cidade.

“Caos, fogo e depredação”, destaca o Estado de S.Paulo. “Confronto e vandalismo”, registra a Folha. OGlobo informa que, além da capital paulista, também houve protestos no Rio, em Natal e em Goiânia pelo mesmo motivo, organizados pelo Movimento Passe Livre.

Saída de Gugu e a era digital na mídia

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

A saída de Gugu da Record é um marco no mundo da mídia, menos por ele e mais pelas circunstâncias.

O que está dito, ali, é que a Era Digital, depois do massacre da mídia impressa, vai avançar ferozmente sobre a televisão.

A lógica é a mesma, e o roteiro também.

Barão de Itararé nasce com força em SP

Por Fabiana Lima, no sítio Vermelho:

O debate sobre “A regulamentação da comunicação e o projeto de mídia democrática” foi o pontapé inicial do Barão de Itararé de São Paulo. Na mesa estavam o jornalista Mauro Santayana, o professor de pós-graduação da USP e coordenador do CELACC (Centro de Estudos Latinos Americanos sobre cultura e comunicação Dennis de Oliveira, o jornalista Raimundo Pereira da Revista Retrato Brasil, a jornalista Renata Mielli, secretária geral do Barão de Itararé e o professor e jornalista Laurindo Leal.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

DEM estrebucha na tevê

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Por Altamiro Borges

O DEM exibiu ontem (6) o seu programa partidário em rede nacional de rádio e tevê. Nos 10 minutos de duração da patética peça publicitária, os demos atacaram o governo Dilma, bajularam o ex-presidente FHC e tentaram vender a imagem de que a legenda está cada vez mais forte e realiza ótimas gestões nas poucas prefeituras conquistadas em 2012. Um dia após o programa, porém, a mídia divulgou que a única governadora da sigla, Rosalba Ciarlini, deve mesmo se filiar ao PTB, abandonando o cortejo fúnebre dos demos rumo ao inferno – isto se o diabo permitir tão péssima companhia.

O Brasil que queremos


Obama, cada vez mais parecido com Bush

Por José Antonio Lima, na revista CartaCapital:

No último dia 23, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, fez um discurso em Washington no qual defendeu as políticas contraterrorismo de seu governo. Na metade da fala, Obama comentou o desafio de lidar com ameaças internas por conta do “orgulhoso compromisso com liberdades civis” para todos que moram nos EUA. Disse Obama: “É por isso que, nos próximos anos, vamos trabalhar duro para obter o equilíbrio apropriado entre nossa necessidade por segurança e a preservação das liberdades que nos fazem quem somos”. Está claro que o equilíbrio, cada vez mais, pende para o lado da segurança.

Solidariedade aos indígenas em luta

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Do sítio do MST:

O MST manifesta solidariedade aos indígenas que lutam no Mato Grosso do Sul em defesa dos seus territórios e contra a apropriação das terras pelo agronegócio.

O Estado brasileiro, com a decisão de expulsar os indígenas da fazenda Buriti e a ação da Polícia Federal para fazer a reintegração de posse no município de Sidrolândia, age para defender o direito dos fazendeiros, em vez de cumprir o que está previsto na Constituição.

Standard & Poor’s endossa a mídia

Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:

Finalmente, uma agencia de risco internacional atende aos clamores da mídia brasileira e endossa a ‘percepção’ de um país em ‘espiral descendente’.

Não importam as flutuações estatísticas; avalia-se com indiferença o vigor do mercado doméstico; desdenha-se do denso feixe de obras de infraestrutura e logística social em marcha na economia.

Vitória da diplomacia brasileira

Por José Dirceu, em seu blog:

O ex-ministro da Secretaria de Direitos Humanos (SDH) do governo Lula, Paulo Vannuchi, foi eleito na noite de ontem na cidade de Antígua (Guatemala) para uma das três vagas de conselheiro na Comissão de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (CIDH-OEA). As outras duas vagas ficaram com os candidatos dos EUA, James Cavallaro, e do México, José de Jesús Orozco Henríquez.