terça-feira, 30 de julho de 2013

Onde estão os Amarildos?

Por Martha Neiva Moreira, Rogério Daflon e Camila Nobrega, no sítio Canal Ibase:

O assessor Guilherme Pimentel, da Comissão de Direitos Humanos, foi convocado, no último dia 17, a ir a uma manifestação de moradores da Rocinha, que, à noite, fechavam a Auto Estrada Lagoa-Barra na altura da comunidade. O protesto vinha em forma de pergunta: Cadê o Amarildo? O clima era de tensão e revolta. Na véspera, alertada por residentes da favela de São Conrado, a comissão já informara o desaparecimento do pedreiro Amarildo de Souza à Polícia Civil, à Coordenação das UPPs.

IDHM melhora, apesar da mídia

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Em meio a este longo e rigoroso inverno de más notícias, fomos surpreendidos nesta segunda-feira com uma ótima novidade: nos últimos 20 anos, o desenvolvimento humano no Brasil cresceu 47,5%, saindo da avaliação "muito baixo" para "alto", segundo o IDHM medido pela ONU em 185 países.

A máquina de esconder escândalos

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Em conversas de botequim, tenho feito uma proposta “científica” para avaliarmos se a mídia convencional nos torna uma pessoa melhor informada e mais preparada para os embates da vida. Imagine duas cobaias humanas, trancadas cada uma num quarto fechado, sem contato nenhum com o mundo exterior. Uma delas receberá toda manhã um conjunto de jornais e revistas tradicionais: Veja, Folha, Globo e Estadão. No outro quarto, o individuo não receberá nada. Ficará olhando as paredes e meditando. Deixemos os dois nessa situação por um ano.

Folha quer regular as redes sociais

Por José Dirceu, em seu blog:

Neste domingo, a Folha de S.Paulo publicou um editorial com ressalvas ao jornalismo feito nas redes sociais e criticando a forma como elas disseminam produtos jornalísticos que não criaram (sem pagar aos veículos de imprensa). Por fim, o jornal diz que esses pontos precisam ser enfrentados pelo projeto do Marco Civil da Internet, em tramitação na Câmara. Em resumo, a Folha defende a regulação das mídias sociais (lembrando que o jornal rejeita essa mesma regulação para a imprensa).

Record denuncia sonegação da Globo

O que preocupa o jovem comunicador

http://enecompi2013.blogspot.com.br/
Por Venício A. de Lima, no Observatório da Imprensa:

A Jornada Mundial da Juventude (JMJ) é um megaevento organizado periodicamente pela igreja católica em diferentes países. Mobiliza milhares de jovens e tem orçamento de muitos milhões de reais. Multidões, debaixo de chuva e frio, acompanharam a peregrinação do novo papa Francisco entre 23 a 28 de julho na JMJ do Rio de Janeiro.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Bancos privados demitem 5 mil

Por Jorge Américo, no jornal Brasil de Fato:

As empresas privadas do ramo financeiro fecharam quase cinco mil postos de trabalho no primeiro semestre do ano. Os bancos com carteira comercial contrataram 15.173 bancários no primeiro semestre e desligaram 20.230. Ou seja, deixaram de repor 4.890 profissionais, segundo informações da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

A CIA e o controle do clima

Corbis/RT
Por Silvia Ribeiro, no sítio da Adital:

A CIA estadunidense está financiando um estudo de geoengenharia (manipulação climática) que durará 21 meses, com um custo inicial de 630 mil dólares. O estudo está sendo realizado pela Academia Nacional de Ciências, com participação da NASA e da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (cf. Revista Mother Jones, 17/7/2013).

Seis questões sobre a mídia

Por Dênis de Moraes, no sítio da Editora Expressão Popular:

Retomo e amplio aqui seis pontos da entrevista que dei à jornalista Najla Passos, publicada pela revista MídiacomDemocracia, do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), em janeiro de 2013. As questões se tornam ainda mais oportunas neste momento em que se intensificam duas importantes campanhas de entidades da sociedade civil que lutam por um sistema de comunicação democrático no Brasil: “Para expressar a liberdade”, que defende uma nova e abrangente lei geral de comunicações; e o Projeto de Lei de Iniciativa Popular das Comunicações, cuja finalidade é regulamentar os artigos da Constituição de 1988 que impedem monopólio ou oligopólio dos meios de comunicação de massa e estabelecem princípios para a radiodifusão sob concessão pública (rádio e televisão).

Papa estimula protestos contra Globo

Por Altamiro Borges

A mídia fez de tudo para politizar a visita do papa Francisco ao Brasil. Cauteloso, o líder religioso bem que evitou entrar nas bolas divididas, enfatizando que desconhecia a realidade nacional. Mesmo assim, jornais, revistas e emissoras de tevê insinuaram que ele condenou a corrupção no país e incentivou manifestações de rua. O Globo até estampou no título: "Papa estimula jovens a protestar". Já que se trata de aposta, não de jornalismo, dá para intuir que ele também defendeu novos protestos contra as manipulações deste império midiático. É só ler atentamente o que o papa disse ao repórter Gerson Camarotti, da Globo News:

A retomada da iniciativa política

Editorial do sítio Vermelho:

Manifestações recentes dos dois principais líderes políticos do país e as reações dos adversários indicam uma elevação de tom na luta política e a possibilidade de retomada de iniciativa das forças democráticas e populares, para avançar no processo de mudanças.

domingo, 28 de julho de 2013

Quem você colocaria no lugar de Dilma?

