sábado, 13 de setembro de 2014

A polarização e a derrocada tucana

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Emir Sader, na Rede Brasil Atual:

Tal qual nos outros países com governos pós-neoliberais, também no Brasil a oposição se situa sempre à direita do governo. Na Bolívia, no Equador, na Argentina, na Venezuela, no Uruguai e aqui também, a polarização se dá entre os governos e forças de direita. A ultraesquerda foi incapaz de construir força política, permanecendo no plano das denúncias. O forte apoio popular que as políticas sociais promovem nesses países dificultam a articulação da oposição de direita e levam a ultraesquerda a um isolamento.

Momento decisivo da batalha eleitoral

Editorial do site Vermelho:

A campanha eleitoral chega ao seu momento decisivo. As próximas três semanas serão repletas de embates definidores da posição majoritária de mais de 140 milhões de brasileiros, que irão às urnas escolher presidente da República, governadores, senadores, deputados federais e estaduais.

O antijornalismo da dinastia Sarney

Por Renata Mielli, no blog Janela sobre a palavra:

A grande mídia brasileira está cada vez mais despudorada na sua cruzada para derrotar as forças políticas que assumiram o governo do país desde 2003. Ficção e jornalismo flertam cada vez mais, ao ponto de ser difícil distinguir um do outro. Seja no papel, no rádio, televisão e até na internet, os grupos econômicos que dominam a comunicação no Brasil estão empenhados em derrubar o governo federal e também garantir seus interesses locais. Em alguns lugares, ainda há um cuidado mínimo no tratamento das informações, pelo menos uma tentativa de dar uma roupagem mais crível ao que é veiculado. Mas em outros, como no Maranhão....

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Governo banca R$ 6,2 milhões para o iFHC

Por Altamiro Borges

Saiu nesta sexta-feira (12) na coluna da jornalista Mônica Bergamo, na Folha:

“O Instituto Fernando Henrique Cardoso foi autorizado pelo Ministério da Cultura a captar, via lei de incentivo fiscal, cerca de R$ 6,2 milhões para dar continuidade ao processo de descrição, preservação e informatização de seu acervo... Fotos, vídeos, textos e objetos da vida de FHC e de familiares como o avô dele, Joaquim Ignácio Cardoso, e o pai, Leônidas Cardoso, serão digitalizados. E programas educativos, como o ‘Diálogos com um Presidente’, em que FHC conversa com alunos de escolas do ensino médio e de faculdades, também estão incluídos no pacote”. 


Os “milicos de pijama” estão gagás?

Por Altamiro Borges

Na sexta-feira passada (5), o exótico Clube Militar – entidade que reúne os oficiais aposentados que apoiaram o golpe de 1964 e que até hoje têm saudades da ditadura – divulgou um artigo enfático em apoio a Marina Silva. O texto, intitulado “Um fio de esperança” e assinado pelo general da reserva Clóvis Bandeira, dizia que a ex-senadora “incorporou o desejo vago de mudanças que levou o povo às ruas em junho” e que ela seria a única capaz de “interromper a malfadada corruptocracia instalada no poder pelo lulopetismo”. Já nesta quarta-feira, a velha instituição voltou a se manifestar, desta vez para apoiar a cambaleante candidatura de Aécio Neves. O que houve? Racha interno ou velhice?

Santa Casa recua no “Fora Dilma”

Por Altamiro Borges

Segundo Leonel Rocha, no site da revista Época, a Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte (MG) “decidiu publicar no site da instituição e em anúncios na mídia um pedido de retratação à presidente Dilma Rousseff porque os resultados de exames realizados pela entidade eram entregues aos pacientes com a frase ‘Fora Dilma’”. O recuo, porém, não explica a origem desta iniciativa absurda, que fere a legislação eleitoral. Ele decorre da imediata e barulhenta reação das redes sociais e também pode ser explicado, conforme insinua o repórter, pela “dívida tributária de R$ 200 milhões” da instituição. “A dívida da Santa Casa foi renegociada há pouco mais de um mês pelo governo federal e recebeu aval da presidente”.

Alckmin, Aloysio e as bicadas tucanas!

