domingo, 13 de julho de 2014

Israel, EUA e a barbárie em Gaza

Por Noam Chomsky, no site Outras Palavras:

Às três da madrugada (horário de Gaza), de 9 de julho, em meio ao último exercício de selvageria de Israel, recebi um telefonema de um jovem jornalista palestino em Gaza. Ao fundo, podia ouvir o lamúrio de seu filho pequeno, entre sons de explosões de jatos, atirando sobre qualquer civil que se mova e sobre casas. Ele acabava de ver um amigo, num carro claramente identificado como “imprensa”, voar pelos ares. E ouvia gritos ao lado de sua casa, após uma explosão — mas não podia sair, ou seria um alvo provável.

São Paulo decidirá as eleições?

Por Mauricio Dias, na revista CartaCapital:

A corrida Presidencial começou e, como se esperava, os dois principais candidatos da oposição, o senador Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB), ex-governador de Pernambuco, botaram a presidenta Dilma Rousseff no alvo.

A direita é prisioneira do seu ódio

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Quando parte da torcida de convidados, socialites e gente em condições de pagar um bom dinheiro pelo ingresso - e todos tinham o direito de estar lá - xingaram grosseiramente a presidenta Dilma Rousseff, um impulso incontrolável fez Aécio se solidarizar com a estupidez, para depois voltar atrás, advertido pelos marqueteiros de que “pegava mal”.

Lei Pelé: o neoliberalismo no futebol

Por Emir Sader, no site Carta Maior:

Republico este artigo escrito há alguns anos e publicado originalmente na Carta Maior, porque o considero - infelizmente, 7 e mais vezes infelizmente – absolutamente atual. Espero não tenha que publicá-lo 7 vezes mais, não tenha que publicá-lo nunca mais.
Multiplicam-se as reclamações de que o dinheiro passou a mandar no futebol, que os clubes estão falidos, que os jogadores já não têm apego aos clubes, mudam às vezes durante o campeonato, passando para o rival, se contratam meninos ainda para jogar no exterior, uma parte deles fica abandonado, submetidos a todo tipo de irregularidade.

sábado, 12 de julho de 2014

O “volume morto” de Alckmin secou!

Por Altamiro Borges

O governador Geraldo Alckmin (PSDB), com o seu jeito de “picolé de chuchu” – segundo a certeira ironia de José Simão – continua se fazendo de "volume morto" diante da grave crise de abastecimento de água em São Paulo. Para ele, tudo está sob controle e não há motivos para preocupação. Mas não é isso que revela o relatório do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) divulgado nesta sexta-feira (11). Apenas nos últimos quinze dias, o órgão recebeu 178 relatos de torneiras vazias na Grande São Paulo, uma média diária de 11,8 reclamações. Apesar de a Sabesp jurar que não há desabastecimento, o Idec garante que milhares de famílias já padecem com a falta crônica de água em suas casas.

Abril está definhando. Veja respira!

Por Altamiro Borges

A Editora Abril, que publica a asquerosa revista Veja, está definhando. Nesta sexta-feira (11), o grupo herdado pelos três filhos de Roberto Civita confirmou que vai transferir dez dos seus títulos – Aventuras na História, Bons Fluidos, Manequim, Máxima, Minha Casa, Minha Novela, Recreio, Sou+Eu, Vida Simples e Viva Mais – para a Editora Caras. Segundo o comunicado oficial, os jornalistas destas redações migrarão aos poucos, até dezembro deste ano, para a nova empresa – mas há quem desconfie que muitos deles serão demitidos neste processo “gradativo”. 

Aécio ama os cartolas da CBF

Por Altamiro Borges

A goleada sofrida diante da Alemanha deflagrou um intenso debate sobre a crise do futebol brasileiro – corroído pela ação avarenta dos cartolas, desorganizado pela máfia da CBF e sugado pela “exclusividade” da Rede Globo, entre outras causas. A presidenta Dilma Rousseff defendeu a urgência de uma “renovação” do futebol; o ministro Aldo Rebelo propôs uma “intervenção indireta” na gestão dos esportes; e alguns cronistas esportivos, mais inflamados, pregaram a imediata prisão dos chefões dos clubes. Já Aécio Neves, o cambaleante presidenciável tucano, entrou em campo para jogar na retranca. Sua postura gerou uma ácida reação do jornalista Juca Kfouri, que não pode ser acusado de governista. Vale conferir:

sexta-feira, 11 de julho de 2014

O massacre israelense em Gaza

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

Mais de 100 palestinos teriam sido mortos e outros 700 feridos, pelo Exército israelense, na faixa de Gaza, por conta da ação “Limite Protetor'', na atual escalada de violência – que começou após o sequestro e morte de jovens israelenses e palestinos.

As Nações Unidas definiram a situação como “uma emergência humanitária crescente''. Ao mesmo tempo, o lançamento de foguetes dos militantes do Hamas feriram moradores de Israel, alguns em estado grave. A maior parte dos alvos têm sido civis, incluindo casas em áreas povoadas.

Copa vai desmascarar Aécio Neves

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Uma das perguntas “difíceis” que o candidato Aécio Neves terá que responder durante a campanha eleitoral, é a seguinte: afinal de contas, a organização da Copa do Mundo de 2014 é ou não é responsabilidade de Dilma Rousseff?

