domingo, 4 de janeiro de 2015

Sicários da Globo atiram em Berzoini

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

Eduardo Cunha, que Câmara Cascudo identificaria em Pedro Malasartes, já se curvou aos pés da Globo e alvejou Berzoini.

Rapidamente, Aloysio 300 mil pulou à frente e destilou mais violência.

O seria de Aloysio 300 mil se a Fel-lha não tivesse assassinado Romeu Tuma para elege-lo Senador?

Merval adora falar mal de Dilma

ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br
Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

Merval Pereira tem a tarefa de falar mal do governo. De qualquer governo trabalhista, presumo.

Faz isso com a regularidade de um gotejamento em sua longuíssima coluna n’O Globo, na CBN e na Globonews.

No diário conservador carioca, a extensão dos escritos de Merval é inversamente proporcional à lógica do conteúdo.

Faltou água na posse de Alckmin

Por Altamiro Borges

Bem diferente do tratamento negativo dado à posse de Dilma Rousseff, a mídia tucana registrou com euforia a solenidade que garantiu o quarto mandato ao governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP). Não houve contagem do número de presentes em frente ao Palácio dos Bandeirantes – até porque não havia ninguém –, nem detalhes estilísticos sobre os trajes do grão-tucano, nem cara de nojo dos “calunistas” da TV Globo. Tudo foi uma beleza. A Folha destacou nesta sexta-feira (2): “Em posse, Alckmin ensaia discurso para 2018 contra o PT”. O Estadão aplaudiu: “Alckmin cita Covas e diz que SP não vai virar as costas para o Brasil”. Nenhuma palavra sobre a gravíssima falta de água ou sobre o caos na segurança pública.

sábado, 3 de janeiro de 2015

Estadão descarta Aécio, o “selvagem”

Por Altamiro Borges

A mídia tucana, concentrada em São Paulo, já começa a descartar Aécio Neves, o cambaleante mineiro. Na semana passada, “Veja” deu nota zero para o senador, o pior no ranking da revista. Nesta quinta-feira (1), o Estadão publicou artigo venenoso contra o presidenciável derrotado. Assinado por Isadora Peron, o texto é demolidor. Afirma que Aécio Neves tenta se consolidar com a imagem de líder da “oposição selvagem”, mas terá de enfrentar “adversários fortes” para se viabilizar como candidato do PSDB em 2018. O jornalão da oligarquia paulista, que no passado já disparou o petardo “pó pará, Aécio”, numa insinuação tóxica, não esconde a sua simpatia pelo governador Geraldo Alckmin. Vale conferir trechos do artigo:

Berzoini assume a regulação da mídia

Por Altamiro Borges

Ao tomar posse nesta sexta-feira (2), o novo ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, foi bastante enfático na defesa da democratização da mídia. Após receber o cargo do ex-ministro Paulo Bernardo, ele afirmou que dará início de imediato ao processo de discussão sobre o tema, que todos os setores interessados serão ouvidos e que ainda não há prazos definidos para apresentação de uma proposta. “É importante abrirmos um debate fraterno, transparente, para que a população brasileira e suas representações empresariais, sindicais, sociais possam discutir com profundidade e democracia o que significam as comunicações no Brasil, especialmente as que são objeto de concessão pública”, afirmou.

Pimentel fará uma “devassa” em MG?

Por Altamiro Borges

Após 12 anos de desgovernos do PSDB, o petista Fernando Pimentel foi empossado como governador de Minas Gerais nesta quinta-feira (1). Em seu pronunciamento, ele anunciou que apresentará em breve um “balanço geral” das gestões tucanas no Estado. "Não se trata de mera auditoria das contas públicas. É algo muito maior e mais importante. É uma explicitação do ponto de onde estamos partindo”. O discurso foi encarado por setores da mídia como ameaça de uma “devassa” no reinado tucano. O cambaleante Aécio Neves, duplamente derrotado na eleição de outubro – na corrida presidencial e em seu próprio Estado – deve ter tremido diante do anúncio. É algo bem pior do que o risco de um bafômetro!

Alegria e apreensão na posse de Dilma



Por Altamiro Borges

Alegria pela vitória nas urnas e apreensão diante das turbulências dos próximos quatro anos. Estes dois sentimentos estiveram presentes na posse de Dilma Rousseff nesta quinta-feira (1) – seja entre os militantes que ocuparam o gramado da Esplanada dos Ministérios, entre os convidados para a solenidade oficial no segundo andar do Palácio do Planalto ou na festa realizada do Itamaraty. Segundo o comando da Polícia Militar, cerca de 40 mil pessoas participaram das atividades na tarde de intenso calor em Brasília. Alguns veículos da imprensa jogaram as estimativas para baixo – falaram em 10 mil participantes –, numa cobertura “jornalística” nitidamente negativista, baseada em futricas e intrigas. Mas a festa foi bonita e deve ter irritado o cambaleante Aécio Neves, os mais hidrófobos da oposição demotucana e da mídia golpista e os fascistas que rosnam pelo impeachment da presidenta e pela volta dos militares ao poder.

O império e a legitimação da tortura

latuffcartoons.wordpress.com
Por Atilio Boron, no site português O Diário:

A publicação do Relatório do Comité de Inteligência do Senado dos Estados Unidos dado a conhecer há dias descreve de forma minuciosa as diferentes “técnicas de interrogatório” utilizadas pela CIA para extrair informação relevante na luta contra o terrorismo. O que foi tornado público é apenas um resumo, de umas 500 páginas, de um estudo que contém umas 6.700 e cuja primeira e rápida leitura produz uma sensação de horror, indignação e repugnância como poucas vezes experimentou quem escreve estas linhas. [1] 

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Jornalismo futriqueiro na posse de Dilma

Por Claudio Luís de Souza, no blog Viomundo:

1 e 2 de janeiro ficarão marcados em nosso calendário como os Dias Nacionais de Velório e Enterro do Jornalismo Político na TV e no Papel.

