terça-feira, 11 de junho de 2013

Snowden e os EUA no abismo

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

A perseguição a Edward Snowden é um episódio típico de nosso tempo.

Antigo funcionário da CIA, responsável pela revelação de que o governo americano possui uma máquina de espionagem de dimensões que superam temores que até ontem comentaristas de ar arrogante definiriam como “paranoia”, Snowden é o mais novo fugitivo da liberdade de expressão.

Protestar no Facebook não adianta

Por Lino Bocchini, na revista CartaCapital:

Na última quinta-feira, protestos contra o aumento da passagem de ônibus e metrô (que em São Paulo subiram de R$ 3 para R$ 3,20) fecharam três das principais avenidas da cidade –Paulista, 23 de Maio e 9 de Julho. Natal, Goiânia, Porto Alegre e Rio de Janeiro também tiveram manifestações, porém, de menores proporções.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Mídia de costas para o Brasil

Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:

O colapso da mídia conservadora chegou antes da falência do país, vaticinada há mais de uma década pelo seu jornalismo.

O velho ‘passaralho’ sobrevoa algumas das principais redações que compõem o núcleo duro da oposição ao governo Dilma.

As demissões e a crise na mídia

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Por José Dirceu, em seu blog:

Na Folha de S.Paulo no fim de semana (ontem), a ombusdman Suzana Singer criticou seu jornal por ter eliminado mais cadernos (agora, o Equilíbrio) ou tê-los encaixado em editorias que sobreviveram e demitido dezenas de jornalistas. Mas ela reconhece que também os grupos Estado e Abril (este iniciou as degolas na segunda-feira passada), mais o jornal Valor Econômico, seguem o mesmo caminho. O Valor, por sinal, é uma sociedade dos grupos Folha e Globo.

A greve dos jornalistas na Argentina

Por Altamiro Borges

Quase que diariamente, a mídia brasileira tem produzido editoriais e matérias contra a presidenta Cristina Kirchner, reproduzindo os raivosos ataques da imprensa argentina. Na sexta-feira passada (7), porém, ela deixou escapar uma notícia importante, por motivos óbvios. Os jornalistas argentinos realizaram uma greve de 24 horas para protestar contra os péssimos salários e a intransigência dos barões da mídia do país vizinho. “Salta, salta, salta, todos os patrões são a mesma bosta”, gritaram os grevistas durante um protesto em Buenos Aires. Os alvos principais dos manifestantes foram os jornais Clarín e La Nación, os dois principais veículos oposicionistas da Argentina.

Ex-técnico da CIA desmascara os EUA

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Por Altamiro Borges

O vazamento de documentos que comprovam que o governo dos EUA espiona ligações telefônicas e dados da internet de milhões de pessoas desmascara de vez a falácia da “pátria da democracia”. O curioso é que as bombásticas informações foram repassadas ao jornal britânico Guardian por um ex-técnico da CIA. O jovem Edward Snowden, de 29 anos, foi assistente da central de inteligência e nos últimos quatro anos trabalhou na empresa Booz Allen Hamilton, que presta serviços à famigerada Agência Nacional de Segurança (NSA). Devido a sua coragem, agora Snowden corre sério perigo – a exemplo do soldado Bradley Manning, que está preso por vazar documentos para o WikiLeaks.

As pesquisas e a torcida da Folha

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Por Altamiro Borges

A Folha não esconde que tem lado nas disputas eleitorais. No domingo, ela estampou a manchete alarmista: “Aprovação de Dilma tem a 1ª queda, de 8 pontos, e vai a 57%”. Com base na pesquisa do seu instituto, o Datafolha, ela tentou animar a oposição tucana, que anda meio cambaleante. Já nesta segunda-feira, o jornal soltou rojões: “Alckmin venceria até Lula na corrida ao governo de SP”. O ex-presidente nem é candidato, mas a Folha vendeu a ideia de que o governador tucano é quase imbatível. Curiosa matemática!

domingo, 9 de junho de 2013

Queda de Dilma servirá de alerta?

Por Maurício Caleiro, no blog Cinema & Outras Artes:

Os índices de aprovação da presidente Dilma Rousseff caíram pela primeira vez desde a posse, assegura o Instituto Datafolha, cujo passado demanda cautela. Não obstante o ineditismo, foi uma queda expressiva: dos 65 pontos em março, Dilma despencou oito e agora 57% dos entrevistados avaliam seu governo como "ótimo" ou "bom" – um tombo percentual de 12,3%, ou seja, em três meses perdeu quase um oitavo dos antigos apoiadores.

A luta contra redução da maioridade

Por Sarah Fernandes, na Rede Brasil Atual:

Vereadores, conselheiros tutelares, representantes de subprefeituras e membros de organizações sociais de São Paulo criaram neste mês o Movimento Contra a Redução da Maioridade Penal. O objetivo é sensibilizar parlamentares a se posicionarem contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 33/2012, do senador Aloysio Nunes (PSDB), que prevê que adolescentes infratores com mais de 16 anos sejam encaminhados para o sistema penitenciário convencional.

Os cyber-talibãs dos EUA

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Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Com a revelação, pelo Wall Street Journal, de que o monitoramento pela Agência Nacional de Segurança das ligações telefônicas atingia todos os aparelhos das três maiores operadoras de telefonia dos EUA e as empresas de cartão de crédito, além do Facebook e do Google, haverá uma mudança na forma da opinião pública americana encarar a espionagem e a violação de privacidade em nome do combate ao terrorismo.

