terça-feira, 2 de julho de 2013

A direita vai comemorar o quê?

Por Flávio Aguiar, no sítio Carta Maior:

É claro que a baixa da nossa presidenta nas pesquisas – de popularidade e de intenção de voto – provocou animação nos arraiais da direita brasileira, do Oiapoque ao Chuí e da extrema à média.

Mas pensando e pesando bem, a direita (incluindo a oposição parlamentar) não tem muito que comemorar. A menos que já tenho incorporado Marina às suas hostes (e suportado a idéia).

Quem mais cresce nas pesquisas

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

A presidente Dilma Rousseff e o governador paulista Geraldo Alckmin, candidatos à reeleição; o governador Cabral, no Rio, e os prefeitos Fernando Haddad, em São Paulo, e o carioca Eduardo Paes, todos despencaram nas pesquisas de avaliação dos governos e/ou intenções de voto do Datafolha para as próximas eleições. Governantes de diferentes níveis ficaram na poeira depois do tsunami das manifestações de protesto em junho contra tudo e contra todos. Todos perderam pontos.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Levante contra o império midiático

Globo não explica indício de sonegação

Por Tadeu Breda, na Rede Brasil Atual:

A Globo Comunicação e Participações, um dos braços da corporação midiática da família Marinho, negou-se hoje (1°) a responder às perguntas da RBA sobre as denúncias de que estaria carregando, desde 2002, uma dívida de R$ 183 milhões com a Receita Federal. Corrigido para valores atuais, e somados às multas e juros por sonegação de impostos, os débitos da empresa com o Fisco alcançariam mais de R$ 1 bilhão. Em 2006, quando a Receita concluiu processo de investigação tributária contra a emissora, esse montante já havia ascendido a R$ 615 milhões.

Ensaio geral para 2014

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Os índices do Datafolha mostram que o país entrou em novo ambiente político quando faltam 16 meses para a eleição presidencial de 2014.

Para o governo Dilma, acabou a estratégia do piloto automático, de quem poderia, com base em altos índices de aprovação popular, apenas administrar o governo até o momento da votação.

Lula: democracia é povo em movimento

Ricardo Stuckert/Instituto Lula
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

A entrevista do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à repórter Cristiane Agostine, do Valor Econômico, que reproduzo abaixo, mostra um Lula tranquilo diante da crise e, até, otimista com o avanço que elas podem provocar no país.

- "Democracia exige que o povo esteja sempre em movimento, em manifestação, sempre reivindicando alguma coisa", diz Lula, afirmando que as revindicações são consequência do progresso vivido pelo Brasil nos últimos dez anos: "Na medida em que as pessoas tiveram uma evolução social, é normal que elas queiram mais coisa".

À sombra das manifestações

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Os jornais do final de semana dão repercussão à pesquisa Datafolha que mostra importantes mudanças no cenário de intenções de voto para a Presidência da República em 2014. O principal destaque da Folha de S.Paulo no domingo (30/6) era a queda na aprovação do governo da presidente Dilma Rousseff e um quadro de incertezas quanto às chances de cada um dos supostos candidatos dos demais partidos.

Rede Globo, o povo não é bobo

Por Plínio de Arruda Sampaio Jr., no sítio Correio da Cidadania:

Assustada com as mobilizações populares que romperam duas décadas de marasmo político e letargia social, após um momento de perplexidade e desorientação, a ordem estabelecida deu uma primeira resposta à revolta social que toma conta do Brasil. Seu ponto de vista aparece na estética e no discurso da grande mídia falada e escrita. Não por acaso, as grandes redes de televisão tornaram-se um dos alvos preferenciais da fúria popular, ao lado de outros símbolos do poder burguês e da modernidade fútil - os prédios públicos, os bancos, as concessionárias de automóveis.

Felipão acertou desta vez

http://www.ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br
Por Altamiro Borges

O técnico Luiz Felipe Scolari costuma ser bastante infeliz nas suas declarações políticas. Já andou elogiando até a ditadura militar. Mas ontem, na entrevista coletiva após a conquista da Copa das Confederações, ele acertou ao responder à pergunta de um jornalista inglês sobre os protestos de rua no Brasil. "Não é a minha área, não posso falar nada", afirmou inicialmente. Depois, visivelmente irritado, Felipão não se conteve: "Aos ingleses eu gostaria de perguntar: antes das Olimpíadas, o que aconteceu lá... Se olhar um pouco para o seu país e não quiser falar errado do meu país, dê uma olhadinha no que aconteceu lá".

A greve geral dos imbecis

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Direto ao ponto : greve geral sem a convocação de sindicatos e centrais sindicais é coisa de imbecil. Nunca na história das lutas trabalhistas, em todo o planeta, uma paralisação foi organizada à revelia da representação dos trabalhadores. E greve convocada por facebook é de um ridículo de dar dó. Noves fora a má fé política e o golpismo dos seus "líderes", o movimento marcado para eclodir nesta segunda-feira, 01 de julho, tem as impressões digitais da indigência intelectual e do analfabetismo político.