Por Altamiro Borges

O Estadão, que evita ao máximo incomodar os tucanos, publicou uma curiosa notinha nesta quinta-feira (11): “Nos programas eleitorais na TV, Alckmin tem acusado Skaf de omitir seus aliados, como os ex-prefeitos Paulo Maluf (PP) e Gilberto Kassab (PSD) e o ex-governador Luiz Antonio Fleury (PMDB). Segundo a campanha, Fleury foi o governador responsável pela falência do Estado. Em entrevista concedida nessa quarta-feira, 10, ao ‘Estado’, o candidato a vice na chapa presidencial de Aécio Neves (PSDB), Aloysio Nunes, criticou a postura de Alckmin e disse que ele deveria ‘colocar o burro na sombra’. Aloysio foi vice na gestão de Fleury. ‘Acho que mostrar as companhias não ofende ninguém’, afirmou o governador”.

Marina e o 'discurso do medo'

Por Vinícius Mansur, no blog Escrevinhador:

O discurso do medo vive no noticiário econômico que garante, desde 2003, que o país vai quebrar todo ano. Em 2014, não é diferente. E ele é eloquentemente repetido pelos principais candidatos de oposição. A Bolsa de Valores também o pronuncia a sua maneira: sobe quando a Dilma cai nas pesquisas e cai quando a Dilma sobe.

Emprego vira manchete negativa

Por Altamiro Borges

Conforme já comprovou o “Manchetômetro”, a pesquisa da Universidade Estadual do Rio de Janeiro feita com base nas manchetes dos três principais jornais do país e nos destaques do JN da TV Globo, a mídia tucana não dá trégua para a presidenta Dilma. No campo da política, para cada notícia positiva ela publica 25 negativas. Na cobertura da economia, o placar é ainda mais espantoso: 400 negativas contra 10 positivas. Isto explica como ela tratou, de forma desonesta e matreira, os dados divulgados nesta quinta-feira (11) sobre a geração de empregos em agosto: foram criados 101.425 postos de trabalho no mês passado. Mesmo assim, a mídia privada criticou o importante avanço.

Ibope confirma a irrelevância da mídia

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Deu tudo ao contrário do que imaginava o "pool" formado por "Veja & Associados", na perfeita definição de Alberto Dines para a velha mídia que, no último final de semana, disparou o que seria uma "bala de prata" contra a candidatura de Dilma Rousseff, com a divulgação da "denúncia premiada", feita por um réu preso, envolvendo políticos e partidos da base aliada do governo num "propinoduto", que teria sido montado na administração da Petrobras. Até agora, no entanto, não apareceu nenhuma prova.

A mídia a reboque dos marqueteiros

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

A imprensa brasileira é frágil: seu ponto mais vulnerável é o fascínio que muitos jornalistas sentem pelo poder, aquela sensação de potência produzida pela proximidade com o brilho dos salões oficiais. Essa fragilidade se agrava nas temporadas de reprodução dos votos, quando os detentores do poder político precisam se expor ao escrutínio público – e usam a imprensa para conduzir suas mensagens.

Dilma é a candidata do progressismo

Por Nicolas Chernavsky

Quando Marina Silva diz que a polarização PT x PSDB deve acabar, existe um discurso implícito que, se trazido à luz, pode ajudar a esclarecer inúmeros aspectos da atual eleição presidencial no Brasil. Qual é este discurso implícito?

Existe uma identificação na sociedade brasileira relativamente forte do PT com "esquerda" e do PSDB com "direita". Assim, o discurso de Marina também se refere indiretamente a acabar com a polarização do eixo esquerda-direita. E qual seria o objetivo deste discurso? Justamente colocar Marina como a superação desta polarização, e colocá-la como a representante do polo "dos melhores", em um novo eixo que não é o eixo esquerda-direita. Que eixo é esse que Marina se colocaria como estando no polo "dos melhores?

Queixas da oposição e o manchetômetro

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Na medida em que Dilma recupera os pontos perdidos após o acidente que matou Eduardo Campos e abriu caminho para Marina Silva, a oposição começa a dizer-se preocupada com a agressividade da campanha eleitoral do PT.

