segunda-feira, 17 de março de 2014

A Batalha de Stalingrado pela internet

Por Evelize Pacheco, na revista Teoria e Debate:


Em entrevista à Teoria e Debate, o professor Marcos Dantas analisa os impactos da aprovação do projeto de Lei 2.126/11, conhecido como Marco Civil da Internet. Na luta pela neutralidade da rede, travada agora na Câmara dos Deputados, estão as grandes corporações transnacionais e a sociedade brasileira em torno do livre acesso à cultura e ao conhecimento. “Quem vencer essa batalha irá imprimir um roteiro para a internet daqui para a frente”, garante Dantas. Trata-se de um lance tão decisivo quanto a Batalha de Stalingrado, que determinou a derrocada das forças nazistas na Europa e fortaleceu a URSS, iniciando um novo desenho geopolítico pós-Segunda Guerra.

domingo, 16 de março de 2014

Sonegação da Globo e o chefão da Bayern

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
  

“Sonegar impostos foi o maior erro da minha vida e agora assumo as consequências.”

Esta foi uma das mais notáveis frases da semana que passou. Foi pronunciada pelo presidente do Bayern de Munique, Uli Hoeness.

Ele estava avisando que desistira de recorrer da sentença que o condenara a 3,5 anos de cadeia por sonegar o equivalente a cerca de 60 milhões de reais.

Plano Real: O PSDB no retrovisor

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Muitas coisas me incomodam nos festejos de 20 anos do Real.

Nem vou falar que estão comemorando o Real quando quem faz aniversário, nesses dias, é a URV. Marketing?

Nem vou falar que o presidente que criou o Real foi Itamar Franco, que merecia um lugar de honra em cada celebração, em cada discurso.

O oposicionismo de ocasião do PMDB

Por Antonio Lassance, no sítio Carta Maior:

O PMDB encontra-se em rebelião. Desgarrou-se do governo como quem põe o bode na sala e diz: "ruim comigo, pior sem mim".

Esse oposicionismo de ocasião pode até ser resolvido em algumas semanas. Provavelmente será.

O Brasil da mídia e o país real

Por Laurindo Lalo Leal Filho, na Revista do Brasil:
 

Hoje, quando abrimos jornais, ouvimos o rádio e vemos as TVs comerciais, o retrato é de um país à beira do abismo, tudo vai mal. Situação de quase pleno emprego, milhões de pessoas retiradas da miséria pelo Bolsa Família, pacientes atendidos em cidades que nunca haviam visto um médico antes são apenas alguns exemplos do Brasil ignorado pelo jornalismo “independente”.

As lições da "rebelião" do PMDB

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Bepe Damasco, em seu blog:

Não faltam análises responsabilizando uma subjetiva falta de jogo de cintura da presidenta Dilma como principal causa do atrito entre o governo e a bancada do PMDB na Câmara dos Deputados. Mas o buraco é mais embaixo. Antes de qualquer coisa, vale a lembrança de que essa bancada é liderada por um político que é uma espécie de síntese do que há de pior na política brasileira : Eduardo Cunha. Imagina o nível de uma bancada que se deixa liderar por uma figura dessa estirpe. Mas seria um desperdício encarar o motim peemedebista apenas como mais uma estocada fisiológica para a obtenção de cargos e vantagens na esfera pública. É preciso aproveitar o deprimente episódio para jogar luz sobre a necessidade urgente de se mudar a forma de fazer política no Brasil.

Punição para o SBT e Sheherazade

Do Observatório do Direito à Comunicação:

A deputada Jandira Feghali, representando a bancada do PCdoB, entrou com uma representação na Procuradoria Geral da República no dia 12 de março contra a apresentadora Raquel Sheherazade e o SBT por apologia ao crime, à tortura e ao linchamento. A bancada do PSOL e a senadora Ana Rita (PT-ES) já haviam feito o mesmo em fevereiro. Dessa vez, porém, o documento defende que seja cortado o repasse de publicidade enquanto durar o processo e que se perca a concessão caso a TV seja condenada.

Reflexões sobre um golpe

Por Mauro Santayana, na Rede Brasil Atual:

A arquitetura das pirâmides e os guerreiros de terracota do primeiro imperador da China são evidências de que, desde a antiguidade, a ideia de vencer a morte – e se deslocar no tempo – sempre fascinou o espírito humano. Seria ótimo se pudéssemos – como descrito no livro The Time Machine, de H.G. Wells (de 1895) – também voltar ao passado e corrigir nossos erros, para garantir uma vida melhor no presente ou no mais remoto futuro. A ciência moderna tem desmentido essa possibilidade. Há, no entanto, outras maneiras de estabelecer pontes entre antes e agora, sem o recurso a outras dimensões, como hipotéticos “buracos de minhoca” ou “dobras” no espaço-tempo einsteiniano.

Crimeia decide se juntar à Rússia

REUTERS David Mdzinarishvili
Do sítio Opera Mundi:

Com mais de 75% dos votos apurados, 95,7% dos participantes do referendo deste domingo (16/03) que iria definir se a Crimeia, atual república autônoma na Ucrânia, se juntaria à Rússia disseram sim à proposta, de acordo com dados oficiais divulgados nesta noite. O Parlamento da região já anunciou que vai pedir nesta segunda (17/03), formalmente, a integração à Federação Russa.

