Por Altamiro Borges
O oligárquico "Estadão" sempre teve alvos políticos bem definidos. No passado, o jornal participou ativamente das campanhas golpistas contra Getúlio Vargas e João Goulart. Na fase mais recente, ele concentrou as suas energias contra Lula e Dilma, numa cruzada histérica para desgastar o chamado "lulopetismo". O prefeito da capital paulista, Fernando Haddad, também é motivo de editoriais quase diários, que beiram a insanidade. Já o ex-ministro José Dirceu, apesar de ser condenado no midiático julgamento do "mensalão", nunca deixou as páginas do diário. O ódio ao líder petista, encarado como estrategista da vitória de Lula em 2002, é doentio. Nesta terça-feira (22), o decadente jornal voltou a atacá-lo, numa matéria carregada de intrigas - intitulada "Dirceu retoma articulação política para tentar recuperar poderes dentro do PT".