sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Novatos, velhos e velhacos no STF

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

O inesquecível "doutor" Ulysses Guimarães certa vez foi acusado – por um idiota qualquer – de ser aquilo que de fato era: "velho". Ulysses saiu-se com a sagacidade de sempre: "posso ser velho, mas não sou velhaco".

Esta semana, o ministro do STF Marco Aurelio Mello pensou que poderia diminuir a importância de outro ministro se o chamasse de “novato”. Transitando entre o escárnio e o tom falsamente professoral, Marco Aurelio defendia a tese de que os ”embargos infringentes” não devem ser aceitos.

O jogo no STF até quarta-feira

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

A manobra protelatória que permitiu o encerramento da sessão de quinta-feira sem o voto decisivo de Celso de Mello foi um aperitivo do que virá por aí. Os pronunciamentos chegaram a ser arrogantes. O esforço para ganhar tempo de forma bisonha, teatral, foi ofensivo num tribunal onde a denuncia de chicanas é feita com tanta facilidade.

Manobras num julgamento de exceção

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Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

No desespero por condenar petistas a todo custo, os ministros que defenderam a revogação dos embargos infringentes entraram em contradição consigo mesmos e negaram não apenas o Regimento Interno do STF como mais de 300 anos de tradição humanista de proteção do indivíduo contra o afã justiceiro do Estado.

É o caso de lhes opor uma citação latina: Allegans contraria non est audiendus.

Aquele que dá declarações contraditórias não merece ser ouvido.

Demora do Cade beneficiou a Globo

Por Antônio Mello, em seu blog:

Em 2005, Jornal do Brasil e O Dia, ambos diários do Rio de Janeiro, entraram com uma ação no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) contra a Infoglobo Comunicações e Participações S/A, que publica os jornais "O Globo" "Extra" e "Expresso" [negrito meu]:

Fux "mata no peito" seu próprio voto

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Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

O ministro Luiz Fux, aquele que disse que “matava no peito” casos difíceis quando cabalava apoios para se tornar ministro do Supremo, não mentiu.

Ele realmente vira qualquer questão jurídica de acordo com os ventos políticos.

Muda, inclusive, suas próprias opiniões, escritas e assinadas, se achar que é mais “adequado”.

Os desafios ao crescimento no Brasil

Por Amir Khair, no sítio Carta Maior:

Entre 1901 e 1980, o Brasil, juntamente com o Japão, foi o país que mais cresceu em sua economia. Esse período pode ser dividido em duas partes: de 1901 a 1930 cujo motor foi o modelo primário exportador, aproveitando a posição de destaque do País no café. De 1931 a 1980 o modelo foi baseado na substituição de importações industriais com proteção à indústria nascente.

Mídia dá caneladas no Supremo

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Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Nas edições de sexta-feira (13/9), os jornais fazem a crônica do jogo de futebol em que se transformou o julgamento da Ação Penal 470 no Supremo Tribunal Federal. Não faltam ofensas pessoais, ironias de nível mediano, meias verdade e principalmente demonstrações explícitas de partidarismos nos debates que acompanham as declarações de voto. Tudo detalhadamente publicizado pela televisão e pela internet, ao vivo e sem cortes.

Paulo Bernardo e o lobby da TV a cabo

Por Mauro Santayana, em seu blog:

Não satisfeito em tolerar, placidamente, que o Brasil conviva com uma situação na qual os serviços de telecomunicações são campeões de reclamações e ostentem, ao mesmo tempo, as mais altas tarifas do mundo para países do porte do nosso, o governo federal, por meio do ministro Paulo Bernardo, prepara-se agora para tirar as castanhas do fogo para empresas estrangeiras também na televisão a cabo.

Quem é o ministro Marco Aurélio?

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

A pressão do ministro Marco Aurélio de Mello sobre seus colegas, na votação do AP 470, traz uma indagação: quem é Marco Aurélio?

Ora, apresenta-se como o polêmico “voto-vencido”, o ministro que investe contra a maioria, contra o efeito-manada, contra a voz das ruas. Ora, como acontece agora, invoca a voz das ruas para constranger colegas.

Carta ao primo Celso de Mello

Por Marco Aurélio Mello, no blog DoLaDoDeLá:

Caro primo,
Sei que tem nas mãos a decisão mais importante de sua vida. Já és um decano do Supremo Tribunal Federal e sabes bem como e quem manda nesse nosso Brasil colonial, ainda tão desigual e injusto. Sei que sabes também das forças que agem sobre a Corte Suprema e quais são seus interesses, confessos e ocultos.

