Por Altamiro Borges
“Em quarenta anos de jornalismo nunca vi liberdade de imprensa. Ela só é possível para os donos de jornal”. Esta conclusão categórica é de um dos ícones da imprensa brasileira, Cláudio Abramo (1923-1987) – que foi diretor de redação da Folha e conhecia bem como funcionam os jornalões no país. A ausência de liberdade nas redações foi confirmada nesta semana pelo jornalista Xico Sá, num caso que desmente a propaganda da Folha de que só tem o “rabo preso” com o leitor. O colunista foi censurado num artigo de críticas à manipulação da imprensa na cobertura das eleições e de apoio à presidenta Dilma. Indignado, ele pediu demissão e desabafou na sua conta no Twitter.
“Em quarenta anos de jornalismo nunca vi liberdade de imprensa. Ela só é possível para os donos de jornal”. Esta conclusão categórica é de um dos ícones da imprensa brasileira, Cláudio Abramo (1923-1987) – que foi diretor de redação da Folha e conhecia bem como funcionam os jornalões no país. A ausência de liberdade nas redações foi confirmada nesta semana pelo jornalista Xico Sá, num caso que desmente a propaganda da Folha de que só tem o “rabo preso” com o leitor. O colunista foi censurado num artigo de críticas à manipulação da imprensa na cobertura das eleições e de apoio à presidenta Dilma. Indignado, ele pediu demissão e desabafou na sua conta no Twitter.