sexta-feira, 15 de agosto de 2014

O Datafolha e os rumos da eleição

Por Bepe Damasco, em seu blog:

A nova pesquisa do Datafolha sobre a corrida presidencial a ser divulgada provavelmente neste sábado deve ser vista com muita cautela. O açodamento do instituto de pesquisas dos Frias, que decidiu ir a campo em plena comoção pela morte de Eduardo Campos, revela uma mal disfarçada intenção de fazer do resultado mais um instrumento de pressão para que Marina Silva seja ungida candidata à Presidência na vaga do ex-governador de Pernambuco. Para mascarar esse objetivo, o Datafolha avisa que está testando um cenário também com o PSB sem candidatura própria. Me engana que eu gosto.

Sonegação da Globo está na web!

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

A trágica morte de Eduardo Campos fez passar despercebido o vazamento da íntegra do processo de sonegação da Rede Globo.

Os documentos chegaram simultaneamente a diversos blogs e sites no mundo inteiro, e estão disponíveis nos seguintes links:

Todos pela reforma política!

Por Vinícius dos Santos, na revista Teoria e Debate:

Entre os dias 1º e 7 de setembro, partidos como o PT, movimentos sociais, entidades representativas e outros setores organizados da sociedade farão, em todo o Brasil, um plebiscito popular por uma Constituinte exclusiva para a reforma política. Com valor apenas consultivo, o plebiscito contará com uma única pergunta: “Você é a favor da convocação de uma Assembleia Constituinte exclusiva para a reforma política?”

Marina pode atropelar os tucanos?

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Com o olhar compungido, Marina Silva surge numa sala apertada, para o primeiro pronunciamento depois da morte de Eduardo Campos. Não fala de temas eleitorais, oferece “apenas” conforto à família do candidato morto. Não tem pompa nem pose, não quer parecer uma “estadista”…

Assisto à cena na Redação. Uma colega, menos afeita aos temas da política, pergunta: “quando será que ela começa a campanha pra valer? Precisa esperar uns dias, né?”.

Lei da TV paga: uma pequena revolução

Por Felipe Bianchi, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Por mais que este tema raramente seja visto na televisão, acredite: ele está presente na programação diária da sua telinha. O debate e a regulação da TV por assinatura são fundamentais para garantir mais democracia e diversidade no que é oferecido ao consumidor – atualmente, mais de 52 milhões de brasileiros têm acesso ao serviço.

Novas ações subversivas dos EUA em Cuba

Do site Vermelho:

Fontes diplomáticas cubanas informaram que o país solicitou ao secretário geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, a publicação de documentos oficiais com denúncias sobre novas ações subversivas estadunidenses contra a ilha.

Lewandowski preside o STF. O que muda?

Por Altamiro Borges

O ministro Ricardo Lewandowski foi eleito nesta quarta-feira (13) para presidir o Supremo Tribunal Federal (STF) pelos próximos dois anos. Após a votação, que seguiu a tradição da casa que sempre elege o ministro com mais tempo de corte que nunca assumiu a presidência, Lewandowski afirmou que “irá honrar as tradições mais que seculares do STF e cumprir e fazer respeitar a consagrada liturgia”. É certo que o Supremo não tem “tradições” assim tão sadias – foi responsável, entre outros crimes, pela cassação do registro do Partido Comunista em 1947, pela deportação de Olga Benário para a Alemanha nazista e pelo reconhecimento do golpe militar de 1964.

O "aecioporto" e o incêndio em Cláudio

Por Altamiro Borges

O Portal G1, da poderosa Rede Globo, deu uma notinha minúscula, quase imperceptível, nesta quarta-feira: “Um incêndio foi registrado em um lote vago na noite de segunda-feira (11) e atingiu um galpão da Prefeitura de Cláudio, que fica ao lado. De acordo com o Corpo de Bombeiros, as chamas ficaram confinadas em um cômodo de aproximadamente 9 m² no segundo andar. As chamas destruíram a sala onde ficavam arquivos, computadores, materiais de escritório e tecidos. Apesar disso, ninguém ficou ferido”.

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Globo sabota Padilha em São Paulo

Por Altamiro Borges

A TV Globo nem disfarça mais a sua torcida pela reeleição de Geraldo Alckmin ao governo de São Paulo. Além de camuflar o caos que impera no Estado gerido pelo PSDB há quase duas décadas – falta de água em bairros da capital e da região metropolitana, aumento da violência urbana, superlotação e panes constantes no Metrô e CPTM, entre outras chagas –, a emissora decidiu sabotar explicitamente a campanha do petista Alexandre Padilha. Os seus telejornais foram orientados pelos chefões do império global a não divulgarem as atividades do candidato. A desculpa, bem tacanha, é de que o petista não superou o patamar estabelecido de 6% nas pesquisas de intenção de voto.

O jornalismo no divã do cinema

Jorge Furtado
Por Paulo Donizetti de Souza, na Revista do Brasil:

Em 1625, o dramaturgo inglês Ben Jonson escreveu a peça The Staple of News, sobre uma atividade que começava a nascer: o jornalismo impresso. O texto jamais havia sido traduzido para o português, até o cineasta gaúcho Jorge Furtado descobri-la e decidir montar a peça e levá-la ao cinema. Diretor de grandes títulos nacionais como Ilha das Flores, O Dia em que Dorival Encarou a Guarda, O Homem que Copiava, Meu Tio Matou um Cara e ­Saneamento Básico, Furtado lança neste agosto o documentário O Mercado de Notícias, inspirado na peça do autor contemporâneo de Shakespeare, para discutir a qualidade do jornalismo praticado no Brasil.

