terça-feira, 9 de setembro de 2014

Veja não ressuscita Aécio. Coitado!

Por Altamiro Borges

A pesquisa MDA/CNT divulgada nesta terça-feira (9) bagunçou todas as apostas eleitorais. Alguns achavam que o “furacão” Marina Silva poderia vencer a disputa já no primeiro turno. Erraram. Os jornalistas mais honestos, como Ricardo Kotscho, fizeram autocrítica desta leitura precipitada. Outros colunistas, com intimas ligações com o tucanato, torceram para que Dilma desabasse. Também se deram mal. Mas o dado mais cruel da pesquisa é sobre o desempenho de Aécio Neves. A mídia tucana apostou que a “delação premiada e premeditada” de um ex-diretor da Petrobras, obrada pela revista Veja, poderia ressuscitar o presidenciável do PSDB. A pesquisa, porém, mostra que o cambaleante, de fato, virou pó!

Aécio, o censor: cadê o antidoping?

Por Antônio Mello, em seu blog:

Processo de Aécio contra 'tuiteiros' é pura incompetência, desprezo à liberdade de expressão e até possível vendetta!

O candidato à Presidência Aécio Neves (PSDB) acionou o Twitter na Justiça de São Paulo para descobrir dados cadastrais e registro eletrônico de 66 usuários da rede social apontados como supostos integrantes de uma "rede virtual de disseminação de mentiras e ofensas". Na ação, o tucano sugere que os usuários seriam pagos para compartilhar ataques e usariam robôs para publicar conteúdo negativo sobre ele.

O Brasil que você não vê na TV privada

Por Luana Bonone, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Enquanto a televisão comercial brasileira escolhe concentrar a cobertura eleitoral na agenda de candidatos e nos resultados de pesquisas de intenção de votos, há TVs públicas e estatais, dentro e fora do Brasil, realizando debates que dão conta de maneira muito mais interessante da realidade e dos possíveis rumos. Então por que a TV pública não tem audiência no Brasil?

Por que voto em Dilma Rousseff

Por João Brant, em seu Facebook:

Eu teria muitos motivos para não votar em Dilma: seu governo é mais conservador do que eu gostaria, houve poucas tentativas articuladas para mudar a cultura política do país e sua interlocução com a sociedade é muito limitada. No meu tema histórico de atuação, a comunicação, permaneceu tudo como dantes, sem nenhum esforço real para incidir sobre um sistema de mídia concentrado e conservador. Na cultura, houve retrocessos notáveis em relação ao governo Lula.

Tuiteiros homenageiam o censor Aécio

Política externa: As escolhas de Marina

Por Mauro Santayana, em seu blog:

A política, assim como o futebol, é uma caixinha de surpresas.
 
Lembrando isso, recomenda-se avaliar com atenção as que, parece, pode estar nos reservando a agora candidata do PSB à Presidência da República.
 
Marina Silva precisa tomar cuidado para não querer ser “mais realistas que o rei” com relação ao “mercado”. Uma entidade etérea, inefável, incongruente e contraditória, alçada, pela incompetência estratégica dos últimos governos, e vontade de parcela da mídia convenientemente azeitada para fazê-lo, a invisível fiador, diríamos quase um condutor, do processo político brasileiro.
 

A "Maria Antonieta" de Marina

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Devemos a Luís Nassif uma boa análise das ideias econômicas de Eduardo Gianetti, principal assessor econômico de Marina Silva.

Cabe fazer uma análise da visão política por trás do pensamento econômico, também. As ideias de Giannetti são aristocráticas e antiquadas, traduzindo uma visão de mundo própria de Maria Antonieta, a Rainha da França que no século XVIII recomendou ao povo faminto que procurasse brioches - já que lhe faltava pão - e acabou perdendo a cabeça na guilhotina.

Programa de Marina aposta no rentismo

Por André Biancarelli, no site Brasil Debate:

Divulgado na sexta-feira dia 29/08, o programa de governo da candidatura Marina Silva tem suscitado muitas polêmicas. E conforme é examinado com mais cuidado, um farto material gerador de dúvidas e preocupações se revela.

No capítulo econômico, a predominância das ideias liberais já era esperada, mas as considerações sobre as relações financeiras são nada menos do que surpreendentes. Radicalismo, neste caso, não parece um adjetivo exagerado.

A manobra para ressuscitar Aécio

Por Adalberto Monteiro, no site da Fundação Mauricio Grabois:

Na boca da urna, a delação do ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, corrupto assumido, além de “premiada” indica ser “premeditada”. Quando exatamente a campanha de Dilma cresce, a revista Veja, mais uma vez, detona munição suja. Aécio a isto se agarra igual o afogado a um bote. Apoiado nessa armação, tenta se levantar do chão. Marina se esquiva de fininho, endossa esse golpe da grande mídia contra Dilma, e faz uma defesa tímida da memória de Eduardo.

O racionamento de água é inegável em SP

Por Miguel Martins, na revista CartaCapital:

Há cerca de um mês, a dona de casa Gilcélia Matos toma seu banho diário antes das 6 da tarde. Seu marido não tem a mesma sorte: chega do serviço à meia-noite e é obrigado a esquentar a água deixada por sua esposa em um balde de plástico. Assim que o sol começa a se pôr no bairro de Parque Santa Rita, zona leste de São Paulo, a pressão da água das torneiras diminui consideravelmente. Ao contrário da maioria de seus vizinhos, Gilcélia não possui caixa d’água em casa, o que a impede de armazenar o recurso para os horários críticos.