A cobertura da posse de Dilma na Globo News, em tese a CNN brasileira (sorry, mas deveria ser, né), chegou a me provocar náuseas literais.

A posse segundo os colunistas da mídia

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

O médium Merval Pereira intuiu, há poucos dias, que Dilma chorou. Freud baixou em Merval e comunicou que se tratava de depressão.

Dilma, de fato, tinha todos os motivos para chorar. O maior deles é que ela acabou de se reeleger presidente da República, com 54 milhões de votos.

À depressão de Dilma opõe-se o entusiasmo frenético que tomou conta de Aécio Neves depois de perder o Brasil e Minas.

A democracia começa na Grécia

Por Nuno Ramos de Almeida, no site Outras Palavras:

Talvez 2015 - um ano que promete tudo, menos pasmaceira - tenha começado antecipadamente nesta quarta-feira, 29/12. Fracassou uma manobra do primeiro-ministro grego, Antonis Samaras, para assegurar seu próprio mandato até 2016. Como resultado, haverá eleições parlamentares antecipadas em 25/1. Segundo as pesquisas, a Syriza — Frente de Esquerda Radical - é favorita para formar novo governo. Seu principal líder, Alexis Tsipras, declarou, minutos depois: “uma página foi virada. Em pouco tempo, as políticas de ‘austeridade’ impostas ao país farão parte do passado”. São, em dose mais radical, o mesmo que Joaquim Levy, o ministro da Fazenda escolhido por Dilma Roussef, quer impor ao Brasil, também a partir de 2015…

A pá de cal na carreira de Aécio

Ilustração: Marcio Baraldi
Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

A carreira política de Aécio Neves - ou ao menos suas pretensões de voltar a se candidatar à presidência da República - terminará nos próximos dias.

Sua declaração recente, apresentando o governador de São Paulo Geraldo Alckmin como o próximo candidato do PSDB, foi mais que um gesto de elegância: respondeu a uma avaliação realista do que o espera pela frente.

Dilma mandou recados nas entrelinhas

Foto: José Cruz/Agência Brasil
Por Hylda Cavalcanti, na Rede Brasil Atual:

Durante os 43 minutos do seu pronunciamento na cerimônia de posse, no Congresso Nacional, Dilma Rousseff proferiu um discurso tido como genérico, mas que, para muitos políticos presentes, mandou vários recados nas entrelinhas. Mesmo sem mencionar nomes, a presidenta fez referências implícitas à militância do PT, aos aliados do ex-governador pernambucano Eduardo Campos (filiados ao PSB), aos que apoiaram a ex-ministra Marina Silva e à oposição que hoje bate forte no governo. Além disso, citou o Congresso e os manifestantes que foram às ruas pedir mudanças no país.

A posse e a cobertura reciclada


Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Os principais jornais do país capricham na cobertura da cerimônia de posse da presidente da República, Dilma Rousseff, em seu segundo mandato. A reinauguração do governo petista mereceu nas edições de sexta-feira (2/1) um pouco mais de volume e densidade noticiosa do que a primeira posse de Dilma, em janeiro de 2011.

Um resumo da posse de Dilma

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Por Maíra Streit, na revista Fórum:

O primeiro dia do ano foi marcado pela posse da presidenta reeleita Dilma Rousseff. De acordo com informações da Polícia Militar do Distrito Federal, cerca de 40 mil pessoas compareceram ao evento na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. O número representa 10 mil participantes a mais do que na primeira posse da petista, em 2011.

Os desafios do segundo mandato de Dilma

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Por Antônio Lassance, no site Carta Maior:

"Uma pessoa nunca se banha duas vezes no mesmo rio. Da segunda vez, já não será a mesma pessoa, nem o mesmo rio" (Heráclito de Éfeso).

A presidenta que tomou posse para o segundo mandato já não é mais a mesma pessoa e não está mais no mesmo Brasil de quatro anos atrás.

Discurso de Dilma inspira confiança

Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Reproduzo, porque é histórico, o discurso de Dilma Rousseff em sua posse, no Congresso.

Afirmação e reafirmação dos compromissos assumidos não apenas durante a campanha, mas por toda a vida de uma mulher a quem os mais agudos críticos não podem negar coragem, valor e honradez pessoais e coerência.

Uma vida, como disse ela, de quem tem “um coração valente que não tem medo da luta”.

O juramento da presidenta Dilma

Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
Editorial do site Vermelho:

Com a solenidade própria da organização do Poder Nacional de um país democrático e em ambiente de alegria e entusiasmo popular correspondente ao sentimento de mais uma vitória conquistada na longa caminhada pela edificação de uma nação soberana, progressista e apanágio da justiça social, a presidenta Dilma Rousseff foi empossada na Presidência da República para mais um mandato de quatro anos.

quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Encruzilhada petista e o triplo desafio

Por Breno Altman, em seu blog:

Os partidos políticos, na tradição conservadora brasileira, dificilmente passam de máquinas ou legendas eleitorais, cuja vinculação com o Estado é ditada pela relação de troca, entre apoio parlamentar aos governantes que elege e condições de reprodução, tanto políticas quanto materiais, para as próprias agremiações e seus chefes.

Eduardo Galeano e o direito ao delírio