domingo, 23 de fevereiro de 2014

Um golpe ronda a Venezuela

Iván Lira/Rebelión
Por Hildegard Angel, em seu blog:

Neste momento extremamente grave em que vemos um golpe caminhar célere rumo a um país vizinho, com o noticiário chegando a nós de modo distorcido, utilizando-se de imagens fictícias, exibindo fotos de procissões religiosas em Caracas como se fosse do povo venezuelano revoltoso nas ruas; mostrando vídeos antigos como se atuais fossem; e quando, pelo próprio visual próspero e “coxinha” dos manifestantes, podemos bem avaliar os interesses de sua sofreguidão, que os impedem de respeitar os valores democráticos e esperar nova eleição para mudar o governo que os desagrada, vejo como meu dever abrir a boca e falar.

Cuba, Venezuela e Brasil

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Num momento em que o publicitário aposentado Enio Mainardi pede “contrarrevolução já” e apela para golpe militar para impedir que uma aliança formada pelo presidente venezuelano Nicolas Maduro, Lula, Dilma e Fidel Castro transforme nosso Continente numa “ex-Democracia, comandada por líderes comunistas”, convém definir o que pode haver de realidade além do folclore anacrônico e ridículo.

A mídia e os observadores de ilusões

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

A observação crítica, regular e prolongada, da imprensa, pode produzir uma situação ainda não descrita pelos estudiosos da mente humana, mas que tem potencial para batizar uma dessas síndromes de comportamento que as entidades da psicologia eventualmente reconhecem e catalogam. Trata-se de um estado no qual o observador se descobre tão distante daquilo que é apresentado pelo noticiário, que chega a se considerar um outsider, um excluído da compreensão geral do mundo midiatizado. Como alguém que persegue fantasmas.

Por que Dilma empacou nas pesquisas?

Por Mauricio Dias, na revista CartaCapital:

Após a ameaçadora queda de intenções de voto para Dilma Rousseff, ocorrida no rastro das manifestações populares de junho de 2013, a presidenta, candidata à reeleição, recuperou a metade do apoio perdido, além de parte da avaliação positiva do governo que também tinha se esfumado. Nos últimos quatro meses, as pesquisas mostram o processo de recuperação dela e uma curiosa estabilização em torno do índice de 43%.

O que houve na Ucrânia?

AFP / Sergei Supinsky
Por Flávio Aguiar, na Rede Brasil Atual:

Na Ucrânia houve de tudo, menos uma revolução popular. Tudo começou com uma série de manifestações empilhadas umas sobre as outras: uma juventude ansiosa por se identificar com a União Europeia, uma classe média cansada pelas sucessivas vagas de corrupção dos sucessivos governos, uma insatisfação com o autoritarismo e o fechamento do governo de Viktor Yanukovitch, o desejo de maior ascendência de grupos do oeste do país em detrimento de grupos do leste do país.

Hora de dizer a verdade a Clóvis Rossi

http://rebelion.org/
Por Breno Altman, no sítio Opera Mundi:

O jornalista Clóvis Rossi, um dos mais respeitados do país, escreveu ontem, na Folha de S.Paulo, artigo intitulado “Hora de dizer a verdade a Maduro”, criticando a posição atual do governo brasileiro acerca da crise venezuelana. Seu texto considera, a partir dos números das últimas eleições presidenciais, que o vizinho ao norte está “rachado ao meio”. E conclui: apoiar o presidente Nicolás Maduro seria “dar às costas à metade da população venezuelana, erro que nenhum país sério pode cometer.”

Dilma amplia vantagem no Datafolha

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Acaba de ser divulgado o último Datafolha. Dilma segue estável com 47%, mas ampliou a diferença sobre seus adversários, que caíram, aumentando as chances de ganhar no primeiro turno.

No cenário 1, com Aécio e Campos, o tucano continua esvaziando: tinha 21 pontos em outubro, caiu para 19 em novembro e agora tem 17. Campos ganhou um pontinho em relação à novembro, e ficou em 12%, mas permanece abaixo da pontuação que tinha em outubro, quando chegou a 15%.

Exigimos uma satisfação, Gilmar Mendes

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:


Excelentíssimo senhor doutor Gilmar Ferreira Mendes,

Quem lhe escreve são centenas de cidadãos (até aqui, 411) signatários de interpelação judicial de Vossa Excelência que será interposta no Supremo Tribunal Federal em decorrência de declarações suas referentes à cotização que levamos a cabo em solidariedade a membros do Partido dos Trabalhadores condenados no julgamento da Ação Penal 470, vulgo mensalão.


Jornalista que não respeita jornalista

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:


Um amigo meu, um dos melhores editores que conheço da geração dos 40 anos, me manda um email sobre uma entrevista minha publicada no boletim Jornalistas & Cia, em que Eduardo Ribeiro e equipe mostram as movimentações nas redações.

Falo na entrevista sobre o livro que estou escrevendo sobre jornalismo, chamado Minha Tribo.


sábado, 22 de fevereiro de 2014

Ucrânia e Venezuela: lutar com palavras

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Não se trata de poesia. Mas de política. A edição da “Folha” desta sexta-feira é mais uma demonstração de que a batalha nas ruas de Kiev ou Caracas não é feita só de coquetéis molotov, bombas e fuzis. A batalha se dá na mídia, na TV, na internet, nas páginas envelhecidas dos jornais. São Paulo, Caracas, Kiev, Moscou e Washington. A batalha é uma só.