O que diz a nova pesquisa presidencial

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

A pesquisa CNT/NDA que acaba de sair é o marco zero da nova e decisiva fase da corrida presidencial.

Eram três, e agora são dois. Ou duas, na verdade: Dilma e Marina.

Aécio já está num claro segundo plano, com tendência de baixa ainda maior dada a polarização que se estabeleceu entre as duas candidatas que estão à sua frente.

Aécio detesta a liberdade de expressão

Do blog de Zé Dirceu:

O candidato da coligação PSDB-DEM ao Planalto, senador Aécio Neves (PSDB-MG), num acesso de má interpretação do conceito de liberdade de expressão, processou 66 twitteirros sob a acusação de que formaram uma rede orquestrada para difamá-lo. O tucano acusou os processados de serem “robôs” e/ou de serem integrantes de uma rede remunerada para veicular conteúdos ilícitos na internet

Marina e o golpe da "nova política"

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Não existe nada mais arrogante e falso do que a tal “nova política” de Marina Silva.

Arrogante porque pressupõe superioridade moral por parte de quem promete mudar as coisas.

Subentende-se que, no governo Marina, não haverá corrupção. Como não? Ela é do PSB, um partido tão ou mais corrupto como qualquer outro. O PSB é coligado ao PPS, uma legenda com os mesmos problemas morais enfrentados por qualquer outra.

CNT: O empate entre Dilma e Marina

Por Renato Rovai, em seu blog:

A CNT/MDA acaba de divulgar mais uma pesquisa de intenção de voto para as eleições presidenciais. Dilma e Marina cresceram em relação à pesquisa anterior, do dia 27 de agosto. Dilma passou de 34,2% para 38,1%. E Marina de 28,2% para 33,5%. O tucano Aécio Neves, o processador de tuiteiros, continua na operação nanicão. Foi de 16% das intenções de voto para 14,7%.

A entrevista-bomba do mentor de Marina

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

A entrevista de Eduardo Gianetti - o economista de Marina Silva - ao jornal Valor Econômico (clique aqui) é literalmente uma bomba. Gianetti - que é um filósofo - avançou radicalmente além das chinelas e, em nome de Marina Silva, apresentou um conjunto de propostas econômicas desconjuntadas e imprudentes.

Samuel Pinheiro: EUA apostam em Marina

Por Darío Pignotti, no site Carta Maior:

“Os estrategistas dos Estados Unidos seguramente estão de acordo com as diretrizes da política externa defendida pela candidata Marina Silva. Se ela for eleita, será a vitória de um modelo diplomático similar ao que tivemos nos anos 90”, declarou à Carta Maior o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, ex-secretário-geral do Itamaraty no governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

Mobilizar o povo contra o golpismo

Editorial do site Vermelho:

Com o objetivo de alertar e mobilizar o povo brasileiro em defesa do pré-sal e da Petrobras, sob ataque da mídia conservadora e dos candidatos Aécio Neves (PSDB) e Marina Silva (PSB), organizações sindicais como a Federação Única dos Petroleiros (FUP), a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), a União Geral dos Trabalhadores (UGT) e outras entidades do movimento popular convocaram para a próxima segunda-feira (15), no Rio de Janeiro, uma manifestação que contará com a presença de lideranças políticas, destacadamente o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Mídia boicota pesquisa favorável a Dilma

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Pouco antes das 11 horas de 9 de setembro de 2014 o site da Confederação Nacional dos Transportes (CNT) divulgou a “121ª rodada da pesquisa CNT/MDA”. Segundo essa pesquisa, Dilma e Marina voltam a ficar empatadas em segundo turno.

Na 120ª rodada da pesquisa, divulgada em 27 de agosto, Marina tinha 43,7% e Dilma, 37,8%. Pela margem de erro de 2,2 pontos das pesquisas CNT/MDA, na pior hipótese para Marina ela teria 41,5% e Dilma, 40%. Ou seja, a pessebista vencia a petista fora da margem de erro.

Marina Silva é uma alma em liquidação

Por Gustavo Castañon, no blog Viomundo:

Há um sentimento de mudança no ar. 12 anos de governo do PT desgastaram o partido na opinião pública. É natural. As contradições inevitáveis do exercício do poder, a relação com um congresso fisiológico, os interesses contrariados, os acordos inerentes à democracia, os escândalos. É mesmo surpreendente que chegue ao cabo desse período ainda como o partido de um quarto dos brasileiros e tendo o voto de metade deles.

Dilma e a capa do ‘Correio Braziliense’

Por Venício A. de Lima, no Observatório da Imprensa:

A foto abaixo (11,8 x 19,6 cm, na edição original) está na primeira página da edição de segunda-feira (8/9) do Correio Braziliense (ver aqui). É de autoria do fotógrafo Daniel Ferreira, que trabalha para o Correio e para a D.A. Press, ambos do grupo dos Diários Associados.

Estando na capa, por óbvio, trata-se de uma escolha e é de responsabilidade dos editores do jornal.