O fator Marina Silva nas eleições

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

E agora?

A morte de Eduardo Campos embaralha o quadro das eleições presidenciais.

Já se desenhara, uma vez mais, a polarização entre PT e PSDB, dadas as baixas intenções de voto de Campos.

A provável indicação de Marina para o lugar de Campos muda as coisas.

Desculpas israelenses são insuficientes

Por Mauro Santayana, em seu blog:

O Palácio do Planalto informou, ontem, em nota, que o Presidente eleito de Israel, Reuven Rivlin, telefonou para a Presidente Dilma Rousseff, e pediu desculpas pelas declarações de Yigal Palmor, porta-voz do Ministério de Relações Exteriores de Israel. Esse funcionário classificou, em entrevista ao Jornal “The Jersusalem Post”, o nosso país como um “anão diplomático”, após a retirada do embaixador brasileiro em Israel, para consultas, em consequência da “desproporcionalidade” da resposta militar israelense, em seus ataques contra a população palestina da Faixa de Gaza.

Campos e a abjeta pesquisa Datafolha

pataxocartoons.blogspot.com.br
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

O acidente que vitimou Eduardo Campos ocorreu por volta de dez horas. Sua morte foi, infelizmente, confirmada por volta do meio-dia.

Pouco depois, a alta direção do Datafolha, numa atitude abjeta e desprovida de qualquer valor moral e humano preparava, com esmero, as perguntas para registrar uma pesquisa, às pressas, para ver com quem ficaria o espólio eleitoral do morto, para ser colocada nas ruas amanhã.

Nome de Marina não é tão certo assim!

Por Renato Rovai, em seu blog:

Quem conhece um pouco mais do estilo Marina Silva sabe que ela não admitirá que se trate de qualquer coisa que não seja a dor da perda de Eduardo Campos nos próximos dias. A tendência é que a ex-senadora participe das despedidas de Campos e se recolha. O tempo de Marina não será o tempo da política tradicional.

Leda Paulani fala sobre gestão em SP

Campos decidiu ser candidato em 2012

Foto: Breno Laprovitera/ ALEPE
Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Perdeu a política brasileira, já tão pobre. A morte de Eduardo Henrique Accioly Campos, aos 49 anos, é uma tragédia não apenas para a família, os amigos e os seus eleitores, mas também para o país. Meu sempre cordial amigo Eduardo era a melhor expressão das nossas novas lideranças políticas, tão raras neste Brasil do século 21. Descobri isso quando fiz com ele duas longas entrevistas, em 2010 e 2012, as primeiras de repercussão nacional, quando ainda era um líder regional.

Tragédia roubou uma liderança promissora

Foto: ARQUIVO CENTRAL ALEPE
Por Renato Rabelo, em seu blog:

Uma tragédia roubou da nação uma liderança renovadora e promissora. Compartilhamos do espanto e da dor que o Brasil sente pela morte do presidente do Partido Socialista Brasileiro (PSB) e candidato a presidente da República, Eduardo Campos. Expressamos aos companheiros do PSB nosso apoio e condolências. Enviamos à sua esposa Renata e a seus filhos, à sua mãe Ana Arraes, nossos sentimentos e o abraço afetuoso dos comunistas nesta hora difícil. Condolências extensivas aos familiares das demais vítimas dessa tragédia.

Marina será mesmo a herdeira de Campos?

pigimprensagolpista.blogspot.com.br
Da revista CartaCapital:

Após a morte de Eduardo Campos, candidato do PSB à Presidência da República, a ex-senadora Marina Silva, vice em sua chapa, é apontada como sucessora natural do pernambucano. A entrada de Marina no cenário eleitoral, que causa apreensão nas campanhas de Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB), é, no entanto, ainda incerta.

O imponderável assombra a imprensa

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

A morte trágica do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos interrompe o processo político iniciado com a série de entrevistas de candidatos à Presidência da República no Jornal Nacional da TV Globo. Campos foi surpreendido pela tragédia quando ainda estava celebrando o que considerava um bom desempenho diante da bancada que conta com a maior audiência entre os telejornais. Alguns analistas já ponderavam que esse seria o ponto zero de sua candidatura, empacada em torno de 8% nas pesquisas de intenção de voto.

Os conservadores preferem Marina Silva

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

A falta de cerimonia exibida por tantos colunistas conservadores para emplacar Marina Silva de qualquer maneira como candidata presidencial do PSB, menos de 24 horas depois da morte de Eduardo Campos, é um sintoma de vários elementos da campanha de 2014.

O maior é o receio de que Aécio Neves já tenha chegado a seu limite eleitoral – muito longe daquilo que seria necessário para dar a seus aliados esperanças reais de vencer o pleito – e é preciso encontrar um atalho para tentar derrotar Dilma. Desse ponto de vista, a oportunidade-Marina veio a calhar.