O lado positivo da pesquisa Datafolha

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Como todos os que apoiam o projeto político-administrativo conduzido pela presidente Dilma Rousseff, obviamente que não gostei da pesquisa Datafolha, divulgada no último sábado, que dá conta de queda de sua popularidade. Todavia, essa queda pode - apenas pode - impedir o que este espaço vinha considerando “suicídio político” da presidente.

O transporte e o direito de protestar

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

Acompanhei os protestos contra o aumento na passagem de ônibus no município de São Paulo, ocorridos nesta quinta (6), e o confronto com a polícia militar. Conversei com gente que deles participou e está, até agora, com a lembrança do gás lacrimogênio.

Houve depredação de equipamentos públicos? Sim, você encontra minorias de idiotas em todos os lugares. Mas isso não invalida nem diminui a importância do ato, que chama a atenção a um aumento de R$ 3,00 para R$ 3,20. Ou seja, uma passagem, que já é cara, de um serviço público de transporte urbano ruim ficará mais cara ainda. Jovens revoltados foram às ruas. Queriam protestar, se fazerem ouvidos. O poder público dialogou com bombas de gás.

Datafolha rebaixa nota de Dilma

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Em virtude de minha paixão jornalística por dados e pesquisa, eu sempre respeitei pesquisas eleitorais, apesar de saber que elas não são totalmente confiáveis. Entretanto, é preciso admitir que é um tanto estranho – e arriscado para a democracia – essa conjuntura brasileira: uma mídia extremamente concentrada, e que ainda possui o principal órgão de pesquisa eleitoral do país.

A revolta dos jovens em São Paulo

Por Renato Rovai, em seu blog:

Na quinta-feira (6) presenciei parte do conflito entre os manifestantes do Movimento Passe Livre e a Polícia Militar. Estava no Centro de São Paulo por conta de um debate com o vereador, Ricardo Young, na Faculdade de Direito do Largo São Francisco. O debate, promovido pelo grupo Contraponto, foi sobre se a questão da sustentabilidade será um tema importante na eleição de 2014. Foi uma conversa muito agradável, mas neste texto vou falar do que vi no caminho para a Faculdade e não do debate em si. Vi, como poucas vezes, muitos jovens de periferia naquela manifestação. Garotos e garotas negros ou quase negros e muitos deles com raiva, muita raiva.

sábado, 8 de junho de 2013

A mídia e a cidade conflagrada

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Os jornais de sexta-feira (7/6) descrevem, com imagens fortes, as cenas de violência ocorridas na véspera em São Paulo, onde manifestantes contrários ao aumento do preço das passagens de ônibus provocaram depredações e causaram grandes congestionamentos na região central da cidade.

“Caos, fogo e depredação”, destaca o Estado de S.Paulo. “Confronto e vandalismo”, registra a Folha. OGlobo informa que, além da capital paulista, também houve protestos no Rio, em Natal e em Goiânia pelo mesmo motivo, organizados pelo Movimento Passe Livre.

Saída de Gugu e a era digital na mídia

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

A saída de Gugu da Record é um marco no mundo da mídia, menos por ele e mais pelas circunstâncias.

O que está dito, ali, é que a Era Digital, depois do massacre da mídia impressa, vai avançar ferozmente sobre a televisão.

A lógica é a mesma, e o roteiro também.

Barão de Itararé nasce com força em SP

Por Fabiana Lima, no sítio Vermelho:

O debate sobre “A regulamentação da comunicação e o projeto de mídia democrática” foi o pontapé inicial do Barão de Itararé de São Paulo. Na mesa estavam o jornalista Mauro Santayana, o professor de pós-graduação da USP e coordenador do CELACC (Centro de Estudos Latinos Americanos sobre cultura e comunicação Dennis de Oliveira, o jornalista Raimundo Pereira da Revista Retrato Brasil, a jornalista Renata Mielli, secretária geral do Barão de Itararé e o professor e jornalista Laurindo Leal.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

DEM estrebucha na tevê

http://www.ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Altamiro Borges

O DEM exibiu ontem (6) o seu programa partidário em rede nacional de rádio e tevê. Nos 10 minutos de duração da patética peça publicitária, os demos atacaram o governo Dilma, bajularam o ex-presidente FHC e tentaram vender a imagem de que a legenda está cada vez mais forte e realiza ótimas gestões nas poucas prefeituras conquistadas em 2012. Um dia após o programa, porém, a mídia divulgou que a única governadora da sigla, Rosalba Ciarlini, deve mesmo se filiar ao PTB, abandonando o cortejo fúnebre dos demos rumo ao inferno – isto se o diabo permitir tão péssima companhia.

O Brasil que queremos


Obama, cada vez mais parecido com Bush

Por José Antonio Lima, na revista CartaCapital:

No último dia 23, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, fez um discurso em Washington no qual defendeu as políticas contraterrorismo de seu governo. Na metade da fala, Obama comentou o desafio de lidar com ameaças internas por conta do “orgulhoso compromisso com liberdades civis” para todos que moram nos EUA. Disse Obama: “É por isso que, nos próximos anos, vamos trabalhar duro para obter o equilíbrio apropriado entre nossa necessidade por segurança e a preservação das liberdades que nos fazem quem somos”. Está claro que o equilíbrio, cada vez mais, pende para o lado da segurança.