Empresários reclamam - em depoimentos anônimos - contra o tom da campanha.
“Ai, que medo!,” escreve uma colunista, hoje.

Dilma e a comunicação democrática

Do site do FNDC:

Durante o encontro com a presidenta Dilma Rousseff na tarde desta terça-feira (9/9), por ocasião do evento Diálogos Conectados, a coordenadora-geral do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), Rosane Bertotti, e a secretária-geral, Renata Mielli, entregaram à presidenta a Carta Compromisso por uma Comunicação Democrática. O evento foi realizado pela campanha Banda Larga é um Direito Seu, no Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (SEESP).

Posse de Lewandowski: um dia especial

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Na última quarta-feira (10), enquanto o Brasil desperto (pero no tanto) se concentrava na troca de sopapos da campanha eleitoral, a “nata” da República se reunia para festejar a posse do ministro Ricardo Lewandowski na Presidência do Supremo Tribunal Federal.

“Alívio” e “Alegria” foram palavras que se ouviu amiúde nos vários salões do STF, que, além do plenário, tiveram que ser lotados para dar conta da expressiva quantidade de pessoas que acorreu ao evento.

A “desconstrução” de Marina Silva

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Marina Silva tem se queixado dos ataques que sofre do PT e do PSDB. É um trabalho de “desconstrução”, reclamou.

Na verdade, ela sabe que é do jogo. Saiu na chuva é para se queimar, na definição genial do saudoso Vicente Matheus.

Por que o Oriente Médio está em chamas

Por Ignacio Ramonet, no site Outras Palavras:

Com Síria, Iraque e os confrontos entre Israel e os palestinos na Faixa de Gaza, há agora três guerras abertas ocorrendo simultaneamente no Oriente Médio. A estas hostilidades militares, é preciso acrescentar as as tensões com o Irã, envolvendo seu programa de energia nuclear, e as rivalidades diplomáticas entre diversas potências regionais, como Arábia Saudita e Egito. Tudo confirma: a região é o “barril de pólvora” do planeta e a “ante-sala da confusão” no mundo.

O celular engole a tevê

Por André Barrocal, na revista CartaCapital:

Dizem que agosto é o mês do desgosto. Para a Rede Globo, foi. No dia 22, a principal emissora de tevê aberta do País amargou um vexame. O Jornal Nacional e suas novelas tiveram a pior audiência da história em São Paulo. Duas semanas antes, a RBS, sua maior afiliada e retransmissora para gaúchos e catarinenses, anunciara demissões em massa, sinal de que os negócios não vão bem. O presidente do grupo, Eduardo Sirotsky Melzer, alegou “transformações radicais e a velocidade impressionante pelas quais a indústria da comunicação tem passado”, em uma carta dirigida aos funcionários.

O partido da Neca Setubal

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

A D. Maria Alice Setúbal tem o direito de doar para quem ela quiser o seu dinheiro de herdeira do Itaú.

Desde que respeite, claro, o limite legal de 10% do que teve de rendimentos no ano anterior, o que eleva sua renda anual para pelo menos R$ 20 milhões em 2013, ou R$ 1,67 milhão por mês, sobre os quais, tenho certeza, D. Neca deve ter recolhido os impostos devidos, ao contrário de sua empresa, que deve R$ 18,7 bilhões ao Fisco, sem as multas e correções aplicáveis.

O censor Aécio é rechaçado

Por Marcelo Carota, na Rede Brasil Atual:

No último domingo (07), nada menos que 66 comunicadores independentes começaram o dia com uma surpresa nada agradável: foram notificados pelos administradores do Twitter sobre um mandado de citação e intimação liminar derivado de ação por calúnia movida contra eles pelo senador Aécio Neves (PSDB/MG). Para o candidato tucano a presidente, as críticas coletivas a sua pessoa são fruto de “robôs”, como são chamados perfis falsos criados nas redes sociais para disseminar conteúdo contratado, ou militantes pagos por partidos de esquerda para desconstruir sua imagem pública, e dos quais sua campanha tentou, sem sucesso, coletar IP (Protocolo de Internet, na sigla em inglês, dado que pode localizar geograficamente usuários da rede) e dados cadastrais.