#VaiterCopa e vai faltar água em SP

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

A velha imprensa brasileira – com sua rede de interesses mesquinhos – gastou páginas e páginas para prever o “fracasso” da Copa. Uma revista, editada às margens fétidas da marginal Pinheiros em São Paulo, chegou a prever que os estádios não ficariam prontos – só em 2038. Os estádios estão aí. Com um ou outro problema. Mas estão aí.

José Dirceu e os crimes da Veja

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

O que a revista Veja faz, esta semana, não tem outro nome senão o de crime.

Publicar fotos tiradas clandestinamente por servidores do presídio, possivelmente pagas a peso de ouro, para dar credibilidade a uma história de privilégios supostamente gozados por José Dirceu na prisão, sem um prova sequer, equivale a se publicar que a redação da revista da Abril é sede de bacanais, regadas a champagne, com mulheres agenciadas por Carlinhos Cachoeira, com base em informações de um contínuo que pediu para não ser identificado.

Golpe militar: Meu 1º de abril de 1964

Por Frei Betto, no sítio da Adital:

Na data do golpe militar, eu participava em Belém (PA) do congresso latino-americano de estudantes. Nunca havia vivido um golpe e, muito menos, uma ditadura. Meu pai, no entanto, sofrera sob o Estado Novo de Vargas, padecera prisão, e se vira obrigado a deixar o Rio e retornar a Minas ao assinar o Manifesto dos Mineiros.

Imperialismo fracassa na Síria

Editorial do sítio Vermelho:

Há exatos três anos, entre os dias 15 e 16 de março, tinha início o conflito interno na Síria, que logo se transformou numa operação intervencionista por parte dos Estados Unidos, Reino Unido, França e forças regionais como Israel, Arábia Saudita, Turquia e Catar.

sexta-feira, 14 de março de 2014

Pesquisa da Secom e a blogosfera

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

A pesquisa que Secom encomendou ao Ibope sobre a mídia brasileira ainda está sendo digerida.

A mídia destacou a baixa confiança dos brasileiros em sites e blogs. Só que isso não é negativo. É natural. Qualquer maluco (aqui empregado no mau sentido) pode abrir um blog, portanto é saudável que as pessoas, se confrontadas com uma ideia generalizada de “sites e blogs”, expressem baixa confiança.

Uma outra imprensa é possível?

Por Cátia Guimarães, no Observatório da Imprensa:
 

Não acredito no princípio iluminista de que o acesso à informação (ou ao conhecimento) pode transformar a realidade. A batalha das ideias, da qual a imprensa é elemento central, precisa ser, ao mesmo tempo, reflexo e impulsionadora das lutas concretas travadas pelos movimentos sociais reais. Na vida real, mesmo diante da significativa explosão social dos últimos meses, temos tido dificuldade de construir uma frente de esquerda popular que dispute eleições ou organize a participação direta nas ruas. E isso se reflete na batalha das ideias, onde também não conseguimos organizar uma frente informativa de esquerda que atue no sentido de desmistificar e problematizar as mentiras, manipulações e, principalmente, as inversões ideológicas de interpretação do mundo que vêm da grande mídia empresarial.

Bachelet e a Aliança do Pacífico

Por Mauro Santayana, em seu blog:

A chilena Michelle Bachelet tomou posse, pela segunda vez, como Presidente da República do Chile.

A volta de Bachelet, da coalizão de centro-esquerda Nova Maioria, ao Palácio de La Moneda, e a saída do conservador Sebastián Piñera, representam nova derrota para a política norte-americana na região, além de um duro golpe para a Aliança do Pacífico, factoide criado pelos espanhóis e norte-americanos para funcionar como espécie de contraponto ideológico e midiático ao projeto, empreendido pelo Brasil e por outras nações, de união e integração continental.

Mídia: A manipulação da plateia

Por Mino Carta, na revista CartaCapital:
 

Na terça 11, o Estadão nos ofertou um exemplo impecável de como a mídia nativa manipula as informações. No primeiro editorial da terceira página, mostra de que forma uma verdade pretensamente definitiva em nada se parece com a verdade factual.

Pesquisas nada animadoras para a mídia

Do blog de Zé Dirceu:

A mídia tratou pouco da pesquisa do Ibope sobre ela mesma - a mídia - feita a pedido da Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência da República. E quando deu a notícia, para não perder o costume, o fez segundo seus interesses, destacando a baixa confiança nos sites, redes socais e blogs, já que apenas 28% dos leitores confiam muito ou sempre nas notícias dos sites; 24% nas redes sociais; e 22% nos blogs.

Brasil: ricos pagam menos impostos

Por Cadu Amaral, em seu blog:

O Brasil está entre os países do G20 (grupo dos 19 países mais ricos do mundo e a União Europeia) com menos impostos para os mais ricos. O levantamento feito pela PricewaterhouseCoopers (PWC) para a BBC Brasil.

O maior problema de Eduardo Campos

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Eduardo Campos tem dois problemas. Um deles é Marina Silva. O outro, mais complicado, é ele mesmo.

Em Nazaré da Mata (PE), o governador de Pernambuco e virtual presidenciável disse que “não dá mais para ter quatro anos de Dilma. O Brasil não aguenta e o povo brasileiro sabe disso”. Afirmou também, referindo-se a Dilma, que “quem acha que sabe tudo não sabe de nada”.