Por José Antonio Lima, na revista CartaCapital:
O assassinato do cinegrafista Santiago Andrade em uma manifestação contra o aumento das tarifas de ônibus no Rio de Janeiro não vai abrir uma discussão para tornar a sociedade melhor ou gerar reflexões sobre a violência. No dia em que a família se despediu de Santiago, o Senado aproveitou a deixa e voltou a examinar o projeto de lei 499/2013, que tipifica o crime de terrorismo no Brasil e cuja aprovação abrirá as portas não apenas para mais autoritarismo das forças de segurança, mas também para a perseguição política.
O assassinato do cinegrafista Santiago Andrade em uma manifestação contra o aumento das tarifas de ônibus no Rio de Janeiro não vai abrir uma discussão para tornar a sociedade melhor ou gerar reflexões sobre a violência. No dia em que a família se despediu de Santiago, o Senado aproveitou a deixa e voltou a examinar o projeto de lei 499/2013, que tipifica o crime de terrorismo no Brasil e cuja aprovação abrirá as portas não apenas para mais autoritarismo das forças de segurança, mas também para a perseguição política.