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

A semana termina com outra pesquisa de opinião mostrando que a aprovação e as intenções de voto da presidente Dilma Rousseff sofreram nova queda. Após os institutos Datafolha e MDA, agora foi o instituto Ibope que não apenas confirmou os números dos outros dois institutos como também mostrou que o percentual dos que reprovam a gestão dela (49%) ultrapassou o dos que aprovam (45%).

Homicídios de jovens: até quando?

Por Osvaldo Lemos, no sítio da União da Juventude Socialista (UJS):

A última pesquisa realizada pelo Centro de Estudos Latino-Americanos (Cebela), com base nos dados do Subsistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, sobre o Mapa da Violência de jovens em 2013, revela dados alarmantes. Entre 1980 e 2011, as mortes não naturais e violentas de jovens – como acidentes, homicídio ou suicídio – cresceram 207,9%. Mas, se forem considerados só os homicídios, esse aumento chega a 326,1%.

A guerra aos direitos do povo

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

A mais nova campanha contra os direitos do povo envolve uma luta mais antiga - contra o Bolsa Família.

A partir de uma nota de jornal, criou-se um alvoroço em torno de Sebastiana da Rocha, cidadã de Cuiabá. Em 2010, dizem os registros do TSE, ela doou R$ 510 para a campanha de Dilma Rousseff. Como o benefício de Sebastiana é de R$ 528, logo renasceu a mais antiga suspeita contra o programa – de que ela estaria sendo usada para transferir dinheiro para a candidata do governo. Divulgada a notícia, o assunto chegou às rádios e já se fala até em abrir uma investigação. É bom que tudo seja bem apurado e não reste nenhuma dúvida a respeito.

Dilma e a regulação do “negócio” mídia

Por Miguel do Rosário, no blog Tijolaço:

Em entrevista à Mônica Bergamo, da Folha, a presidenta Dilma fez as seguintes declarações:

Regulamentação da mídia

“O que eu e Lula jamais aceitaremos é que se mexa na liberdade de expressão. Vou te dizer o seguinte: não sou a favor da regulação do conteúdo. Sou a favor da regulação do negócio.”

O viés de baixa de Sérgio Cabral

Por Maria Inês Nassif, no jornal GGN:

O governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), venceu a disputa pela reeleição com 66% dos votos, em 2010. Segundo a pesquisa CNI-Ibope divulgada na quinta-feira, não dispõe atualmente de mais de 12% de aprovação ao seu governo. Até o final do ano passado, considerava-se forte o suficiente para ameaçar a presidente Dilma Rousseff de se retirar do palanque da reeleição, se o PT fluminense não recuasse da decisão de lançar o senador Lindbergh Farias ao governo do estado, contra o candidato do PMDB, o vice Pezão. Hoje, estuda seriamente apoiar Lindbergh se o governo arrumar uma saída política honrosa para a situação em que se encontra - apoio, aliás, que não conta com o entusiasmo do senador petista.

Os intelectuais e a esfera pública

Por Emir Sader, no sítio Carta Maior:

O governo Lula surpreendeu aos intelectuais, que ficaram desarmados sobre como reagir. Estavam despreparados para encarar um governo que se propunha a enfrentar a herança neoliberal nas condições realmente existentes.

As pesquisas pós-manifestações

Por Marcos Coimbra, na revista CartaCapital:

Na recente safra de pesquisas uma única coisa interessa: o que dizem a respeito da sucessão presidencial. O demais é secundário. Ou melhor, só é relevante por seus efeitos sobre essa questão fundamental.

Se não tivéssemos uma eleição daqui a pouco mais de um ano e se a presidenta não fosse candidata, perguntas sobre a avaliação do governo e de políticas seriam de relevância menor.

sexta-feira, 26 de julho de 2013

O superfaturamento tucano em SP

Por Altamiro Borges

Apesar do silêncio cúmplice do grosso da mídia, a revista IstoÉ que chegou às bancas nesta sexta-feira não recuou nas denúncias sobre o propinoduto tucano em São Paulo. Em nova reportagem de capa, intitulada "A fabulosa história do achaque de 30%", a publicação revela que pelos menos R$ 425 milhões foram saqueados dos cofres públicos num esquema mafioso montado entre o alto tucanato e várias multinacionais do setor de transporte. Será que agora sai a CPI do propinoduto tucano na Assembléia Legislativa? Vale conferir a explosiva reportagem, assinada por Alan Rodrigues, Pedro Marcondes de Moura e Sérgio Pardellas:

O FGTS e a ganância patronal

Por Altamiro Borges

Setores de empresariado adoram posar de defensores de um “pacto pelo desenvolvimento nacional”. Mas, pelo jeito, neste pacto os trabalhadores só entram com o pescoço. Prova desta visão tacanha ocorre agora com o debate sobre o adicional de 10% de multa do FGTS cobrada nas demissões sem justa causa. O Congresso cedeu ao lobby patronal e retirou este antigo direito. A presidente Dilma, porém, vetou o fim da cobrança, conforme registrou ontem o Diário Oficial da União. De imediato, as entidades empresariais criticaram o governo e anunciaram que reforçarão a pressão no parlamento contra o veto presidencial. A mídia patronal, evidentemente, dá respaldo à ganância do capital.