terça-feira, 17 de junho de 2014

A reação aos demandos de Barbosa

Do blog Escrevinhador:

Cerca de 300 intelectuais, artistas e lideranças políticas e dos movimentos sociais lançaram manifesto que critica a conduta do presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa, à frente da execução penal dos réus da AP 470, nesta segunda-feira (16/6).

A manutenção por sete meses em regime fechado dos condenados ao regime semi-aberto no processo do mensalão sensibilizou lideranças, que criaram o Comitê por Democracia, Justiça e Solidariedade.

Alceu Valença nega apoio a Aécio

Por Ana Flávia Marx, no blog Retrato sem retoque:

O cantor pernambucano Alceu Valença desmentiu o boato de que estaria apoiando Aécio Neves. Através de uma postagem em seu perfil no Facebook, Valença disse em alto e bom som que falará de política na hora que ele quiser.

 “Digo, aqui, que não estou apoiando a candidatura do mineiro. Falarei sobre política na hora que eu quiser”, escreveu o cantor.

Danilo Gentili engrossa insulto a Dilma

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Enquanto no Itaquerão 65 mil pessoas se comportavam como Danilo Gentili, o próprio Danilo Gentili estava reproduzindo, nas redes sociais, o comportamento daquela multidão.

Com quase 6 milhões de seguidores no Twitter, ele escreveu “Ei, Dilma, vai tomar no c…” durante a partida de estreia do Brasil. A frase foi retuitada mais de 1 400 vezes. Como Gentili foi orientado pelo SBT para maneirar com Dilma e Lula, ele usa outros meios para exercer sua “coragem”.

Lula desmente Míriam Leitão

Do site do Instituto Lula:

Nesta terça-feira (17), a jornalista Míriam Leitão da TV Globo, do jornal O Globo, da Globonews, da CBN e do portal G1 escreveu em sua coluna que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria, em sua fala de sexta-feira (13), reduzido a importância da educação e do estudo. É importante esclarecer que isso não é verdade e que a jornalista deturpou a fala do ex-presidente com uma interpretação incorreta.

Copa, mídia e a elite rastaquera

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Os jornais de terça-feira (17/6) derramam elogios ao desenrolar da Copa do Mundo no Brasil. Alguns textos, como o editorial do Globo (ver aqui), ainda procuram destacar certos problemas remanescentes na estrutura que foi construída ou reformada para o evento, acusando o ex-presidente Lula da Silva de megalomania ao imaginar uma Copa maior que todas as anteriores. Mas o conjunto das análises mostra que a imprensa finalmente se rendeu ao espírito esportivo.

Bolivarianos solidários com a Copa

Por Beto Almeida

Ao discursar no encerramento do Fórum “Conjura Midiática contra a Venezuela”, o vice-presidente da república bolivariana, Jorge Areaza, genro de Hugo Chávez, expressou claramente o seu apoio ao governo Dilma Rousseff em razão da campanha política midiática internacional contra o Brasil, que tenta fazer crer que a Copa do Mundo seria um fracasso. “ O Brasil está sendo alvo porque esta Copa se realiza em um país da Celac, da Unasul, do Mercosul, e também membro dos Brics, além de ter uma política externa anti-imperialista, de solidariedade a Cuba e Venezuela, e por defender a integração latino-americana. Dilma está sentindo as garras do vampiro imperial”, declarou.

Chico Buarque completa 70 anos

Por Marcos Aurélio Ruy, no site da CTB:

Ao pisar profissionalmente num palco pela primeira vez em 1964, Chico Buarque não poderia imaginar que se tornaria o que se tornou para a cultura brasileira. Muito menos quando aos 9 anos de idade escreveu num bilhete para a avó. Na época em que morava na Itália acompanhando o pai - o historiador Sérgio Buarque de Holanda -, o menino escreveu dizendo que se ele não encontrasse mais a avó por aqui ela poderia "ligar a rádio do céu" para ouvi-lo cantar.

segunda-feira, 16 de junho de 2014

A catadora de BH e a Copa no Brasil

Aécio se despede da Folha. Até breve!

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Por Altamiro Borges

“Em respeito aos critérios anteriormente fixados pela Folha em função do período eleitoral, escrevo hoje a minha última coluna”. Com esta notícia alvissareira, publicada nesta segunda-feira (16), Aécio Neves, o cambaleante presidenciável do PSDB, despediu-se dos seus leitores do jornal da famiglia Frias. Lógico que a despedida é puro jogo de cena, já que a Folha tucana não vai abandoná-lo durante a difícil jornada eleitoral deste ano. Além do mais, caso seja derrotado nas urnas, ele poderá retornar ao diário golpista para seguir escrevendo as suas platitudes. O termo platitude, esclareço, decorre de uma crítica da própria ex-ombudsman da Folha, Suzana Singer.

A desmoralização dos pitbulls da mídia

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Por Alberto Cantalice, no site do PT:

Três vezes derrotados nos pleitos presidenciais, por Lula e Dilma e o PT, os setores elitistas albergados na grande mídia ao se verem na iminência do quarto revés eleitoral foram ao desespero.