Mau momento para a Rede Globo

Por Patrícia Benvenuti, no jornal Brasil de Fato:

Quase 50 anos depois do golpe que derrubou João Goulart, a Rede Globo assumiu, publicamente, ter apoiado a manobra. O reconhecimento veio por meio de um editorial publicado no site do jornal O Globo em 31 de agosto e lido dois dias depois no Jornal Nacional. “A lembrança é sempre um incômodo para o jornal, mas não há como refutá-la. É História”, afirma o texto.

Espaços urbanos e o individualismo

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Por Frei Betto, no sítio da Adital:

Restam nas cidades brasileiras poucas casas erguidas antes de 1930. A especulação imobiliária, associada à nossa insensibilidade à preservação da memória histórica, derrubou-as.

Observe esses detalhes: casas antigas têm a porta de entrada colada na calçada. Tempo em que havia quintais e os moradores punham cadeiras na calçada para um dedo de prosa à hora do crepúsculo. A sala de visitas, e mesmo quartos, davam diretamente para a rua, já que quase não havia ruído exterior.

Protesto na Folha: cadê a autocrítica?

Por Altamiro Borges

A própria Folha desta quinta-feira (12) registrou num pequena, quase imperceptível, notinha:

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Grupo faz protesto contra a Folha diante da sede do jornal

Cerca de 30 manifestantes promoveram ontem à noite um protesto contra a Folha em frente à sede do jornal, localizada na região central de São Paulo.

Com faixas, cartazes e palavras de ordem, o grupo acusou a Folha de ter apoiado a ditadura militar. Os manifestantes queimaram um boneco e picharam a faixa de pedestres. 


quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Abril demite dirigentes sindicais

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Por Altamiro Borges

A Abril Educação - um dos braços do império midiático da famiglia Civita, o mesmo grupo que edita a asquerosa revista Veja - demitiu em agosto dois dirigentes sindicais: Joseval Fernandes, com mais de 30 anos de empresa, e Aparecido Araujo, com 26 anos de trabalho na editora e uma das principais lideranças do movimento de blogueiros progressistas de São Paulo. O Sindicato dos Trabalhadores em Editoras de Livros ingressará com processo na Justiça exigindo a reintegração imediata dos demitidos e o respeito aos mandados sindicais.

Gilmar Mendes: Justiça em frangalhos


Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

A pá de cal sobre a Justiça brasileira não será a negação do regimento interno do STF por escassa maioria daquela Corte, inclusive com a provável mudança de opinião do decano Celso de Mello quanto a opiniões que expressou recentemente a favor dos mesmos embargos infringentes que agora deve renegar. O que maculou o Judiciário foi a histeria falsificada de Gilmar Mendes.

Os EUA e os jornalistas amestrados

Por Messias Pontes, no sítio Vermelho:

Quem se dispuser a consultar na história os males causados pelo imperialismo norte-americano verá que dificilmente encontrará um dia no ano em que não haja uma agressão, direta ou indireta, a um país soberano.

Hora de cancelar leilões do petróleo

Por Adilson Araújo, no sítio da CTB:

O fim dos leilões do petróleo é uma reivindicação da Pauta Trabalhista unitária das centrais sindicais que ganha maior atualidade e relevância após a revelação de uma das últimas façanhas do governo do senhor Barack Obama: a espionagem à Petrobras, feita com o objetivo de acessar informações privilegiadas sobre o pré-sal.

Os embargos e os direitos humanos

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Por Pedro Estevam Serrano, na revista CartaCapital:

Previsto no inciso LV do artigo 5 de nossa Constituição - que garante direito a ampla defesa aos acusados em geral, com os recursos inerentes - o duplo grau de jurisdição é a regra geral que se traduz em direito fundamental de todo réu em ação penal.

As charges de Caruso vistas hoje

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Leitores chamaram a atenção para o papel no Mensalão do cartunista Chico Caruso, do Globo, ao comentarem o artigo sobre a dupla injustiça de que foi vítima Gushiken, primeiro pela justiça e depois pela mídia, ou vice-versa. Um deles, mais indignado, tratou Caruso como “canalha”. Caruso teria reproduzido, em suas charges, o direitismo histérico de colunistas como Reinaldo Azevedo e Arnaldo Jabor.

Que reinem as verdades

Por Jandira Feghali, no Jornal do Brasil:

As ações de espionagem estadunidense no Brasil ultrapassaram todas as fronteiras de bom-senso, violaram códigos internacionais e desrespeitaram fortemente a nossa soberania nacional.

Expor o chefe de Estado de uma nação, assim como ocorreu com a presidenta Dilma Rousseff, aos seus prepotentes tentáculos de monitoramento não é prática recente por parte dos Estados Unidos – como mostra, por documentos verídicos na imprensa nacional e internacional, o americano Edward Snowden, através do jornalista britânico Glenn Greenwald. Se não bastasse, estamos todos praticamente sob vigilância cibernética da nação do norte.