Segundo o candidato a presidente Aécio Neves, as obras da Copa só seriam responsabilidade da adversária petista se, como ele previu, o evento tivesse sido um fiasco no quesito organização. Ao ter sido um sucesso, o tucano agora diz que o mérito é “do povo”.

O verdadeiro programa da direita

Por Silvio Caccia Bava, no jornal Le Monde Diplomatique-Brasil:

É um exercício de juntar as partes e buscar compreender esse discurso, que agora se torna raivoso, de uma direita que está presente no espaço público e nos estádios de futebol e já disputa as eleições, com as armas que tem.

A volta do complexo de vira-latas

Por Rafael Gonçalves de Lima, de Pequim, no site Vermelho:

Nelson Rodrigues já tinha nos alertado sobre o complexo de vira-latas dos brasileiros. Excluindo-se a discriminação contra essa raça de cães tão malandra, resistente e esperta, assim como o povo brasileiro, parece que ele tinha certa razão.

Para o dramaturgo pernambucano, o “complexo de vira-lata” é uma atitude de inferioridade na qual muitos brasileiros se colocam voluntariamente. Foi o que vimos acontecer ontem (8) após a perda do Brasil para a Alemanha por 7x1.

A goleada e a ressaca brasileira

Por Mauro Santayana, em seu blog:

"Quem teme ser vencido tem a certeza da derrota."

No Day After da histórica goleada de sete a um, da Alemanha sobre a seleção brasileira, no Mineirão, a frase de Napoleão Bonaparte ajusta-se, sem dificuldade, à campanha do Brasil na Copa do Mundo de 2014.

Como a Copa afeta as eleições

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Muito se vai especular, na política, sobre os efeitos da paulada que o Brasil levou da Alemanha.

Os comentários mais apocalípticos partirão, ou já estão partindo, dos interessados numa brusca mudança no quadro existente hoje.

Sob essa ótica, a derrota vai levar os brasileiros a descontar em Dilma, em outubro, a raiva que os sufoca.

O processo da Globo apareceu!

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Com essa os Marinho e os Kamel não contavam.

Mal digeriram o “vexame” dos 7 x 1, que trataram editorialmente como uma vitória da teoria deles, dos vira-latas, de que o Brasil é mesmo uma merda, e agora podem ter uma indigestão.

O processo da Receita Federal, contendo todos os detalhes da sonegação da Globo nas Ilhas Virgens Britânicas, finalmente apareceu.

Reforma política e mídia democrática


A Copa e a goleada de sofismas

Por Gilson Caroni Filho

Após a derrota do Brasil, choveram análises na grande imprensa associando o fracasso da seleção a uma urgente necessidade de reorganizar o país (não apenas reformular as instâncias responsáveis pelas diversas práticas esportivas) em moldes "modernos". Leia-se: uma modernização radical feita pelo mercado, com claras associações ao modelo neoliberal que pretende ressurgir na candidatura Aécio Neves. Em conversa com amigos, sempre tentei explicar a falácia da proposta, apontando para o que, deliberadamente, ocultava. A todos respondi com um " a resposta está dentro de campo". Como vários não entenderam, volto a elencar os sofismas.

Aécio omite origem de seu patrimônio

Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual:

Ao entregar sua declarações de bens apresentada à Justiça Eleitoral para registro de candidatura à Presidência da República, o tucano Aécio Neves (MG) contraria a Lei 4737/1965 do Código Eleitoral brasileiro, que em seu artigo 94 é claro ao determinar que o requerimento de registro deve conter "declaração de bens, de que constem a origem e as mutações patrimoniais".

A Copa e o mistério argentino

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Falando com clareza: uma das provas definitivas de subdesenvolvimento mental consiste em torcer contra a Argentina na final de domingo.

Toda pessoa tem seu gosto e sua preferência. Os povos têm sua identidade, sua história e sua cultura, que uns podem admirar ou não.

Rede Globo e a reforma do futebol

Do blog de Zé Dirceu:

Felizmente, muita gente entrou no debate sobre a necessidade de renovação no futebol brasileiro. Nem tinha como ser diferente. A situação atual chegou a um ponto de não retorno. Ou se discutem essas mudanças, ou vamos jogar o sonho do hexa para nunca mais, deixar para trás uma de nossas marcas – a do país do futebol – e ficar remoendo derrotas. E administrando o prejuízo, este futebol e política de esportes, em geral, ultrapassados, clubes falidos e cartolas que se tornaram verdadeiros imperadores em seus postos.

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Aécio e Ronaldo, oportunistas da Copa!

Por Altamiro Borges

A goleada para a Alemanha e o fim do sonho do hexa no Brasil despertou os piores instintos nos oportunistas de plantão. De imediato, nas redes sociais, os mesmos que apostaram no fiasco da Copa – e foram derrotados no seu complexo de vira-latas – partiram para a vingança e debitaram a triste derrota da seleção na conta do governo. Sobraram xingamentos para Dilma! Entre estes oportunistas, porém, dois se destacaram: Aécio Neves, o cambaleante presidenciável do PSDB, e o ex-jogador Ronaldo, que fez fortuna com os preparativos do evento e depois virou cabo eleitoral do tucano. Ambos tentaram se aproveitar do clima de frustração dos torcedores para ensaiar um discurso político de “mudança”.