A Globo diz que pagou

Por Antônio Mello, em seu blog:

Não é qualquer um que tem R$ 270 milhões sobrando. Eu por exemplo não tenho rsrs... Mas, a confiar nas palavras da assessoria da Rede Globo, a Globo tem. Historiando:

Miguel do Rosário, em seu blog O Cafezinho, mostrou, com documentos vazados de dentro da Receita Federal, que a Globo deu um calote no Leão e estava sendo processada por isso.

A emergência da reforma política

Editorial do sítio Vermelho:

Na sequência das manifestações de massas que mobilizaram multidões nas ruas e praças de todo o País durante o mês de junho, o Brasil está agora imerso em importante embate político e social pela realização de reformas estruturais.

A primeira delas tem caráter institucional e atinge o sistema político e eleitoral do País. Em boa hora, numa demonstração de compreensão do sentido mais profundo das manifestações – o clamor da população por mais democracia e pelo efetivo combate aos vícios das classes dominantes no exercício de mandatos eletivos e administrativos – a presidenta Dilma propôs a realização da reforma política e eleitoral.

Gilmar: cão de guarda conservador

Por Breno Altman, no jornal Brasil de Fato:

A crítica assanhada à ideia de poder constituinte para reformar o ordenamento político, verbalizada pelo ministro do STF, não oculta seu desgosto com qualquer solução à crise baseada na soberania popular. A atitude midiática de Gilmar Mendes, de constantes refregas com o parlamento, não passa de espetáculo para a arquibancada. Na hora agá, ocupa a linha de frente entre os que querem tudo decidido sem a voz das ruas.

domingo, 30 de junho de 2013

Um novo tempo, apesar dos perigos

Por Valter Pomar, em seu blog:

1. As grandes mobilizações ocorridas no Brasil, desde 13 de junho de 2013, constituem motivo de comemoração e otimismo. O país, nosso governo e nosso Partido necessitavam deste chacoalhão, que abre a possibilidade de avançarmos, e avançarmos mais rápido, no processo de reformas sociais e políticas. Mas para isto é preciso fazer uma detida reflexão sobre os acontecimentos, para a qual apresentamos a contribuição a seguir.

TV argentina ridiculariza Jabor

Mensalão da Globo: mostra o DARF!

http://www.ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Minha fonte me liga para contestar a informação divulgada pela Globo, via UOL, (clique aqui), de que ela quitou a dívida de R$ 615 milhões com a Receita Federal.

A dívida é a soma do impostos mais juros e multa, resultantes de um auto de infração no qual a Receita detectou a intenção da Globo de fraudar o fisco. Em valores atualizados, chegaria perto de R$ 1 bilhão.

“Se ela pagou, então mostra o Darf, o povo quer saber”, diz o garganta profunda deste humilde blogueiro. Darf, como todo bom pagador de impostos sabe, é o documento da receita onde o contribuinte registra o pagamento de uma dívida tributária.

Documentos da Receita acusam a Globo

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Um documento vazado pela Receita Federal e publicado ontem pelo blog O Cafezinho, de Miguel do Rosário, é extraordinariamente importante.

Nele, a Receita acusa a Globo de sonegar mais de 180 milhões de reais por ocasião da compra dos direitos de transmissão da Copa de 2002.

Resposta ao descontentamento

Por Nabil Bonduki, na revista CartaCapital:

A proposta da presidenta Dilma Rousseff de realização de um plebiscito para decidir sobre a promoção da reforma política é uma resposta acertada à insatisfação manifestada nas ruas com a classe política. Abre-se, com a proposta, a possibilidade de um amplo debate com participação efetiva da sociedade.

O que mostra a pesquisa Datafolha

Por José Dirceu, em seu blog:

Pesquisa Datafolha publicada pela Folha de S.Paulo como manchetes principais da capa, da política e do caderno Cotidiano (noticiário local/geral) do jornal hoje, prova que a imensa maioria do povo brasileiro - 81% - e dos petistas e simpatizantes do partido - 79% - apoia as manifestações que se realizam no país há três semanas. O levantamento mostra, também, que 65% dos brasileiros se opõem ao passe livre (ou tarifa zero de transporte público) se for preciso parar obras.

Balanço de uma semana intensa

Tomaz Silva/ABr
Por Gilberto Maringoni, no sítio Carta Maior:

A semana termina de forma bastante positiva para quem vê as manifestações e protestos como impulsionadores da democratização da sociedade. Destaco os seguintes pontos, listados a seguir:

1. A pauta progressista (mais serviços, mais Estado) se impôs nas ruas sobre a agenda regressista (menos impostos, maioridade penal, fim do bolsa-família, fora Dilma etc). As mobilizações entraram no viés de baixa, motivado principalmente pelas vitórias espetaculares na redução nacional das tarifas e - em SP - dos pedágios. Até segunda ordem, parece que os preços dos públicas foram congelados. Claro que os governantes farão malabarismos fiscais para tirar verbas de outras áreas, mas o sinal geral é alentador. Com isso, persiste o quadro de mobilização em cima da melhoria dos serviços públicos;