Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
Aécio Neves começou a debater ontem (14) com Dilma Rousseff na tevê Bandeirantes ostentando um sorriso irônico que evidenciava que ele acreditava que a adversária seria presa fácil. Ledo e Ivo engano. Dilma não apenas não foi presa como tampouco foi fácil.
No primeiro e segundo blocos do programa, o sorrisinho continuava brotando logo abaixo dos olhinhos tucanos. Mas foi no terceiro bloco, quando Aécio tocou no tema corrupção, que a adversária arrancou o sorriso de seu rosto ao citar escândalos que o envolvem.
Dilma citou os casos dos dois únicos aeroportos construídos em Minas Gerais durante o governo do tucano, ambos construídos ao lado de propriedades de sua família; citou o caso das rádios da família Neves que receberam dinheiro de seu governo; chegou a perguntá-lo sobre “violência contra a mulher” – alô, Juca Kfouri.
Aécio se descontrolou. Naquele momento, alguns expectadores podem ter ficado com a impressão de que ele agrediria a adversária fisicamente. Não aconteceu, mas a reação do tucano foi absolutamente desastrosa: insultou a mulher que tinha diante de si.
“Leviana”, vociferou.
A partir dali, o sorrisinho desapareceu para nunca mais voltar. Enquanto isso, Dilma foi se soltando. Rebateu, um a um, cada ataque e, dentro do tempo estipulado, a cada resposta a um ataque, fez outro.
Dilma cresceu muito, do último debate para este. Esteve segura, gaguejou muito pouco, de forma quase imperceptível. Mas o mais importante foi a entonação da voz e a linguagem corporal. Mostrou segurança e, em alguns momentos, até indignação.
Aécio por certo saiu surpreso da Bandeirantes. Não esperava encontrar uma adversária tão perigosa, que o fez tremer quando falou das rádios e da violência contra mulher. Provavelmente, com medo de que ela desse mais detalhes.
A partir daquele momento, o tucano parou de falar em corrupção. Afinal, Dilma poderia dar mais detalhes das acusações que fez. Poderia dizer que naquele mesmo dia saíra matéria na Folha de SP sobre as rádios, e poderia perguntar o que ele tinha a dizer sobre o relato do jornalista Juca Kfouri, que o acusou de agredir uma namorada.
Porém, Aécio não perde por esperar. Haverá mais debates e por certo o Brasil terá oportunidade de saber mais sobre alguém que, pertencendo a um partido cheio de casos de corrupção e que sofre tantas acusações nesse quesito, ainda tem a cara-de-pau de acusar alguém.
Dilma venceu? A meu ver, sim. Mas, claro, ninguém pode dizer que o consenso majoritário não vá ser o de que o embate ficou empatado. Mas é literalmente impossível dizer que ela perdeu. E, diante das lendas que criaram, empate equivale a vitória.
No primeiro e segundo blocos do programa, o sorrisinho continuava brotando logo abaixo dos olhinhos tucanos. Mas foi no terceiro bloco, quando Aécio tocou no tema corrupção, que a adversária arrancou o sorriso de seu rosto ao citar escândalos que o envolvem.
Dilma citou os casos dos dois únicos aeroportos construídos em Minas Gerais durante o governo do tucano, ambos construídos ao lado de propriedades de sua família; citou o caso das rádios da família Neves que receberam dinheiro de seu governo; chegou a perguntá-lo sobre “violência contra a mulher” – alô, Juca Kfouri.
Aécio se descontrolou. Naquele momento, alguns expectadores podem ter ficado com a impressão de que ele agrediria a adversária fisicamente. Não aconteceu, mas a reação do tucano foi absolutamente desastrosa: insultou a mulher que tinha diante de si.
“Leviana”, vociferou.
A partir dali, o sorrisinho desapareceu para nunca mais voltar. Enquanto isso, Dilma foi se soltando. Rebateu, um a um, cada ataque e, dentro do tempo estipulado, a cada resposta a um ataque, fez outro.
Dilma cresceu muito, do último debate para este. Esteve segura, gaguejou muito pouco, de forma quase imperceptível. Mas o mais importante foi a entonação da voz e a linguagem corporal. Mostrou segurança e, em alguns momentos, até indignação.
Aécio por certo saiu surpreso da Bandeirantes. Não esperava encontrar uma adversária tão perigosa, que o fez tremer quando falou das rádios e da violência contra mulher. Provavelmente, com medo de que ela desse mais detalhes.
A partir daquele momento, o tucano parou de falar em corrupção. Afinal, Dilma poderia dar mais detalhes das acusações que fez. Poderia dizer que naquele mesmo dia saíra matéria na Folha de SP sobre as rádios, e poderia perguntar o que ele tinha a dizer sobre o relato do jornalista Juca Kfouri, que o acusou de agredir uma namorada.
Porém, Aécio não perde por esperar. Haverá mais debates e por certo o Brasil terá oportunidade de saber mais sobre alguém que, pertencendo a um partido cheio de casos de corrupção e que sofre tantas acusações nesse quesito, ainda tem a cara-de-pau de acusar alguém.
Dilma venceu? A meu ver, sim. Mas, claro, ninguém pode dizer que o consenso majoritário não vá ser o de que o embate ficou empatado. Mas é literalmente impossível dizer que ela perdeu. E, diante das lendas que criaram, empate equivale a vitória.
2 comentários:
Claro que venceu,só que a tucanalha
não dará o braço a torcer.Mas dia
26,domingo 26 vem aí.Dilma reeleita
para mais quatro anos,esperando Lu-
la em 2018.
Os programas da Dilma na TV, deveriam apresentar para o público, os livros sobre a corrupção tucana que a mídia não mostra como:A PRIVATARIA TUCANA do Amauri Ribeiro Junior, O PRINCIPE DA PRIVATARIA do Palmério Dória, OPERAÇÃO BANQUEIRO do Rubens Valente etc... discorrendo rapidamente sobre o assunto da corrupção sore esses livros não divulgados pela grande mídia, para impactar sobre esse tema que os tucanos tanto temem!...
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