Diuturnamente lançam vitupérios, achincalhes e deboches contra os avanços do país visando desgastar o governo federal e a imagem do Brasil no exterior. Inimigos que são das políticas sociais, políticas essas que visam efetivamente uma maior integração entre todos os brasileiros, pregam seu fim.

O enterro do "imagina na Copa"


Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

Quando Vladimir Safatle escreveu um artigo intitulado Não Teve Copa, publicado na Folha, que reproduzimos - aliás, com uma argumentação convincente para alguém que defende aquele ponto-de-vista -, acrescentei um adendo como PS do Viomundo, que dizia:

O meu conhecimento (do Azenha) da Copa do Mundo, de ter vivido algumas pessoalmente nos países-sede, é de que depois de duas semanas o país literalmente enlouquece pelo evento. Tenho a impressão de que o Safatle desconhece o poder do futebol no imaginário do brasileiro.

A Copa e o desespero dos abutres

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Nenhum reboco caiu na cabeça dos torcedores nos estádios, nos quais prevalece o clima de congraçamento e festa. Torcedores de todos os países são bem tratados pela população brasileira. O transporte público tem permitido que milhares de pessoas acessem as arenas sem atropelos. Em alguns estados, novas vias inauguradas facilitam a ida e a volta dos jogos. Nos aeroportos, turistas embarcam e desembarcam com tranquilidade. No campo, temos uma Copa do Mundo de média alta de gols, nível técnico elevado e jogos emocionantes, alguns até épicos como Holanda 5 x 1 Espanha. Cadê as manifestações que inviabilizariam a Copa ?

Cadê o fracasso retumbante da Copa?

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Termina hoje a primeira rodada da fase inicial da Copa.

Onze dos 12 estádios já tiveram jogos, sem qualquer problema significativo, embora tenhamos legiões de repórteres procurando defeitos.

Multidões de argentinos, colombianos, holandeses e gente de todas as partes chegaram nos aeroportos, que funcionaram sem contratempos.

Colômbia dá mais um passo para a paz

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Editorial do site Vermelho:

O presidente colombiano Juan Manuel Santos, reeleito neste domingo (15) para mais um mandato de quatro anos como chefe de Estado e governo, não é um político de esquerda. Foi ministro da Defesa do governo passado, de Álvaro Uribe, e, como tal, comandou a ofensiva de cerco e aniquilamento às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Sua trajetória política é a de uma liderança das classes dominantes e partidos conservadores.

O jogo fora do campo


Por Laurindo Lalo Leal Filho, na Revista do Brasil:

Respira-se futebol nos ares brasileiros e o aroma traz memórias longínquas. A mais remota é de um final de tarde de domingo. Meu pai desliga o rádio de cabeceira e comenta: “O Brasil perdeu”. A data: 16 de julho de 1950.

Nas páginas dos jornais e nas cabeças dos cartolas aquela Copa já estava ganha antes da final. O jogo com o Uruguai era só para comemorar o título e deu no que deu. Flávio Costa, técnico da seleção, concluiu: “O futebol brasileiro só evolui do túnel para dentro do campo”.

Rumo à polarização PT x PSDB

Por Marcos Coimbra, na revista Carta Capital:

A nova pesquisa CartaCapital/Vox Populi é boa para Dilma Rousseff, razoável para Aécio Neves e ruim para Eduardo Campos. Para os demais candidatos, é irrelevante (sua única expectativa na eleição é aparecer).

Apelo ao STF em defesa da justiça

Do blog de Zé Dirceu:

Em carta, cerca de 300 signatários, reunindo intelectuais, artistas e lideranças políticas e dos movimentos sociais, manifestam preocupação com a conduta do presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa, à frente da execução penal dos réus da AP 470.

Riscos para a democratização da mídia

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Pressionado não apenas pela militância, como pelas ruas, que gritaram refrões e fizeram rimas contra os aspectos autoritários da nossa imprensa corporativa, o PT e até a presidente Dilma tem feito declarações em relação ao tema democratização da mídia.

Entretanto, o governo, para variar, não se comunica a contento, e dá margem a manipulações. Daí que estamos num momento extremamente perigoso, em que podemos avançar ou ficar piores do que já estamos.

As vaias a Dilma e os caninos brancos

Por Marcelo Zero, no blog de Paulo Moreira Leite:

Ao contrário de muitos, não me surpreendi com o comportamento selvagem da nossa elite branca no Itaquerão.

Os irreproduzíveis xingamentos da turma vip à presidenta da república em evento transmitido para o mundo todo envergonhariam qualquer pessoa minimamente civilizada de outro país.

Aécio é o novo nome da barbárie

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Por Juarez Guimarães, no site Carta Maior:

Foi Vivianne Forrester em seu belo livro "Horror econômico" quem nos ensinou, definitivamente, que a legitimação de um ato de barbárie é mais grave ainda do que o ato em si. O livro foi escrito sob este sentimento civilizatório de indignação quando leu a notícia, típica da era neoliberal, que as ações de uma tal empresa subiram de valor após ela ter iniciado um programa de demissão em massa de trabalhadores. Para um economista neoliberal, como é Aécio Neves, isto seria um promissor “choque de gestão”.