A tática golpista na Venezuela

Editorial do sítio Vermelho:

Desde a semana passada se intensificaram as tentativas de golpe de Estado perpetradas pela oposição na Venezuela, que por meio de uma campanha intitulada “A Saída” ataca o presidente Nicolás Maduro exigindo sua deposição ou renúncia. A extrema direita do país vem se apropriando de maneira perigosa do discurso democrático, mascarando a sua verdadeira face autoritária. Essa falsificação conta com apoio dos meios de comunicação internacionais, que ajudam a difundir as calúnias estrategicamente montadas para provocar agitação.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

EUA investem nas redes e nas ruas

Por Renato Rovai, em seu blog:

Há muito tempo os EUA são o país que mais investe em tecnologias. E ao mesmo tempo é o país que mais faz uso das mesmas para segurança e política externa. Em geral, buscando transformar todo o mundo em um grande quintal de seus interesses.

São milhares os exemplos de como a inteligência tecnológica e midiática são os principais instrumentos para planos de desestabilização capitaneados por Washington. E cada vez fica mais claro que os falcões já perceberam como as redes interconectadas digitalmente podem ser mais eficientes.

Pobres pagam mais impostos no Brasil

Por Mariana Desidério, no jornal Brasil de Fato:

O Brasil diminuiu a desigualdade nos últimos anos e milhões de pessoas deixaram a pobreza. Porém, o país ainda está entre os vinte mais desiguais do mundo. Para avançar, uma das mudanças urgentes é a reforma tributária.

É o que diz Márcio Pochmann, um dos principais economistas do país. “Aqui, são os ricos que reclamam dos impostos, mas quem paga mais são os pobres”, afirmou em entrevista ao Brasil de Fato. Segundo ele, há uma grande resistência dos mais ricos em mudar essa estrutura. “Um exemplo foi a tentativa de mudar a cobrança do IPTU em São Paulo”, diz.

Para uma definição do terrorismo

Por Leonardo Boff, no sítio da Adital:

As manifestações massivas de junho/julho de 2013, em grande parte pacíficas e as outras havidas neste ano de 2014 que mostraram a atuação violenta dos black blocs que, mascarados, quebram agências de bancos, vitrines de lojas e depredam edifícios públicos, atacam violentamente policiais, culminando com a morte do cinegrafista Santiago Andrade, suscitaram o tema do terrorismo.

Só sobrou César Maia para Aécio Neves

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

A coluna de Ilimar Franco, ontem, em O Globo, pinga um ponto final na nova onda de especulações de que Bernardinho, o técnico do vôlei brasileiro, pudesse ser o candidato aecista no Rio de Janeiro.

Aécio, aliás, continua plantando isso na mídia, com a conversa fiada que que “não quer fazer parecer que ele tenha descartado o desportista”.

O reacionário está na moda

Por Marcelo Semer, no blog Sem Juízo:

Não foi surpresa que logo após o comentário em que deu status de legítima defesa a justiceiros, a jornalista Rachel Sheherazade tenha tido a oportunidade de escrever artigo no espaço mais nobre de um grande jornal.

Foi vociferando a altos brados, contra todas as formas de ‘esquerdismo’, sem sutilezas nem decoros, que Reinaldo Azevedo ganhou o status de colunista nesse mesmo diário.

Ali Kamel, Comunique-se e a verdade

Do blog Viomundo:

Ao Comunique-se:

Considerando que o Comunique-se é um veículo voltado para jornalistas, que não se apresenta como patronal e que respeita a verdade factual, esclarecemos:

1. Somos processados pelo atual diretor de Jornalismo da TV Globo, Ali Kamel, por motivos diversos. Um deles, relacionado à exibição, pelo blog Cloaca News, de Porto Alegre, de um vídeo com cenas do filme Solar das Taras Proibidas (1984).

Eleições 2014: Quem dá mais?

Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior: 

O que de pior poderia acontecer ao Brasil nesse momento seria reduzir a eleição de outubro a uma gincana para a escolha do melhor amigo dos mercados. Esta semana Eduardo Campos abriu o seu baú e mostrou um pedaço dos dotes que pretende oferecer à praça.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

A Folha pensa? Pobre jornalismo!

Por Altamiro Borges

Para quem ainda imaginava que a Folha de S.Paulo faz jornalismo, o especial do jornal desta quarta-feira (19) confirma que ela faz política. “O que a Folha pensa” é o título do longo e laudatório artigo. Nele o diário da famiglia Frias – que apoiou o golpe militar, aliou-se ao setor linha dura da ditadura, cedeu seus veículos para os órgãos de repressão e tornou-se um dos principais veículos dos dogmas neoliberais, entre outros crimes que comprovam que o jornal é um verdadeiro partido da direita nativa – apresenta a sua plataforma para a atualidade. A linha editorial da Folha revela bem os limites estreitos do seu jornalismo – e coitado do jornalista que não reze de seus dogmas.

Apoio a Dirceu já arrecadou R$ 763 mil

Por Altamiro Borges

A absurda multa imposta pelo STF ao ex-ministro José Dirceu, condenado no midiático julgamento do chamado "mensalão petista", está prestes a ser saldada. Nesta quarta-feira (19), o comitê "Amigos do Zé" informou que já tem em caixa R$ 763.711,45. O objetivo agora é intensificar a campanha de solidariedade para cobrir a multa de R$ 971 mil até este fim de semana. Leia abaixo o oitavo boletim da campanha "Eu apoio Zé Dirceu":